Javascript não suportado 01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:
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01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:

Respostas abertas (190)


Fora do período de participação
  • Mônica Regina Carabolante Travitzky

    Em Pirituba , no território ZEU observamos já um grande número de conjuntos habitacionais de baixa renda, e média, construídos em quadras inteiras com muros em todo seu contorno. Delineando-se uma configuração já conhecida de urbanística disfuncional, faltando as fachadas ativas nesses prédios que situam-se na rua da estação de trem CPTM (ZEU), estamos criando novamente o bairro dormitório. Como controlar e fomentar a implantação efetiva do que está previsto no PDE???

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    • Denise Delfim

      Entre as estações Ana Rosa e Vila Mariana encontra-se a Micro-Bacia do Sapateiro, as ruas do entorno são residenciais, algumas casas tombadas, e com infraestrutura muito antiga. O impacto destas novas obras já estão sendo sentidos, pois além das nascentes, em todo curso d'água que alimenta os lagos do Parque Ibirapuera, temos farto lençol freático, que mina no asfalto e piora no fundo do vale, onde estão as ruas Amâncio de Carvalho, Av. Dante Pazzanese etc. É essencial o estudo de Impacto de Vizinhança antes de licenciar qualquer obra neste pedaço da Vila Mariana!

      • Avatar collective

        Nesse caso, nas cercanias da Av. Paulista, os próprios moradores das casas estão em situação ambientalmente irregular. Eles também afetam o lençol freático ao impermeabilizar o solo e despejar resíduos na região. Logo, se formos levar para esse lado, os habitantes das casas devem igualmente ser retirados da região para podermos trazer o canalizado Córrego do Sapateiro de volta à superfície, bem como recuperar o fundo de vale, com a ativação de uma APP.

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        • Caio César

          A área em questão é muito próxima da infraestrutura de alta capacidade (e parte dela chegou nos anos 1960 e não produziu justiça social). A infraestrutura rodoviária parece ser suficiente se o automóvel não for tratado como principal ator nos deslocamentos pela cidade. Os estudos de vizinhança, se adotados, devem considerar os impactos em escala metropolitana, incluindo São Paulo e todos os outros 37 municípios. Se é para manter subúrbio em área central, então isso deve ser devidamente precificado, já que a maioria da população é humilhada em decorrência do flagrante mau uso e ocupação do solo (e os efeitos ambientais decorrentes, que se propagam uma mancha muito mais extensa, não parecem preocupar os moradores da Vila Mariana).

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        • Denise Delfim

          Em alguns bairros que estão nas Zeus, o metro quadrado chega a custar 20 mil o metro quadrado, tornando uma falácia dizer que pessoas que moram longe do trabalho tenham recursos para morar nestes territórios muito valorizados na cidade, como Vila Mariana e Pinheiros, bairros que as construtoras têm mais interesse (devido ao lucro) e que estão sendo destruídos ambientalmente sem nenhum estudo de Impacto de Vizinhança. Massificaram a cidade!

          • Avatar collective

            Proteger a Vila Madalena e Pinheiros, regiões com oferta de transporte coletivo e próximas a grandes polos de emprego, não fará o custo da moradia nesses bairros abaixar. Pelo contrário, a tendência é que fiquem ainda mais exclusivos. Se proteger um bairro com infraestrutura da verticalização fizesse uma região ser acessível, o Jardim Europa, América, Pacaembu e Alto de Pinheiros seriam os mais baratos da cidade.

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            • Caio César

              Se restringirmos as construções, a oferta cai, se a oferta cai, aumenta-se a exclusividade e, consequentemente, o valor do m², produzindo um efeito dominó que prejudicará as classes médias e classes baixas. Vale dizer ainda que estudos de impacto de vizinhança costumam ser utilizados como uma barreira burocratizante que hipertrofia questões complexas à escala local, relegando a maioria da população a morar de maneira informal e precária, inclusive arriscando a vida em encostas (vide deslizamentos recentes em Franco da Rocha). Por que as reclamações em torno do mercado imobiliário na Vila Mariana e em Pinheiros não envolvem ZEIS, não envolvem CDHU, não envolvem Cohab, não envolvem moradia custeada pelos recursos da OUC Faria Lima? Passa-se a impressão de que os mais pobres são usados como tokens para beneficiar a exclusividade e o status quo de uma minoria, algo que denomino como "manutenção do 'direito' de eu cheguei primeiro".

