Descrição
A Equipe Multiprofissional da Atenção Básica – EMAB no município de São Paulo, refere-se à junção das equipes NASF-AB, com os demais profissionais contratados pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS) e pela administração direta das seguintes categorias: Assistente Social, Educador Físico, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Terapeuta Ocupacional e Psicólogo. As especialidades médicas indicadas para compor a EMAB são: ginecologia, pediatria e psiquiatria. Os profissionais da EMAB devem ampliar sua atuação para além das equipes de estratégia da família, desenvolvendo suas atividades nas UBS, com um trabalho integrado com as equipes de saúde, independente do modelo (ESF, Tradicional ou Mista)
Informações adicionais
A consulta pública se destina a todos os trabalhadores e gestores da rede, bem como para a sociedade civil poder ler e contribuir com o documento. Mesmo se tratando de um documento técnico, será disponibilizado publicamente e a população poderá se beneficiar das informações contidas, no sentido de conhecer a rede de serviços e protocolos.
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ja pensou uma equipe se deslocar para 3 ubs diferentes na semana? A equipe fica literalmente apagando fogo. Compromete qualitativamente e quantitativamente as ações específicas e compartilhadas oferecidas, assim como: consultas, matriciamentos, reuniões, pts, ampis, atividades coletivas, NPV, vistas domiciliares, relatórios. A Equipe fica sobrecarregada, muitas vezes adoecida, não conseguindo dar conta da demanda (devido ficar 1 ou 2 dias da semana em cada UBS), dificultando ainda mais o acesso para a população que vai precisar aguardar um tempo maior para atendimento. Sem falar que muitas vezes falta espaço físico para essa Equipe se alocar, ou mesmo fazer grupos e consultas. Tem também a parte burocrática, o administrativo, cumprir prazos de relatórios, renovação de dieta enteral, prazo para encaminhar para reabilitação, responder e-mails, fóruns, cursos... etc. Por tudo isso fica inviável a EMAB atender 2 ou 3 UBS na Semana.
Ao invés de quantificar por UBS, sugiro quantificar por quantidade populacional e perfil socioeconômico, levando em consideração população sus dependente. Outro ponto importante é verificar a possibilidade de adequação do fornecimento de vagas de agendamento de primeira vez com as EMAPs via SIGA com possibilidade de visualização dessas vagas apenas às unidades referenciadas.
Onde se lê EMAP, lê-se EMAB.
O suporte a 3 UBS como mencionado no documento, é inapropriado para um atendimento resolutivo. Realizo este suporte em SP e vejo o aumento gigantescos nas filas de espera nas unidades, prejudicando a população do território a assistência qualificada.
Sugestão: referenciar por número de equipe e não de serviços. São Paulo tem UBS com até 10 equipes de ESF.
"A equipe deve ser referência para até 7 equipes e considerar a configuração das UBS de cada território, ou seja, regiões com unidades pequenas e território que favoreça a circulação ou não. Há de se considerar contextos em que o nº de equipes é o parâmetro e outros contextos a quantidade de serviços, sempre com a ponderação do deslocamento territorial.
Há de se prever também transporte para deslocamento da equipe multi nos territórios e assim, otimizar as possibilidades de ação."