14. Considerando os resultados do Diagnóstico de Aplicação do Plano Diretor e também a sua vivência na cidade, você gostaria de acrescentar alguma sugestão, crítica ou contribuição para esta Etapa da Revisão Intermediária do PDE?
há a necessidade da pró-atividade ( pró mesmo!, escrevi assim de proposito) pelos órgãos com o compromisso proposto; buscar de forma efetiva a participação do usuário (sempre digo que isso é uma consultoria de graça) ele conhece as dificuldades que passa e portanto pode sugerir as alterações mais funcionais.
Considerando a zona 1 de área residencial e bairros com grandes casas ou terrenos à venda ou abandonadas devido ao custo de IPTU/manutenção etc, tornando alguns bairros vazios, sem movimento e virando alvo da criminalidade, gostaria de sugerir alteração de zoneamento permitindo comércio e serviços dentro do bairro e construção de prédios de baixos até 5 andares; um exemplo seria para o Brooklin Velho
A Rua Minas Gerais, no quarteirão que vai da Av. Paulista até a Rua Novo Horizonte (do lado da rua mais distante da Av. Angélica) está qualificada no projeto como zona de corredor -1, a mais restritiva. Isso se justificaria se ela fosse a divisa entre uma zona estritamente residencial e uma zona não residencial. Ocorre que todas as casas dessa rua dão frente para a Rua Minas Gerais e fundo para a Rua Itápolis, que também é zona de corredor. A Rua Minas Gerais nesse pequeno espaço liga a área comercial a outra área de corredor (não estritamente residencial), não se justificando, portanto, seis casas desse quarteirão, estejam presentes as restrições da Zona de Corredor 1. Solicitamos a revisão para que possa ser qualificada como ZONA DE CORREDOR 2. Existe uma enorme demanda por comércios/ serviços e restaurantes no local que há muito tempo, deixou de ser estritamente residencial, com fácil acesso à transporte público e que não podem ser atendidas, se mantido esse zoneamento.
Deve ser elaborada uma análise mais detalhada das áreas verdes existentes nos bairros e garantir a sua recuperação assim como a desocupação, uma vez que grande parte dessas áreas verdes estão ocupadas.
Considerando os mais de 20 anos de residência na cidade de São Paulo, é possível identificar diversas lacunas a serem preenchidas, de modo que o PDE possa ser efetivo para todos os seus habitantes, tais como: priorizar a ocupação de prédios na região central por famílias de baixa renda (com suporte e acompanhamento integral do poder público); foco nas ações sociais de erradicação da fome na cidade, por meio de ações constantes de distribuição de refeições e manutenção e ampliação da rede Bom Prato; ampliar ações que beneficiem os pequenos empresários da cidade, com isenção ou redução de impostos por exemplo; ampliação e manutenção da rede de ciclovias, e não somente na região central da cidade; mais efetividade na manutenção das árvores da cidade, com acompanhamento contínuo através das ocorrências feitas pelo portal 156; ampliação efetiva do plantio de árvores nativas na cidade, especialmente nas periferias.
As ideias do plano diretor foram deturpadas por ganancia das grandes construtoras. Empreendimentos milionários rendendo especulação imobiliária e prejudicando a população mais pobre da cidade. A quantidade de novas moradias não reflete na diminuição de déficit habitacional
Não houve melhora no transporte público, que está bem abaixo da real necessidade. Não há áreas verdes e de lazer acessíveis para a população resultando no aumento do impacto negativo na qualidade de vida.
Anna Laura, Noely Costa, Lilian Gonçalves, concordo com vcs, não consegui comentar individualmente pois não aparece a opção no comentário de vcs. Meio ambiente, natureza, animais de estimação, aves, borboletas, são importante para a nossa saúde mental. Falta de sol trás adoecimento, ansiedade, depressão, deficiência de vitamina D, stress... faz anos que não vejo um beija-flor e uma mamangava. A poluição torna a cidade cada vez mais cinza. A falta de estética nas "criações"" deixa a aparência ainda mais feia. Janelas q se abrem diretamente para a rede elétrica, predinhos sendo construídos muito rápidos (pq será??). Algo deve ser feito, e não simplesmente fazer a "compensação" do que não poderia ter sido feito, como se isso resolvesse o problema, quem fez o projeto, quem autorizou, quem pagará o dano que irá se perpetuar no tempo e espaço?
Não se faz a análise do impacto do q está sendo feito??
