Processo de consulta pública
Código da proposta: 3188
Revisão da implantação de ciclovias em vias públicas de grande circulação e com comércio, pois há várias ações na justiça por parte dos comerciantes que não querem tal infraestrutura em frente ao seu comércio.
A exemplo do que ocorre há alguns anos nas Avenidas Miguel Conejo e João Paulo I, Freguesia do Ó / Brasilândia, diferente do efetuado na Avenida Petrônio Portela, da mesma região, onde a ciclovia foi implementada no meio da pista, escolheu-se um lado da pista para implementação da ciclovia e os comerciantes entraram na justiça para embargar a obra. Com isso, as adequações, sinalizações e ilhas da via estão prejudicadas, causando conflitos e acidentes no trânsito. Inclusive houve reportagem da TV Globo, programa Bom dia São Paulo, relatando a dificuldade dos ciclistas em utilizarem o trecho já implantado.
Como proposta para auxiliar nessa questão sugiro que sejam utilizadas vias alternativas e paralelas a essas de grande movimento, com possibilidade de implementar mão única para veículos automotores, evitando-se o grande transtorno quando não há possibilidade de se implementar a ciclovia no canteiro central da via, ou a criação de um canteiro central com a readaquação das calçadas para se ter o devido espaço no meio da pista.
Página 53 do Planejamento Cicloviário Freguesia / Brasilândia (http://www.cetsp.com.br/media/863895/05FreguesiaBrasilandia2.pdf)
Gostei da sugestão de Readequação do Passeio e de Vias Automotivas pra isolar a Pista de Bikes do Trânsito. Apoiado
As ciclovias precisam de estudo prévio das residências e comércios onde serão implantadas. Em muitas ruas não faz sentido. Vê-se que não tem utilização. Estudar o impacto local. Há vias em que não se pode parar o carro em frente à sua própria casa. Há vias em que o trânsito é intenso e que é perigoso para o ciclista. O responsável pelo projeto não é aquele que mora ou tem o comércio. Não é simplesmente...vamos colocar uma ciclovia aqui e ali. É para o bem é, mas São Paulo não é plana. Implantar só para se ter números...
Na real se não fazer torto primeiro, a prefeitura não o fará. Geralmente comerciante não ta afim de mudança na porta de casa, então fazer estudos com opinião é mais prejudicial ao aumento da malha cicloviária do que benéfico politicamente falando.