Embora o diagnóstico tenha feito um levantamento de planos e projetos colocalizados, carece análise urbana da motivação. A exemplo, a proposta levada ao Conpresp pela Repep (item 3.3) trata-se de uma proposta de ampliação e regulamentação da área envoltória do núcleo tombado da Freguesia do Ó. Não há qualquer menção ao que do ponto de vista urbano estava em debate. Em síntese, o núcleo tombado da freguesia do Ó é um marco espacial da cidade que está em risco frente à exploração predatória que constrói uma espécie de paredão que tem levado ao comprometimento da visibilidade e ambiência do bem tombado. A proposta elaborada pela Repep teve como base as diferentes propostas de intervenção urbana, construída de forma participativa na região e que articula o desenvolvimento local com base na história e valores urbanos.
A Freguesia do Ó é um patrimônio tombado limítrofe à área do PIU ACT, e contempla uma condição de mirante (belvedere natural), a partir do qual se descortina uma vista única na compreensão da história urbana da cidade de São Paulo.
Nos últimos anos tem crescido a verticalização no bairro da Freguesia do Ó, em particular nas áreas próximas ao Largo da Matriz. Essa verticalização intensificada tem causado prejuízos a qualidade ambiental e de vida do bairro, com aumento do trânsito de veículos, de poluição, de barulho e com a redução das áreas verdes. Ao mesmo tempo, essa verticalização afeta a qualidade da paisagem urbana pois tem dificultado a vista da Matriz para a cidade e dos bairros ao sul da Marginal Tietê em direção à Igreja e ao Largo da Matriz que ocupa um outeiro. Essa vista é uma importante referência histórica e espacial da cidade. Neste sentido, o crescimento da verticalização acarreta um risco para a proteção do patrimônio cultural e da memória da Freguesia do Ó.
As transformações observadas resultam em severos impactos negativos sobre a população residente e o ambiente urbano da Vila Jaguara: i- Segurança e Ambiente Urbano: A expansão da desordem territorial, marcada por novas ocupações, depósitos de lixo e apropriação de áreas públicas, intensifica a percepção de abandono e eleva os índices de criminalidade; ii- Saúde Pública: A população local está exposta a riscos sanitários diretos, seja por doenças de veiculação hídrica decorrentes das enchentes, seja pela proliferação de vetores associada ao descarte irregular de resíduos; iii- Mobilidade e Poluição: A saturação do sistema viário, agravada pelo tráfego de carga gerado por atividades irregulares, eleva o tempo de deslocamento, os níveis de poluição sonora e atmosférica, e a degradação da malha viária; iv- Qualidade de Vida e Patrimônio: A degradação geral da paisagem urbana, somada aos problemas de segurança e saneamento, resulta na perda de qualidade de vida e na depreciação imobiliária.
Conselho de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) - Parte 2: Sobrecarga essa que é alimentada, ano após ano, com o incremento habitacional que o território e suas regiões vizinhas vem observando oriundo da crescente presença imobiliária. E que, em um território heterogêneo e fragmentado por inúmeras barreiras, torna ainda mais difícil a locomoção de seus cidadãos, sobretudo no sentido interbairros. Locomoção esta que, continua a depender, sobremaneira, da região central de São Paulo, haja visto que o próprio território, embora tenha muita potencialidade, não consegue desenvolver centralidades pujantes e plurais.
Conselho de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) - Parte 1: Uma condicionante que há décadas perdura em São Paulo é a necessidade constante e cada vez mais crescente de deslocamentos diários das franjas da cidade até suas áreas centrais. Realidade presente no território deste PIU, a mobilidade continua sendo um desafio enfrentado cotidianamente por aqueles que residem nos distritos a norte do Rio Tietê e aqueles que vem da região Oeste até a região central da cidade. Mesmo que seja uma porção do município contemplada por uma significativa rede de transporte público coletivo como corredores de ônibus, linhas de trem existentes e outras planejadas, bem como de metrô, é uma região que convive com este transporte público sobrecarregado e cenas de trânsito caótico diário dos que tentam, através do automóvel, ter uma alternativa mais viável de transporte na cidade.
A região da Freguesia do Ó, inserida no perímetro do PIU-ACT, vem passando por intenso adensamento e verticalização, comprometendo a visibilidade do outeiro e da Igreja Matriz Nossa Senhora do Ó — patrimônio histórico tombado. Recentemente, em 28/07, foi realizada uma atividade na Casa de Cultura local que, embora divulgada como espaço de debate, não teve caráter de audiência pública oficial. O evento, promovido por um mandato parlamentar e baseado em um projeto ainda não submetido ao CONPRESP, esvaziou a participação popular e careceu de legitimidade e transparência. Esse tipo de condução enfraquece o controle social sobre transformações urbanas que impactam diretamente o patrimônio e a identidade do território.