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            • AAJB - Associação Amigos do Jardim das Bandeiras

              A prefeitura não fez estudos ambientais prévios nem estudos ambientais posteriores para a exclusão das quadras e lotes a serem preservados e protegidos pelo interesse ambiental e do patrimônio cultural, colocando em risco o patrimônio ambiental e cultural da cidade. Buscamos cidade ambientalmente sustentável, com imposição de limites para construções preservando características locais de cada bairro ou área impactada. Planos de bairros já, com possibilidade de mudanças no zoneamento!

              • Avatar collective

                Igualmente, são necessários estudos ambientais para aferirmos o dano ambiental que grandes áreas de casas produzem na cidade. Elas incentivaram o espraiamento urbano e seus moradores são predominantemente usuários de automóveis. Os dois pontos envolvem os maiores danos ambientais da cidade de São Paulo.

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                • Caio César

                  Quais são os interesses em questão e como eles dialogam com a exclusão da periferia e o espraiamento urbano? Quais são os limites construtivos que vocês buscam, sendo que São Paulo está repleta de áreas com ocupação suburbana, de baixa densidade, que estimula a utilização do automóvel. O zoneamento deve reforçar a verticalização ao longo dos eixos com infraestrutura de transporte e o município deve desestimular o uso do automóvel. A pauta ambiental não pode ser capturada para facilitar práticas especulativas de pequenos proprietários, que querem apenas os bônus do Centro Expandido e buscam elevar o m² e preservar a utilização irracional do automóvel impedindo novas construções.

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                • AAJB - Associação Amigos do Jardim das Bandeiras

                  Os Eixos impuseram retrocesso ambiental gigantesco ao impactar negativamente as áreas de influência do eixo, significativa parte da área urbana do Município devido permissão de verticalizar mais do que a cidade comporta, ignorando meio físico, tipo de solo e subsolo, sistema hidrológico, impactando bairros tradicionais e horizontais, destruindo coesão social dos arredores, comprometendo qualidade de vida da população, causando problemas de alteração do microclima e aquecimento local insolação, menor circulação de ar, promovendo trânsito sobrecarga no sistema viário que não foi projetado para tal, numa situação de insustentabilidade geral, ambiental, urbana e social, sem perspectivas de reparação dos danos causados, gentrificando e sem zonas de transição mitigadoras dos impactos em áreas horizontais.

                  • Avatar collective

                    O Jardim das Bandeiras é um bairro de alta renda da Zona Oeste de São Paulo. Logo, é complicado relacionar o incentivo a habitação próxima ao transporte coletivo com "destruindo coesão social dos arredores". Pessoas não destroem coesão social de nenhum bairro. Muito pelo contrário, elas incrementam, inclusive das ditas áreas de alta renda. Quanto ao trânsito, isso é tratado com restrição ao uso de automóveis, o que também deve abranger os atuais moradores de casas e prédios.

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                    • Caio César

                      Não impuseram retrocesso ambiental gigantesco, uma vez que buscam racionalizar o uso da terra urbana em relação à infraestrutura instalada. Infraestrutura esta que é custeada, muitas vezes, por recursos de todo o estado de São Paulo. O contribuinte paulista não pode ficar refém de associações de proprietários de imóveis que tokenizam a pobreza e o meio-ambiente para sustentar práticas especulativas. Toda a terminologia empregada se esvazia diante de um tecido suburbano e do uso intenso do automóvel. O trânsito pode ser desestimulado encarecendo e proibindo o uso do automóvel, não engessando a cidade e encarecendo o m² com táticas que elevam a burocracia para interditar transformações urbanas.

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                    • carlos eduardo faria rezende

                      ...patrimônio ambiental e cultural da cidade. Buscamos cidade ambientalmente sustentável, com imposição de limites para construções preservando características locais de cada bairro ou área impactada. Planos de bairros já, com possibilidade de mudanças no zoneamento!

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                      • carlos eduardo faria rezende

                        Os Eixos impuseram retrocesso ambiental gigantesco ao impactar negativamente as áreas de influência do eixo, significativa parte da área urbana do Município devido permissão de verticalizar mais do que a cidade comporta, ignorando meio físico, tipo de solo e subsolo, sistema hidrológico, impactando bairros tradicionais e horizontais, destruindo coesão social dos arredores, comprometendo qualidade de vida da população, causando problemas de alteração do microclima e aquecimento local insolação, menor circulação de ar, promovendo trânsito sobrecarga no sistema viário que não foi projetado para tal, numa situação de insustentabilidade geral, ambiental, urbana e social, sem perspectivas de reparação dos danos causados, gentrificando e sem zonas de transição mitigadoras dos impactos em áreas horizontais. A prefeitura não fez estudos ambientais prévios nem estudos ambientais posteriores para a exclusão das quadras e lotes a serem preservados e protegidos pelo interesse ambiental e do ...