É necessário que se avance em legislação específica para casos de imóveis já construídos, fomentando retrofit, reconversão e reutilização de construções existentes. A falta de instrumentos práticos, parâmetros urbanísticos próprios e diretrizes específicas faz com que não se estimule a atuação do mercado a esse segmento. O PDE praticado possui grandes avanços e ganhos urbanos, porém quase sempre voltados ao ordenamento e expansão da cidade baseada em novas construções. É preciso que a revisão do Plano vigente contemple esta questão a fim de solucionar problemas enfrentados pela cidade relacionados à déficit habitacional, vazios urbanos, esvaziamento do centro, aproveitamento de infraestrutra instalada, diminuição do impacto ao meio ambiente oriundos de demolições e demanda de novas construções, etc.
A habilitação popular está cada vez mais pequena, minúscula, prédios altos com muitas unidades, muitos sem uma varanda (prédios com varanda é uma questão de incentivar tomar sol, plantar flores, deixar a cidade menos cinza) não podemos chamar de popular um Studio de 32 metros vendido a mais de 150 mil. A família brasileira é normalmente composta de 4 pessoas.
Unidades de habilitação estão fora do padrão da necessidade brasileira de espaço.
O transporte precisa melhorar muito.
As fontes de emprego precisam de horários alternativos de funcionamento.
Parar com a falsa premissa que os novos prédios que estão sendo construidos, destruindo os bairros são para moradias populares e preservar mais a história de São Paulo. Como amar uma cidade se estamos perdendo as nossas referências?
Concordo com vc, muitas vezes esses predios/predinhos são minusculos, com pouca circulação de ar, forçando a presença de secadora de roupas, consumindo ainda mais a energia elétrica que já está tão cara e difícil de ser gerada.
Diminuir a altura dos prédios, aumentar a distância entre os prédios, exigir área verde obrigatória ao redor dos prédios. Trocar os muros por grades ou árvores nas laterais dos prédios. Proibir MUROS para separar prédios das calçadas, aumenta o perigo do pedestre e deixa a área muito desagradável.
Concordo, estamos perdendo nossa natureza e contribuindo para que ocorram enchentes e violência pela falta de visibilidade. Faz anos que não vejo um beija-flor na cidade.
há a necessidade da pró-atividade ( pró mesmo!, escrevi assim de proposito) pelos órgãos com o compromisso proposto; buscar de forma efetiva a participação do usuário (sempre digo que isso é uma consultoria de graça) ele conhece as dificuldades que passa e portanto pode sugerir as alterações mais funcionais.
Concordo Mara, participação e avaliação da demanda, e não apenas colocar a consulta para falar q colocou...
Considerando a zona 1 de área residencial e bairros com grandes casas ou terrenos à venda ou abandonadas devido ao custo de IPTU/manutenção etc, tornando alguns bairros vazios, sem movimento e virando alvo da criminalidade, gostaria de sugerir alteração de zoneamento permitindo comércio e serviços dentro do bairro e construção de prédios de baixos até 5 andares; um exemplo seria para o Brooklin Velho
A Rua Minas Gerais, no quarteirão que vai da Av. Paulista até a Rua Novo Horizonte (do lado da rua mais distante da Av. Angélica) está qualificada no projeto como zona de corredor -1, a mais restritiva. Isso se justificaria se ela fosse a divisa entre uma zona estritamente residencial e uma zona não residencial. Ocorre que todas as casas dessa rua dão frente para a Rua Minas Gerais e fundo para a Rua Itápolis, que também é zona de corredor. A Rua Minas Gerais nesse pequeno espaço liga a área comercial a outra área de corredor (não estritamente residencial), não se justificando, portanto, seis casas desse quarteirão, estejam presentes as restrições da Zona de Corredor 1. Solicitamos a revisão para que possa ser qualificada como ZONA DE CORREDOR 2. Existe uma enorme demanda por comércios/ serviços e restaurantes no local que há muito tempo, deixou de ser estritamente residencial, com fácil acesso à transporte público e que não podem ser atendidas, se mantido esse zoneamento.
Deve ser elaborada uma análise mais detalhada das áreas verdes existentes nos bairros e garantir a sua recuperação assim como a desocupação, uma vez que grande parte dessas áreas verdes estão ocupadas.
Concordo Ruy.