O transporte pelos rios Tiete e o Rio Pinheiros ,atravéss de Telefericos, é uma alternativa além de contribuir com os cofres públicos, no que se refere a iluminação de toda a extenção das marginais, O projeto Tieteferico www.facebook.com\Tieteferico, é um ganho para toda a cidade.
Breve contribuição: Vila Jaguara no PIU Arco Tietê.
Manifesto a minha preocupação com a falta de inclusão adequada da Vila Jaguara no projeto do PIU Arco Tietê. Ele destaca problemas sérios no bairro que exigem atenção:
- Superlotação e recursos insuficientes nas UBS locais (UBS Vila Jaguara e UBS/AMA Vila Piaui)
- Congestionamento intenso nas ruas do distrito (já acontece no distrito)
- Aumento na sensação de insegurança (49BPM atende diversos bairros, sendo insuficiente para alta demanda)
- Falhas no saneamento básico e na distribuição de energia (já constantes com as fortes chuvas)
A Vila Jaguara enfrenta hoje gargalos estruturais e urbanos que merecem atenção urgente!
A solicitação principal é que o plano seja revisto e ampliado para incorporar as necessidades da Vila Jaguara (adicionado somente o Parque Anhanguera) de forma efetiva, garantindo a participação da comunidade e evitando a intensificação de desigualdades urbanas.
Outro local que necessita de requalificação é o terminal rodoviário do tietê, por mais que o equipamento esteja sob concessão da socicam, o local ainda necessita de investimentos na parte externa, as marquises da avenida cruzeiro do sul tem grande potencial de serem convertidos em saguões com serviços e apoio aos turistas. Isso resolveria muitos problemas de segurança e serviria como proteção aos que esperam na área externa.
As transformações urbanas, no sentido de melhorias e bem está do cidadão e visão do bem comum, é essencial e eficaz. Porem pelo outro lado especulação imobiliária é construir mais pedras em vez de arborização drenagens. Afeta não só a mim mas a todos e ao meio ambiente...
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Embora o diagnóstico tenha feito um levantamento de planos e projetos colocalizados, carece análise urbana da motivação. A exemplo, a proposta levada ao Conpresp pela Repep (item 3.3) trata-se de uma proposta de ampliação e regulamentação da área envoltória do núcleo tombado da Freguesia do Ó. Não há qualquer menção ao que do ponto de vista urbano estava em debate. Em síntese, o núcleo tombado da freguesia do Ó é um marco espacial da cidade que está em risco frente à exploração predatória que constrói uma espécie de paredão que tem levado ao comprometimento da visibilidade e ambiência do bem tombado. A proposta elaborada pela Repep teve como base as diferentes propostas de intervenção urbana, construída de forma participativa na região e que articula o desenvolvimento local com base na história e valores urbanos.
A Freguesia do Ó é um patrimônio tombado limítrofe à área do PIU ACT, e contempla uma condição de mirante (belvedere natural), a partir do qual se descortina uma vista única na compreensão da história urbana da cidade de São Paulo.
Nos últimos anos tem crescido a verticalização no bairro da Freguesia do Ó, em particular nas áreas próximas ao Largo da Matriz. Essa verticalização intensificada tem causado prejuízos a qualidade ambiental e de vida do bairro, com aumento do trânsito de veículos, de poluição, de barulho e com a redução das áreas verdes. Ao mesmo tempo, essa verticalização afeta a qualidade da paisagem urbana pois tem dificultado a vista da Matriz para a cidade e dos bairros ao sul da Marginal Tietê em direção à Igreja e ao Largo da Matriz que ocupa um outeiro. Essa vista é uma importante referência histórica e espacial da cidade. Neste sentido, o crescimento da verticalização acarreta um risco para a proteção do patrimônio cultural e da memória da Freguesia do Ó.
As transformações observadas resultam em severos impactos negativos sobre a população residente e o ambiente urbano da Vila Jaguara: i- Segurança e Ambiente Urbano: A expansão da desordem territorial, marcada por novas ocupações, depósitos de lixo e apropriação de áreas públicas, intensifica a percepção de abandono e eleva os índices de criminalidade; ii- Saúde Pública: A população local está exposta a riscos sanitários diretos, seja por doenças de veiculação hídrica decorrentes das enchentes, seja pela proliferação de vetores associada ao descarte irregular de resíduos; iii- Mobilidade e Poluição: A saturação do sistema viário, agravada pelo tráfego de carga gerado por atividades irregulares, eleva o tempo de deslocamento, os níveis de poluição sonora e atmosférica, e a degradação da malha viária; iv- Qualidade de Vida e Patrimônio: A degradação geral da paisagem urbana, somada aos problemas de segurança e saneamento, resulta na perda de qualidade de vida e na depreciação imobiliária.
