PROPOSTA COLEGIADO MUDANÇA DE MANEJO DE PRAÇAS
Este texto se baseia na proposta apresentada pelo CADES-PI em conjunto com pessoas da comunidade de Pinheiros, somando outras cinco propostas apresentadas no Participe +.
517, 518 (proposta coletiva), 520 (proposta coletiva), 1385 – (proposta CADES-PI) e 1507
Projeto-piloto em cinco praças no território da subprefeitura de Pinheiros, visando a mudança de manejo em praças públicas
2- Praça João Ernesto Faggin
3- Praça Comendador Manuel de Melo Pimenta (Rainha da Paz)
4- Praça Éder Sader
5- Praça André Pucca
Responsável
A proposta apresenta elevada maturidade técnica e aderência às diretrizes de manejo sustentável e recuperação ambiental em áreas verdes urbanas. O projeto-piloto contempla cinco praças com diagnósticos específicos e detalhados, que incluem controle de erosão, cobertura vegetal, substituição de espécies invasoras por nativas, compostagem, retenção de água pluvial e capacitação de equipes. A abordagem é compatível com soluções baseadas na natureza (SbN), infraestrutura verde e princípios agroecológicos. Além disso, o envolvimento da comunidade, por meio do CADES-PI e coletivos locais, fortalece a viabilidade técnica por promover corresponsabilidade na implantação e manutenção.
O projeto, por ser piloto e dividido em cinco praças, pode ser escalonado e executado em etapas, facilitando a alocação orçamentária e o controle de custos. A proposta apresenta baixo custo de infraestrutura pesada e foco em soluções naturais, o que reduz significativamente o investimento necessário. Recomenda-se a utilização de contratos vigentes de manutenção e apoio técnico de parceiros institucionais para viabilização de etapas específicas, como a produção de mudas, compostagem e fornecimento de material vegetal triturado (poda da Enel, por exemplo).
Iniciar projeto piloto de mudança de manejo em cinco praças do território, com foco em práticas sustentáveis e redução da manutenção intensiva, incluindo seleção das áreas, diagnóstico ambiental, definição de diretrizes técnicas e implementação inicial das novas metodologias, com início em maio de 2026 e conclusão até setembro de 2026.
Projeto considerado viável, com forte potencial de replicabilidade, impacto positivo ambiental e social, e integração com políticas públicas de sustentabilidade urbana. Recomendável sua execução como modelo de boas práticas de manejo ecológico em áreas verdes públicas.
Recomendável formalização de parcerias com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, ENEL, universidades e coletivos locais.
O projeto poderá ser monitorado para fins de avaliação de impacto ambiental, educacional e social, servindo de referência para outras subprefeituras.
Sugere-se incluir a proposta no escopo do Programa Municipal de Agricultura Urbana e do Plano de Resiliência Climática.