Processo de consulta pública
Código da proposta: 3445
Manutenção do Espaço Itaú de Cinema da R. Augusta 1.470 e Cine Café Fellini. A cidade precisa preservar seu patrimônio histórico/cultural. Não há sentido urbanístico de acabar com um casarão dos anos 50, espaço público de convivência, dos poucos cinemas de rua restantes em SP.
QUASE 30 MIL ASSINATURAS! Patrimônio histórico e cultural de SP!
Um casarão dos anos 50 que já sediou o Instituto Goethe de cultura alemã e que revitalizou a R. Augusta e região da Paulista com sua abertura nos anos 90. Comprado por uma incorporadora que quer demoli-lo para construir um prédio, em região altamente frequentada pelos atrativos culturais, com pessoas de todos os lugares da cidade.
O PDE prevê (Art. 61) a Zona Especial de Preservação Cultural (ZEPEC), uma área de proteção de espaços que "dão suporte ao patrimônio imaterial e/ou a usos de valor socialmente atribuído".
No Art. 63, III, a ZEPEC - Área de Proteção Cultural (APC) menciona "imóveis de produção e fruição cultural, destinados à formação, produção e exibição pública de conteúdos culturais e artísticos, como teatros e cinemas de rua [...]".
No espaço, são continuamente realizados inúmeros debates, eventos, mostras e cursos de cinema, além de ser local de grande fruição da cidadania pública por proporcionar o convívio coletivo. Neste momento, abriga a 46a Mostra Internacional de Cinema, evento muito importante para o cinema brasileiro e para o município.
Portanto, o Anexo do Espaço Itaú de Cinema, e o Cine Café Fellini devem ser MANTIDOS e definidos como patrimônio cultural e histórico da cidade, pelo instrumento legal que para tanto seja mais adequado, seja ele ZEPEC, tombamento ou outro.
Apoiado. Faz parte da história e cultura audiovisual da cidade de são Paulo
APOIADO! Esse cinema é importantíssimo. E além do cinema, a preservação da Rua Augusta pela vocação CULTURAL e COMERCIAL, impedindo que o rastro de descaracterização e destruição das incorporadoras que não possuem nenhuma noção urbana e social. As incorporadoras e construtoras se aproveitam do bairro que foi criado pela população, se apropriam, vendem e destroem.