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Atualização - Linha de cuidado à pessoa com sobrepeso e obesidade da rede de atenção à saúde (RAS) do munícipio de São Paulo

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atualizado em 28 Fev 2023
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5.1 Saúde Nutricional O estado nutricional representa o grau das necessidades fisiológicas por nutrientes, para manutenção das funções adequadas do organismo. As alterações do estado nutricional favorecem para aumento da morbimortalidade. As alterações do estado nutricional (subnutrição e obesidade) são relacionadas com sérios agravos para a saúde em todas as idades. A subnutrição implica uma série de complicações graves, incluindo tendência à infecção, deficiência de cicatrização de feridas, falência respiratória, insuficiência cardíaca, diminuição da síntese de proteínas a nível hepático com produção de metabólitos anormais, diminuição da filtração glomerular e da produção de suco gástrico. Por outro lado, o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para um variado número de agravos à saúde, sendo os mais frequentes as isquemias do coração, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, diabetes mellitus tipo 2, colelitíase, osteoartrite (especialmente de joelhos), neoplasia maligna de mama pós-menopausa e de endométrio, esofagite de refluxo, hérnia de hiato e problemas psicológicos. Perante o cenário apontado é importante o monitoramento e avaliação do estado nutricional como forma de prevenir à má nutrição e os agravos à saúde. Para determinar o estado nutricional e auxiliar na prevenção e tratamento da obesidade são utilizados diversos métodos para fazer a avaliação da composição corporal. A antropometria destaca-se por ser um método rápido e simples, de baixo custo que pode ser aplicada em todas as faixas etárias, e é capaz de identificar a gordura corporal e determinar se o indivíduo apresenta estado nutricional adequado ou não. Dentre os diversos indicadores, recomendados pela OMS, que possibilitam tal avaliação, os mais apropriados são índice de massa corporal (IMC), a circunferência da cintura (CC) e a relação cintura-quadril (RCQ). Estes são complementares uma vez que permitem avaliar o estado nutricional e a localização da adiposidade corporal. O IMC é amplamente utilizado na prática clínica, por ter como vantagens usar medidas de fácil obtenção e padronização como o peso e a altura, possuir alta correlação com a massa corporal e indicadores de composição corporal e não necessitar de comparação com curvas de referência, quando utilizado em adultos e idosos. Também possui capacidade de predição de riscos de morbimortalidade, especialmente em seus limites extremos. Entendendo que alimentação e nutrição se constituem como fatores determinantes e condicionantes para o excesso de peso de um indivíduo, as ações de promoção e prevenção para entender e orientar o adequado comportamento alimentar, têm papel fundamental na Atenção Básica.

Comentários (1)


Fora do período de participação
  • Marina Binda
    Marina Binda  •  Autor  •  02/03/2023 - 16:26

    A classificação por compleição física também é um bom indicador, pois obtém uma faixa de peso ideal que pode ser mais palpável.

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