Considerando os mais de 20 anos de residência na cidade de São Paulo, é possível identificar diversas lacunas a serem preenchidas, de modo que o PDE possa ser efetivo para todos os seus habitantes, tais como: priorizar a ocupação de prédios na região central por famílias de baixa renda (com suporte e acompanhamento integral do poder público); foco nas ações sociais de erradicação da fome na cidade, por meio de ações constantes de distribuição de refeições e manutenção e ampliação da rede Bom Prato; ampliar ações que beneficiem os pequenos empresários da cidade, com isenção ou redução de impostos por exemplo; ampliação e manutenção da rede de ciclovias, e não somente na região central da cidade; mais efetividade na manutenção das árvores da cidade, com acompanhamento contínuo através das ocorrências feitas pelo portal 156; ampliação efetiva do plantio de árvores nativas na cidade, especialmente nas periferias.
As ideias do plano diretor foram deturpadas por ganancia das grandes construtoras. Empreendimentos milionários rendendo especulação imobiliária e prejudicando a população mais pobre da cidade. A quantidade de novas moradias não reflete na diminuição de déficit habitacional
Não houve melhora no transporte público, que está bem abaixo da real necessidade. Não há áreas verdes e de lazer acessíveis para a população resultando no aumento do impacto negativo na qualidade de vida.
Anna Laura, Noely Costa, Lilian Gonçalves, concordo com vcs, não consegui comentar individualmente pois não aparece a opção no comentário de vcs. Meio ambiente, natureza, animais de estimação, aves, borboletas, são importante para a nossa saúde mental. Falta de sol trás adoecimento, ansiedade, depressão, deficiência de vitamina D, stress... faz anos que não vejo um beija-flor e uma mamangava. A poluição torna a cidade cada vez mais cinza. A falta de estética nas "criações"" deixa a aparência ainda mais feia. Janelas q se abrem diretamente para a rede elétrica, predinhos sendo construídos muito rápidos (pq será??). Algo deve ser feito, e não simplesmente fazer a "compensação" do que não poderia ter sido feito, como se isso resolvesse o problema, quem fez o projeto, quem autorizou, quem pagará o dano que irá se perpetuar no tempo e espaço?
Não se faz a análise do impacto do q está sendo feito??
Pq se autoriza??
Concordo Camila.
É necessário que se avance em legislação específica para casos de imóveis já construídos, fomentando retrofit, reconversão e reutilização de construções existentes. A falta de instrumentos práticos, parâmetros urbanísticos próprios e diretrizes específicas faz com que não se estimule a atuação do mercado a esse segmento. O PDE praticado possui grandes avanços e ganhos urbanos, porém quase sempre voltados ao ordenamento e expansão da cidade baseada em novas construções. É preciso que a revisão do Plano vigente contemple esta questão a fim de solucionar problemas enfrentados pela cidade relacionados à déficit habitacional, vazios urbanos, esvaziamento do centro, aproveitamento de infraestrutra instalada, diminuição do impacto ao meio ambiente oriundos de demolições e demanda de novas construções, etc.
A habilitação popular está cada vez mais pequena, minúscula, prédios altos com muitas unidades, muitos sem uma varanda (prédios com varanda é uma questão de incentivar tomar sol, plantar flores, deixar a cidade menos cinza) não podemos chamar de popular um Studio de 32 metros vendido a mais de 150 mil. A família brasileira é normalmente composta de 4 pessoas.
Unidades de habilitação estão fora do padrão da necessidade brasileira de espaço.
O transporte precisa melhorar muito.
As fontes de emprego precisam de horários alternativos de funcionamento.
Precisamos de mais segurança.
Precisamos urgentemente barrar a fúria das construtoras de arranha céus medonhos, desumanos e com unidades vendidas a pedo de ouro
Parar com a falsa premissa que os novos prédios que estão sendo construidos, destruindo os bairros são para moradias populares e preservar mais a história de São Paulo. Como amar uma cidade se estamos perdendo as nossas referências?
Concordo com vc, muitas vezes esses predios/predinhos são minusculos, com pouca circulação de ar, forçando a presença de secadora de roupas, consumindo ainda mais a energia elétrica que já está tão cara e difícil de ser gerada.
Diminuir a altura dos prédios, aumentar a distância entre os prédios, exigir área verde obrigatória ao redor dos prédios. Trocar os muros por grades ou árvores nas laterais dos prédios. Proibir MUROS para separar prédios das calçadas, aumenta o perigo do pedestre e deixa a área muito desagradável.
Concordo, estamos perdendo nossa natureza e contribuindo para que ocorram enchentes e violência pela falta de visibilidade. Faz anos que não vejo um beija-flor na cidade.