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Despolicializar a comunicação sobre violência contra a mulher.

Soninha Francine Soninha Francine  •  15/02/2021  •    Nenhum comentário

Código da proposta: 2

Em vez de enfatizar a atuação POLICIAL no combate à violência contra as mulheres, indicar os caminhos de atendimento na Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos.

É muito difícil uma mulher procurar ajuda quando é vítima de violência - por vergonha, sentimento de culpa e TAMBÉM por não querer ver o companheiro atrás das grades; só quer que as agressões parem! Insistir apenas na orientação para a mulher procurar a polícia é um erro. Não se trata só do temor (justificado!) de ser mal atendida em um Distrito Policial  , mas também do desconforto de lidar com o ambiente da delegacia e, como mencionei, do fato de não querer ver o marido, o ex, o pai dos filhos etc sendo tratado como um... criminoso. Acreditem, é complexo.O que fazer então? Comunicar insistentemente que a mulher pode e precisa procurar ajuda, que pode ser apoio e orientação da Assistencia Social e da Secretaria de Direitos Humanos.Aliás, insistimos que violência não é só a agressão física; que se deve tomar uma atitude diante de violência psicológica, moral etc. Imagine se uma mulher vai querer procurar uma delegacia para fazer B.O. contra o companheiro porque ele a ofendeu.. Mas ela pode concordar que precisa tomar providências e procurar um CDCM, CRM, Casa da Mulher Brasileira. Em suma: mulheres precisam ser conscientizadas e sensibilizadas para reconhecerem quando são vítimas de violência, e encorajadas a PROCURAR ATENDIMENTO especializado. Isso talvez até ajude a amadurecer a busca pela via policial/judicial com mais confiança, se for esse o caso.  


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