Conselho de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) - Parte 2: Sobrecarga essa que é alimentada, ano após ano, com o incremento habitacional que o território e suas regiões vizinhas vem observando oriundo da crescente presença imobiliária. E que, em um território heterogêneo e fragmentado por inúmeras barreiras, torna ainda mais difícil a locomoção de seus cidadãos, sobretudo no sentido interbairros. Locomoção esta que, continua a depender, sobremaneira, da região central de São Paulo, haja visto que o próprio território, embora tenha muita potencialidade, não consegue desenvolver centralidades pujantes e plurais.
Conselho de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) - Parte 1: Uma condicionante que há décadas perdura em São Paulo é a necessidade constante e cada vez mais crescente de deslocamentos diários das franjas da cidade até suas áreas centrais. Realidade presente no território deste PIU, a mobilidade continua sendo um desafio enfrentado cotidianamente por aqueles que residem nos distritos a norte do Rio Tietê e aqueles que vem da região Oeste até a região central da cidade. Mesmo que seja uma porção do município contemplada por uma significativa rede de transporte público coletivo como corredores de ônibus, linhas de trem existentes e outras planejadas, bem como de metrô, é uma região que convive com este transporte público sobrecarregado e cenas de trânsito caótico diário dos que tentam, através do automóvel, ter uma alternativa mais viável de transporte na cidade.
A região da Freguesia do Ó, inserida no perímetro do PIU-ACT, vem passando por intenso adensamento e verticalização, comprometendo a visibilidade do outeiro e da Igreja Matriz Nossa Senhora do Ó — patrimônio histórico tombado. Recentemente, em 28/07, foi realizada uma atividade na Casa de Cultura local que, embora divulgada como espaço de debate, não teve caráter de audiência pública oficial. O evento, promovido por um mandato parlamentar e baseado em um projeto ainda não submetido ao CONPRESP, esvaziou a participação popular e careceu de legitimidade e transparência. Esse tipo de condução enfraquece o controle social sobre transformações urbanas que impactam diretamente o patrimônio e a identidade do território.
O transporte pelos rios Tiete e o Rio Pinheiros ,atravéss de Telefericos, é uma alternativa além de contribuir com os cofres públicos, no que se refere a iluminação de toda a extenção das marginais, O projeto Tieteferico www.facebook.com\Tieteferico, é um ganho para toda a cidade.
Breve contribuição: Vila Jaguara no PIU Arco Tietê.
Manifesto a minha preocupação com a falta de inclusão adequada da Vila Jaguara no projeto do PIU Arco Tietê. Ele destaca problemas sérios no bairro que exigem atenção:
- Superlotação e recursos insuficientes nas UBS locais (UBS Vila Jaguara e UBS/AMA Vila Piaui)
- Congestionamento intenso nas ruas do distrito (já acontece no distrito)
- Aumento na sensação de insegurança (49BPM atende diversos bairros, sendo insuficiente para alta demanda)
- Falhas no saneamento básico e na distribuição de energia (já constantes com as fortes chuvas)
A Vila Jaguara enfrenta hoje gargalos estruturais e urbanos que merecem atenção urgente!
A solicitação principal é que o plano seja revisto e ampliado para incorporar as necessidades da Vila Jaguara (adicionado somente o Parque Anhanguera) de forma efetiva, garantindo a participação da comunidade e evitando a intensificação de desigualdades urbanas.
A reforma da Praça Mashiach Now. Mais requalificações desse tipo precisam acontecer no bairro.
Ótimo exemplo de espaço que visa melhorar a qualidade urbana da região!
Outro local que necessita de requalificação é o terminal rodoviário do tietê, por mais que o equipamento esteja sob concessão da socicam, o local ainda necessita de investimentos na parte externa, as marquises da avenida cruzeiro do sul tem grande potencial de serem convertidos em saguões com serviços e apoio aos turistas. Isso resolveria muitos problemas de segurança e serviria como proteção aos que esperam na área externa.
www.facebook.com \Tieteferico. um ganho para toda a cidade.
Sugiro a implantação do Projeto Tieteferico . Um ganho para toda a cidade.
As transformações urbanas, no sentido de melhorias e bem está do cidadão e visão do bem comum, é essencial e eficaz. Porem pelo outro lado especulação imobiliária é construir mais pedras em vez de arborização drenagens. Afeta não só a mim mas a todos e ao meio ambiente...