Javascript não suportado 01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:
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01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:

Respostas abertas (190)


Fora do período de participação
  • Alberto Milani Júnior

    Como morador dos 500 m distante dos eixos (rua da Consolação, vejo o adensamento da região (Subprefeitura da Sé), mas , especialmente, no trecho av. Rebouças onde do lado bairro Pinheiros ouve uma grande mudança da paisagem. No entanto, há um adensamento muito desigual e por causa da pandemia e do atraso do IBGE , não temos detalhes se veio mais moradores se o valor da terra caiu. Mas o adensamento tem que vir com contrapartidas públicas, de parques, postos de Saúde e maior compreensão dos subprodutos no próprio eixo: poluição sonora e de gases.

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    • Eliana Barcelos

      Os Eixos de Transformação Urbana, que está na Macroárea de Urbanização Consolidada, atingiram além dos tradicionais eixos históricos de centralidade, áreas importantes com características ambientais e históricas dos bairros consolidados. A verticalização proporcionada pela ZEU, com coeficiente de aproveitamento 4, mas podendo chegar a 7, 8 ou mais, tem impactado as área de cabeceiras e nascentes, áreas de preservação do patrimônio e tantas outras anterioridades desprezadas na demarcação das ZEUS. A ocorrência de demolições do casario da primeira metade do séc XX encontra-se em franca expansão, os arruamentos estreitos e as vilas, dotadas de forte caráter urbanístico com reconhecida qualidade ambiental estão ameaçadas. Somente a revisão, com estudos a posteriori, pode dimensionar tais impactos já constatados e prevenir futuros. O plano de bairro é instrumento urgente a ser trazido para o planejamento.

      • Avatar collective

        Diferenciar supostos "bairros consolidados" do resto da cidade geralmente considera tais bairros "consolidados" aqueles onde há presença de patamares superiores de renda e ampla oferta de empregos e serviços. Por critério de equidade, são justamente as regiões melhor estruturadas as que devem receber mais habitantes. São aquelas onde a infraestrutura já existe, os empregos já estão criados e que eventuais processos de gentrificação são atenuados pela preexistência de uma população de classe alta.

        Sobre o suposto dano ao patrimônio histórico, isso é atenuado pela aplicação de instrumentos atualmente existentes, como o tombamento. Contudo, é necessário a comprovação do valor cultural dos bens. Ocorre que moradores de áreas privilegiadas usam esse argumento para proteger as suas regiões e não para defender o patrimônio da cidade.

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      • ana cristina romero rodrigues

        Irresponsavel!!!!!! Tem proprietarios de predios no centro da cidade tentando relocar ou vender suas propriedades sem sucesso, pois o entorno é deprimente. Pense em morar no centro da cidade e sair a noite para dar uma volta a pé. É um show de horror. É um desrespeito a propriedade privada

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        • ana cristina romero rodrigues

          Os Eixos impuseram retrocesso ambiental gigantesco ao impactar negativamente as áreas de influência do eixo, significativa parte da área urbana do Município devido permissão de verticalizar mais do que a cidade comporta, ignorando meio físico. Tem rua de 200m, com 7m de largura , sem acesso de pedestre para uma pessoa na calçada com 4 lançamentos de predios que é o caso da rua Dina na Vila Nova Conceição,

          • Avatar collective

            Na verdade, os EETU abrangem entre 5 a 10% da área do Município de São Paulo. Eventuais danos ambientais são prevenidos e coibidos pelo licenciamento ambiental. Ainda, precisamos considerar o gravíssimo dano ambiental que a ampla área de casas ou baixa densidade perto de empregos e equipamentos de mobilidade provoca na cidade de São Paulo. Casas podem ser tão impactantes ao meio ambiente quanto prédios e a realidade de SP é a predominância de casas ocupando a área urbana.

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          • Carmen Caballeria Ferreira

            O que houve foi um aumento de empreendimentos imobiliários, que primeiramente não é para todos, segundo não há a preocupação com o entorno em todos aspectos (acessibilidade, infra-estrutara, mobilidade e outros), o que vemos é aglomeração de prédios sem a mínima preocupação com a cidade.

            • Avatar collective

              O incentivo ao adensamento populacional próximo aos equipamentos de transporte coletivo parte justamente de uma preocupação com o futuro da cidade de São Paulo. Preocupação ambiental, de qualidade de vida, de eficiência e aproveitamento do recurso público investido.

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            • kareen terenzzo

              os empreendimentos construídos ou em construção são para classe média alta ou mais

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                Quem só vê prédios para a classe alta são as pessoas que apenas circulam por regiões dessas classes sociais. Há produção para todos os segmentos e uma coisa não afasta a necessidade da outra. O poder público deve aprimorar os instrumento de acessibilidade habitacional, com subsídios ou produção própria, para as classes menos favorecidas.

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              • Maria Stella Welker Antoni

                Os EETU aumentaram desordenadamente o volume de edificações, sem estudos efetivos relacionados aos impactos ambientais, fluxo de trânsito , e impactos negativos na comunidade local pelo volume de obras simultâneas interferindo em todo a estrutura de um bairro. O comércio local sofrendo impactos negativos, onde pequenos e médios comerciantes estão sendo desalojados. Não se priorizou construções de habitações populares, e o que se vê são edificações em sua maioria para aluguel temporário e com preços para um público de renda superior. Não há, nesta estrutura de verticalização, interesse em manter trabalhadores morando perto de seus empregos. Verticalização sem discussão com a sociedade, atendendendo aos interesses imobiliários e não aos interesses sociais, da comunidade local. A perda de áreas verdes é enorme, já causando impactos no silenciamento de cantos de pássaros que eram frequentes no bairro, áreas que tornavam a temperatura mais amena, bolsões verdes.

