Processo de consulta pública
Código da proposta: 2959
Subsidiar a regularização de reformas e construções de pequenas moradias que adotem tecnologias ecológicas e procedimentos construtivos sustentáveis, com consequente elevação da arrecadação de impostos devido a uma taxa maior de formalidade.
A preocupação com o bem-estar da população estabeleceu critérios arquitetônicos rígidos para melhorar a segurança, o bem-estar e mitigar o impacto negativo das edificações. No entanto, construções em terrenos de pequeno porte são tratadas de forma semelhante a mega empreendimentos. Com o excesso de burocracia, o custo da regularização por m² é proporcionalmente muito maior para os pequenos. Como não há normas distintas, desburocratizadas e flexíveis, as pequenas construções são incentivadas a permanecerem na ilegalidade. A solução paliativa é a periódica “anistia” que institucionaliza a informalidade, o favoritismo e a corrupção, além de ignorar o abismo existente entre as normas e a realidade das pequenas edificações.
Há leis que subsidiam construções sustentáveis (art. 31 da Lei do Clima 14.933/09, art. 119 do Plano Diretor 16.050/14 e arts. 82 e 83 da Lei de Zoneamento 16.402/16). Mas ainda não estão regulamentadas e são somente para as grandes edificações, reduzindo a arrecadação em benefício das grandes construtoras e incorporadoras que não necessitam do subsídio, pois mesmo sem o mesmo já adotam medidas sustentáveis por exigência do mercado imobiliário.
Regras distintas de regularização que reduzam os custos e simplifiquem a regularização de edificações pequenas mais sustentáveis e verdes, poderiam: a) descentralizar a responsabilidade ambiental, espalhando as sementes de uma cidade mais sustentável; e b) elevar a arrecadação de impostos com uma maior taxa de regularização e formalidade.
Perfeito adorei ai ideia e apoio
Ótima proposta!
Caros, acho a proposta bem interessante porém não podemos esquecer da regularização fundiária, que antecede a edilicia e nem sempre está sob responsabilidade do cidadão. Grande parte das moradias estão implantadas em áreas irregulares, sem título ou seja, fora da cidade legal. Se essa legislação não estiver associada à regularização fundiária promovida pelo município, estado e/ou associações, uma parcela muito significativa ficará de fora da proposta.
Parabéns!!!
Linda iniciativa, Fabiano. As cidades e os cadadãos necessitam muito de moradias sustentáveis.
Gratidão! A proposta tem grande potencial de educar e guiar a população para a construção de uma cidade mais eficiente e inteligente, sem custos aos cofres públicos. Na verdade, elevará a arrecadação com uma maior taxa de regularização e formalidade, 100% compatíveis com o atual estado de informatização e capacidade de processamento de dados da Prefeitura de São Paulo.
Projeto factível e de grande impacto a cidade e ao meio ambiente.
Mais detalhes da proposta estão no arquivo pdf de apoio à discussão.
Ótima proposta!