10. Diante das disparidades na distribuição de oportunidades de emprego nas diversas regiões da cidade, o Plano Diretor prevê algumas estratégias para promover o desenvolvimento econômico descentralizado, tais como os Polos Estratégicos de Desenvolvimento Econômico, os Polos de Economia Criativa e o fortalecimento das Centralidades (centros de comércio e serviços nos bairros). Sobre esse assunto, você:
Para isso, o governo deve criar melhores normas para as construções na cidade. O foco deve ser sempre no acesso a tais polos de desenvolvimento, sendo fáceis de chegar e conectados com outros polos por meio do transporte público.
Nosso posicionamento:
Necessidade de regulamentação e de entendimento dos perímetros demarcados para o exercício nos Polos Estratégicos de Desenvolvimento Econômicos, de Economia Criativa e das Centralidades
Essas podem ser boas estratégias. É preciso que haja instrumentos e direcionamento de investimentos para que esses pólos passem a existir e funcionar efetivamente.
A inciativa privada fará seu papel de desenvolver a economia se o Estado fizer o dele de proporcionar às regiões boa mobilidade (calçadas e transporte público), habitação e segurança.
Alguns bairros da cidade com grandes lotes em áreas de zoneamento estritamente residencial acabam se tornando regiões desertas e inseguras.
O bairro que moro, no trecho da R. Joaquim Nabuco no Brooklin Paulista entre as Av. Ver. José Diniz e Washington Luis, sofre com assaltos constantes, invasões e degradação dos imóveis, além de constantes acidentes de carro/moto.
Na prática, o trecho funciona como um corredor de ligação com tráfego intenso de veículos e ausência de quaisquer atividades.
Os pedestres evitam transitar por ali em razão da sensação de insegurança e muito imóveis estão vazios ou subutilizados o que acaba facilitando invasões e furtos.
A diversificação de usos da via pública, com escolas, pequenos escritórios e consultórios, casas de repouso, etc. e outras atividades compatíveis com uma vizinhança residencial poderiam promover o incremento do trânsito de pedestres, melhorar a vigilância comunitária e, assim, induzir a regeneração da região.
Aqui temos um exemplo concreto do que eu ja levantei em algumas audiências. A cidade uma hora vai ter que encarar essa problemática. Entretanto isso não será possível, se desde a instância maior, que é a do Plano Diretor, se mantenha uma restrição como a do inciso XLV do Artigo 27 do atual PD, que proíbe que se aplique na ZER e nos corredores comerciais ZCor índices e parâmetros urbanísticos menos restritivos do que aqueles atualmente aplicados.
ta na hora de nos abrirmos para a criatividade das pessoas e confiar mais na capacidade do setor privado. Vamos ficar esperando o governo fazer tudo até quando? A ideia de polos estratégicos é correta, mas a estratégia principal deveria incentivar o investimento privado para criação de empregos. Os exemplos no mundo estão disponíveis para serem seguidos e copiados...
o empresário precisa de liberdade e menos burocracia para investir. Hoje quem investe são as grandes empresas com base em incentivos tributários federais e estaduais.
Sem tornar mais viável morar na periferia, o sonho burguês segue orientando a ficar próximo a região central. É preciso incentivar em especial com índices mais vantajosos o desenvolvimento periférico e com foco em locais onde habitação e comércio sejam precários.
Para isso, o governo deve criar melhores normas para as construções na cidade. O foco deve ser sempre no acesso a tais polos de desenvolvimento, sendo fáceis de chegar e conectados com outros polos por meio do transporte público.
Nosso posicionamento:
Necessidade de regulamentação e de entendimento dos perímetros demarcados para o exercício nos Polos Estratégicos de Desenvolvimento Econômicos, de Economia Criativa e das Centralidades
Essas podem ser boas estratégias. É preciso que haja instrumentos e direcionamento de investimentos para que esses pólos passem a existir e funcionar efetivamente.
A inciativa privada fará seu papel de desenvolver a economia se o Estado fizer o dele de proporcionar às regiões boa mobilidade (calçadas e transporte público), habitação e segurança.
Alguns bairros da cidade com grandes lotes em áreas de zoneamento estritamente residencial acabam se tornando regiões desertas e inseguras.
O bairro que moro, no trecho da R. Joaquim Nabuco no Brooklin Paulista entre as Av. Ver. José Diniz e Washington Luis, sofre com assaltos constantes, invasões e degradação dos imóveis, além de constantes acidentes de carro/moto.
Na prática, o trecho funciona como um corredor de ligação com tráfego intenso de veículos e ausência de quaisquer atividades.
Os pedestres evitam transitar por ali em razão da sensação de insegurança e muito imóveis estão vazios ou subutilizados o que acaba facilitando invasões e furtos.
A diversificação de usos da via pública, com escolas, pequenos escritórios e consultórios, casas de repouso, etc. e outras atividades compatíveis com uma vizinhança residencial poderiam promover o incremento do trânsito de pedestres, melhorar a vigilância comunitária e, assim, induzir a regeneração da região.
Aqui temos um exemplo concreto do que eu ja levantei em algumas audiências. A cidade uma hora vai ter que encarar essa problemática. Entretanto isso não será possível, se desde a instância maior, que é a do Plano Diretor, se mantenha uma restrição como a do inciso XLV do Artigo 27 do atual PD, que proíbe que se aplique na ZER e nos corredores comerciais ZCor índices e parâmetros urbanísticos menos restritivos do que aqueles atualmente aplicados.
O comentário acima diz respeito ao problema trazido por Renan Peppe Bonavita a respeito de uma ZER específica e seu respectivo corredor.
ta na hora de nos abrirmos para a criatividade das pessoas e confiar mais na capacidade do setor privado. Vamos ficar esperando o governo fazer tudo até quando? A ideia de polos estratégicos é correta, mas a estratégia principal deveria incentivar o investimento privado para criação de empregos. Os exemplos no mundo estão disponíveis para serem seguidos e copiados...
o empresário precisa de liberdade e menos burocracia para investir. Hoje quem investe são as grandes empresas com base em incentivos tributários federais e estaduais.
Unica forma que pode alterar a demanda de empregos é a carga tributária.
Não existe outra Mágica.
Se não houver um sistema de transporte público decente e malha viária com utilizável, toda essa iniciativa é inócua.
Sem tornar mais viável morar na periferia, o sonho burguês segue orientando a ficar próximo a região central. É preciso incentivar em especial com índices mais vantajosos o desenvolvimento periférico e com foco em locais onde habitação e comércio sejam precários.