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                • Michel Hoog Chaui do Vale

                  Os EETU apenas aumentaram o volume de negócios do mercado imobiliário, porém seus produtos não são habitações para classes médias baixas e baixas. O que vemos são apartamentos de alto padrão e uma quantidade exagerada de estudios minúsculos voltados para renda com aluguel de curta duração. Não existem apartamentos para famílias de baixa renda em Pinheiros, Vila Madalena, Perdizes, Ipíranga etc. Ou seja, os EETU só alavancaram o mercado e a destruição da paisagem dos bairros consolidados das zonas sul e oeste que concentram emprego.
                  Além disso, o volume de empreendimentos simultâneos não leva em consideração a somatória de impactos ambientais que essas obras geram nos bairros, apontando a necessidade de um estudo individualizado por bairro que defina seu estoque construtivo e sua abrangência territorial, seu perímetro, respeitando pequenas zonas e conjuntos arquitetônicos que abrigam população de renda um pouco menor (muitas vezes inquilinos) e comércios e serviços tradicionais.

                  • Avatar collective

                    Você vê apenas apartamentos de alto padrão em razão das regiões mencionadas serem de alto padrão: Pinheiros, Vila Madalena, Perdizes, Ipiranga. A menção a "destruição da paisagem dos bairros consolidados das zonas sul e oeste que concentram emprego" parte de uma premissa elitista onde bairros consolidados são aqueles habitados pela população mais rica da cidade e, por esse motivo, devem ser protegidos. Além de que a paisagem não é mais importante do que seres humanos, a alma de uma cidade que se propõe justa. Proteger esses bairros não alterará essa condição, como deve acentuar a exclusividade da região.

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                  • Raquel Leal

                    Não se pode chamar de desenvolvimento a concessão de licenças p/ construtoras edificarem sem comprometimento c/ a qualidade de vida das pessoas, c/ a cultura local, c/ a proporcionalidade da infraestrutura (esgoto, água, energia, mobilidade), vegetação, equipamentos de saúde pública e educação, comércio local, meio ambiente (árvores , insetos polinizadores). Estamos assistindo diariamente a derrubada das casas que fazem parte da história do bairro e a devastação de árvores decenárias, cultivadas por longos anos nos quintais dessas casas. Falta fiscalização, em contrapartida a SMUL têm pessoal suficiente para analisar um mar de requisições d alvarás p/ edificações novas e aprovar alvarás nos eixos de estruturação, projetadas e construídas c/ vagas de garagem (por vezes + de 1 vaga por unid). Isso não estimula a sustentabilidade. Em um fututro próximo o trânsito será caótico, caso o home office for descontinuado. O que está acontecendo hoje será um marco histórico trágico da cidade.

                    • Avatar collective

                      Problemas relacionados ao trânsito se resolvem impondo restrições ao uso de carros, o que também envolve moradores de casas e de prédios já existentes. Restringir o número de pessoas que moram perto dos equipamentos de transporte coletivo não ajudará o trânsito diminuir.

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                      • Caio César

                        Eu enxergo alguns pontos que merecem reflexão, Raquel, embora compreenda e considere justificada a sua preocupação com o bem-estar da população. Por exemplo, o que é qualidade de vida? O que é cultura local e até que ponto ela é um valor (ou um conjunto de valores) imutável, cuja manutenção requer que o território não sofra alterações? Eu, como morador da Zona Leste, enxergo que a cultura local é permeada por uma vida de semi-escravidão, na qual eu sou obrigado a me deslocar por longos percursos, enquanto posso residir em sobrados de qualidade questionável (muitos deles produto de autoconstrução em contextos socioeconômicos precários) em loteamentos também de qualidade questionável (alguns loteamentos de forma irregular ou clandestina no passado). Eu também enxergo que a história dos bairros envolve falta de urbanidade e excesso de rodoviarismo. Precisamos tomar cuidado para não romantizarmos as colchas de retalhos formadas por loteamentos ruins interligados por vias expressas cruéis.

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                      • Beatriz Messeder

                        Para além de aproximar os cidadãos dos eixos de transporte coletivo de massa, é importante também dotar as áreas periféricas já adensadas de equipamentos, serviços (implantar na sua totalidade os equipamentos previstos no Quadro 10 do PDE), postos de emprego formal, bem como as áreas do centro expandido de significativa diminuição do valor da terra, diminuindo a dependência da região central e reduzindo o movimento pendular de seus habitantes. O conceito de “cidade compacta” envolve a implantação de uma rede de transportes de baixa e média capacidade que explore outras geometrias e percursos interbairros para além dos eixos existentes consolidados. Uma possibilidade seria o aproveitamento do instrumento PIU para a revisão das áreas de entorno dos pequenos terminais urbanos que, bem desenvolvidos, podem e devem impulsionar o surgimento de novas centralidades.

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