Descrição
A Equipe Multiprofissional da Atenção Básica – EMAB no município de São Paulo, refere-se à junção das equipes NASF-AB, com os demais profissionais contratados pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS) e pela administração direta das seguintes categorias: Assistente Social, Educador Físico, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Terapeuta Ocupacional e Psicólogo. As especialidades médicas indicadas para compor a EMAB são: ginecologia, pediatria e psiquiatria. Os profissionais da EMAB devem ampliar sua atuação para além das equipes de estratégia da família, desenvolvendo suas atividades nas UBS, com um trabalho integrado com as equipes de saúde, independente do modelo (ESF, Tradicional ou Mista)
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20 a 40% a carga horária na dimensão técnico-pedagógica (em consequência, 80-60% em atividades assistenciais) - considerando a organização do processo de trabalho, reunião de articulação intersetorial, atividades administrativas, além de reuniões de equipe ESF/eAP, reuniões de rede, técnica etc.
Qual a racionalidade técnico-clínica para se chegar nestas proporções? Que dados embasam estes números?
Seria importante considerar no máximo 70% da carga horária para atividades clínico-assistenciais mesmo para profissionais que fazem apenas 01 UBS, visto que temos participações importantes em reuniões de rede intersetoriais, CAPS, CER, URSI, entre outros serviços, atividades de educação permanente e matriciamentos, além das reuniões de equipe semanais, comissões internas e reuniões gerais da UBS.
Essa percentagem foge da completamente da realidade. O conceito de ergonomia deveria ser considerado. Há que se respeitar os limites e capacidades humanas das pessoas que trabalham. Não é possível cuidar de casos tão complexos na quantidade proposta. Certamente haverá adoecimento dos profissionais. Vale lembrar que cada afastamento sobrecarrega os demais profissionais.