                        • Caio César

                          Não impuseram retrocesso ambiental gigantesco, uma vez que buscam racionalizar o uso da terra urbana em relação à infraestrutura instalada. Infraestrutura esta que é custeada, muitas vezes, por recursos de todo o estado de São Paulo. O contribuinte paulista não pode ficar refém de associações de proprietários de imóveis que tokenizam a pobreza e o meio-ambiente para sustentar práticas especulativas. Toda a terminologia empregada se esvazia diante de um tecido suburbano e do uso intenso do automóvel. O trânsito pode ser desestimulado encarecendo e proibindo o uso do automóvel, não engessando a cidade e encarecendo o m² com táticas que elevam a burocracia para interditar transformações urbanas.

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                        • AMGuimaraes

                          As análises na cidade devem ser integradas, promover adensamento focando exclusivamente em proximidade de transporte e ignorar as questões ambientais foi um erro. Não é possível continuar autorizando novas obras e construções sem que haja uma análise do impacto ambiental causado pelo conjunto de prédios autorizados. Estamos perdendo tudo que resta de espaços livres na cidade, cortando centenas de árvores que dão abrigo à fauna na cidade, promovendo inundações em bairros que ficam completamente impermeáveis, descaracterizando bairros etc. Não é possível continuar como está.

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                          • Rosanne Guiomar Brancatelli

                            Precisamos de uma SP inclusiva, humana, que mantenha a identidade dos bairros, com mais áreas verdes, dedicada em resolver o déficit de moradia popular, o déficit de empregos para melhora da cidade como um todo. Não há vantagens ter inúmeros prédios para locação próximos as zonas de transporte de regiões privilegiadas com milhões de pessoas sem moradia espalhadas pela cidade? O plano diretor tem que se preocupar com o desenvolvimento de regiões que necessitam infraestrutura. Adensar com moderação na preocupação com as ondas de calor, a falta de recurso de agua, de energia, de arborização, ruas permeáveis, calçamentos adequados/deficientes físicos, sem degraus, valetas sem depósito de agua, mais ciclovias, menos carros, mais arvores, menos postes de luz, menos poluição. O plano deve priorizar a visão macro e micro, ambiental, social e não arrecadação de impostos e lucros imobiliários. SP pertence a quem vive e trabalha tem que deixar de feia e conservar o que tem de bonito.

                            • Caio César

                              Manter a identidade dos bairros não pode ser sinônimo de preservar uma colcha de retalhos composta por loteamentos de feições suburbanas, que mediam deslocamentos em escala metropolitana a partir de um sistema viário brutal, sobretudo com vias expressas que rasgam e segregam o tecido urbano. A preservação da identidade considera a realidade dos milhões de habitantes da periferia que se humilham diariamente nos trens do Metrô e da CPTM? Relativizar os produtos do processo de urbanização a partir da população sem-teto é tokenização da pobreza, fazendo um apelo emocional sem questionar as causas do processo, como se preservar um tecido de baixo gabarito e baixa densidade resultasse numa cidade mais humana e inclusiva. Também é preciso tomar cuidado para não tratar a verticalização como vilã ou ignorar que possuímos favelas pouco verticais, mas muito densas e insalubres.

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                            • Rosanne Guiomar Brancatelli

                              Essa corrida voraz de compra de imóveis inflacionou o mercado desses bairros privilegiados, destruindo quadras inteiras, culturais e históricas. Sem um estudo minucioso da região, como uma visualização do território como um todo, sem estudos de impactos ambiental destruído subsolos, tecidos hídricos com as garagens que não eram permitidas e foram no decorrer da legislação. Compra de casas com terrenos permeáveis e retiradas de arvores cinquentenárias com autorizações e compensações toscas. Os bairro vem perdendo solos hídricos, permeáveis, as diminutas áreas verdes, a ventilação e a solarização em nome do lucro em vez da garantia de qualidade de vida, de beleza arquitetônica que pode adensar sem destruir com a verticalização desnecessária. Uma cidade compacta não precisa ser vertical. A gentrificação de famílias tradicionais, comércios locais e a destruição acima já comentada se percebe uma falácia total das intenções desse item do plano diretor. Cont.

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