Javascript não suportado MEIO AMBIENTE. SÉ. REVISÃO DOS CRITÉRIOS QUE PERMITEM A VERTICALIZAÇÃO EXCESSIVA
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MEIO AMBIENTE. SÉ. REVISÃO DOS CRITÉRIOS QUE PERMITEM A VERTICALIZAÇÃO EXCESSIVA

Rosalia  Rosalia  •  21/10/2021  •    12 comentários

Código da proposta: 3072

Limitar a altura de novos lançamentos a 15 m, quando incorporados em quadras com ruas estreitas e a menos de 30 m de cursos d'água, ainda que canalizados. Retirar da Zona de Estruturação da Transf Urbana as Rua André Gouveia e Travessa Padre Mariano de La Mata, no Bairro da Aclimação/Liberdade

Moradia não é investimento. Cabe ao Plano Diretor reparar o equívoco de ter permitido a verticalização extrema na cidade, que só beneficiou os agentes do mercado de especulação imobiliária, que demolem casas e prédios baixos para subirem torres de 20/30 pavimentos, oferecidos a 15 mil reais o m2, que descaracterizam quadras e bairros, retirando dos moradores locais sua organização de vida, seus vínculos, encarecendo tudo, inclusive o IPTU. A verticalização não atenuou o problema do deficit de moradia, tampouco do longo deslocamento da população periférica parar o trabalho. Para minimizar os danos causados pela verticalização propõe-se que nos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana sejam permitidas incorporações de no máximo de 15 m, quando situadas em quadras que tenham rua ou ruas estreitas e a menos de 30 m de curso d'água, ainda que canalizado. Propõe-se ainda retirar da Zona de Estruturação da Transformação Urbana as Ruas Nilo, André Gouveia e a Travessa Padre Mariano de La Mata, por onde corre o Riacho Jurubatuba.


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  • Rogério Darabas

    A rua André Gouveia é uma via extremamente estreita e há um córrego canalizado. Há nascentes em alguns lugares.
    A proposta de construção de altos empreendimentos coloca em risco a manutenção do acesso ás moradias locais, o bem estar dos moradores do entorno.

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    • Valdirene Sousa

      Na Rua André Gouveia, no bairro Aclimação-SP, será lançado um empreendimento com mais de 15m de altura, 22 andares. Trata-se de uma rua estreita, com com curso de água subterrâneo. É fundamental que a obra se revista quanto a sua estrutura.

      Nenhuma resposta
      • Liege Peixoto

        Apoio a proposta para manter as características do bairro e evitar impacto ambiental negativo. O plano diretor não levou em conta as características do bairro colocando ruas estreitas como parte do eixo de estruturação, que estabelece coeficiente de aproveitamento elevado e não limita a altura dos edifícios, acarretando prejuízo ao meio ambiente como um todo.

      • IRandy Cruz

        Apoio a propsota acima, que traz impactos positivos em diferentes dimensões, preversa a questão ambiental, protege as características do bairro e o caos do trânsito de uma região que possui apenas uma via de escoamento dos carros (Rua do Paraíso).

        Nenhuma resposta
        •  Masssahak

          Apoio a proposta acima, por se mostrar bastante pertinente nesta questão ambiental, onde não há retorno e a recuperação seria talvez muito aquém do que o necessário.

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          • D. de Freitas

            Apoio a proposta acima, tendo em vista o impacto ambiental nestas ruas citadas e no bairro, que tem muitas nascentes de água, o riacho Jurubatuba, lençóis freáticos, que estão sendo sendo prejudicados com a construção de empreendimentos que não respeitam a particularidade do local. Além disso, o bairro já não comporta mais trânsito de carros no entorno, o que certamente viria a acontecer com a construção de edifícios altíssimos, com padrão de várias garagens por apartamento. A demolição das casas antigas para construção de prédios, prejudica também a permeabilidade do solo, destrói espaços de área verde, quintais com horta e árvores nativas que promovem qualidade de vida. O meio ambiente pede socorro!

            • Rosalia
              Rosalia  •  Autor  •  28/10/2021 - 12:07

              Plenamente de acordo. Se pudesse incluiria seu texto em minha proposta. As ZEU's foram demarcadas com um só critério (distância dos transportes coletivos). Não foi avaliado se abarcariam vielas, casarios de época. Não se respeitou a diversidade urbanística, social, geológica, paisagística, hídrica e de tráfego. Lembro que há relatos dos vizinhos que a R André Gouveia com a Travessa Pde Mariano de La Mata já cedeu duas vezes por conta do Riacho Jurubatuba, no final dos anos 90 foi uma das vezes, tenho fotos. Como permitir empreendimentos gigantescos no local, um deles em uma rua que só passa um carro, outro bem próximo à nascente do riacho?

          • Cidadao

            predios altos somente deveriam ser liberados no centro da cidade

            • Rosalia
              Rosalia  •  Autor  •  28/10/2021 - 13:12

              Hoje as regiões centrais quase não dispõe de áreas para verticalizar, é um mar de prédios e de carros. A verticalização não tem poupado nenhum bairro, indiscriminadamente destrói a paisagem e a volumetria da cidade, o sossego, a saúde e o modo de vida das populações locais. Penso que esse tipo de empreendimento (torres gigantes, largas, desproporcionais ao entorno) deveria ser a exceção e não a regra. A continuar as ZEU's demarcadas como estão, sem preservação de ruas estreitas, vilas, casarios e vielas que adentram nos quarteirões, teremos um monótono e insalubre corredor de prédios a tirar sol, ventilação, permeabilidade do solo e a aumentar a temperatura local, bem como o tráfego e poluição, com unidades destinadas a uma só faixa social. Se as ZEUS tinham a função de evitar o avanço da cidade para a periferia, trazer população mais carente para perto do emprego, isso não se verificou. Essa é a vida real criada pelo PDE, que deve ser revisto.

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