Javascript não suportado 01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:
Início

01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:

Respostas abertas (190)


Fora do período de participação
  • marcelo@univers.com.br

    É preciso reforçar a utilidade social desse mecanismo exigindo maior contrapartida social dos empreendedores imobiliários, como por exemplo, inserindo residências de habitação de interesse social e habitações de mercado na MESMA edificação, como o modelo Londrino de adensamento.

    • Caio César

      Definitivamente uma ideia interessante. Precisamos estimular não somente a diversidade de usos e uma maior densidade, o que passa pela verticalização, mas também diversidade de rendas.

      Nenhuma resposta
    • Cidadao

      Nas periferias e claro e notório que o plano nao atingiu sequer 1/3 do projeto.

      Nenhuma resposta
      • Paulo Barros

        O desenvolvimento foi parcialmente alcançado, pois houve um adensamento desproporcional em algumas regiões que prejudicou a circulação, geração de áreas de sombra pela própria proximidade dos empreendimentos, inclusive a restrição a circulação de ar.

        • Caio César

          O único adensamento desproporcional que existe, é aquele que não incomoda classes médias e altas na maior parte do tempo, ou seja, o que ocorre nas favelas (vide o que tem acontecido na Rua Dianópolis, com a população ocupando o terreno da linha de transmissão, levando a favela a ocupar os dois lados da via) e nos loteamentos clandestinos e irregulares (vários deles sendo erguidos na região metropolitana, com um longo histórico de mortos e feridos, raramente lembrados pelos "amigos" que se entrincheiram em inúmeras organizações bairristas).

          Nenhuma resposta
          • Andreac

            Isso mesmo, vi uma construção que tirou totalmente o sol do imóvel vizinho, deixando um grande paredão que além de tornar o imóvel frio, úmido, insalubre, retirar toda a área que ele tinha para aproveitar seu período de descanso com sol, inviabiliza até acompanhar o que se passa na rua, em termos de segurança. Construíram um predinho alto, sem o recuo da frente, sem área permeável, o que irá, em períodos chuvosos, contribuir também para aumento das enchentes e danos.

            • Caio César

              Os recuos nos edifícios costumam ser verdadeiros vilões, criando áreas mortas que só afastam as pessoas do convívio com a calçada.

              Nenhuma resposta
          • Mateus Souza

            Ainda há muitos empreendimentos sendo lançados dentro dos eixos em que as unidades habitacionais possuem áreas relativamente grandes e com mais de uma vaga de garagem, portanto, voltadas obviamente a atender as classes mais ricas, em contrassenso com o objetivo de adensar demograficamente e não somente construtiva

          • Jorge Ayoub

            Congelar os miolos de bairro é um grande equívoco, pois na competição por espaço urbano, o poder aquisitivo do futuro condômino ditará a tipologia. O incorporador é mero prestador de serviços.

            Nenhuma resposta
            • Rosangela Vieira de Souza

              Excesso de adensamento.
              Aumento especulação imobiliaria

              • EUNICE LISA

                A iniciativa de adensar nas proximidades dos transportes de massa é válido, porém, como diversos cidadãos já elucidaram, isso causa um grande transtorno na circulação e etc. Acredito que se ampliasse o raio dos eixos (hoje de 600m) e das áreas de influência dos corredores (300m) seria uma das soluções para "espalhar" mais os empreendimentos. Dobrar para 1.200m (raios) e 600m (corredores) seria de grande valia. Baseado no Google Maps, uma caminhada de 1.200m em subida seria feita em aproximadamente 15 minutos, nada absurdo.

                • Caio César

                  Eu concordo com a ampliação dos eixos. Deveriam cobrir aproximadamente 2 km, mantendo assim uma noção coerente de "cidade para o pedestre". Outra necessidade é considerar as linhas da CPTM e do Metrô (e não apenas as estações) quando a tipologia construtiva envolve trilhos em elevado ou superfície, de forma a estimular o surgimento de empreendimentos capazes de costurar o tecido segregado. Questões de urbanidade precisam ser tratadas não como um problema da verticalização, mas como produto de uma série de negligências históricas da municipalidade e da população, além de um efeito colateral do rodoviarismo excessivo.

                  Nenhuma resposta
              • LE Arquitetos

                Nosso posicionamento:
                O planejamento das transformações em cada Eixo de Estruturação da Transformação Urbana acontece de forma homogênea, sem levar em consideração a identidade cultural de determinadas regiões, o perfil social da população que reside nas áreas e se essas são as pessoas que vão utilizar do transporte público

                • Caio César

                  O perfil social da população não pode servir como blindagem para comportamentos que prejudicam a coletividade. A normalização do uso irracional do automóvel em perímetros com abundância de transporte de massa deve ser combatida, não importando o poder aquisitivo do indivíduo. A cidade deve se pautar em inclusão e solidariedade, do contrário, jamais oferecemos bem-estar para a maioria da população.

                  Nenhuma resposta
                • pedrovicente13

                  Falta propostas de desenvolvimento as regiões afastadas do centro, apesar da ampliação do transporte coletivo. Pessoas mais pobres não são convidadas a participarem do adensamento populacional nas grandes concentrações de comércio, transporte e moradia digna. Falta planos para desenvolvimento de moradias populares nesses lugares.

                  • Caio César

                    Concordo. Precisamos observar melhor a capacidade e potencial de inclusão das Eixos de Estruturação da Transformação Urbana. Enxergo muito potencial no entorno das linhas da CPTM, por exemplo, como a 12-Safira (Brás-Calmon Viana), que corta parte substancial da porção norte da Zona Leste.

                    Nenhuma resposta
                  • RafaelDej

                    Falta moradia popular nos lugares adensados. É necessário que os prédios construídos sejam mais mistos em suas composições socioeconômicas.
                    Além disso, as fachadas ativas tem ficado vazias, creio que isso é por nunca terem vagas para carros. Apesar de todos concordarmos que o futuro é não depender do automóvel, a realidade atual pede uma abordagem mais pragmática. Ou seja, para a proposta ser atrativa para empreendimentos, será necessário incluir acesso fácil a carros.

                    • Caio César

                      Concordo com a necessidade de diversidade não só de usos, mas também de rendas. Sobre a ausência de vagas para carros, precisamos considerar que o automóvel não necessariamente precisa ficar abrigado no mesmo lote da edificação, podendo gozar de estacionamentos privados. Em geral, acredito que São Paulo exagera na oferta de estacionamentos em vias públicas, muitos deles sem cobrança rotativa.

                      Nenhuma resposta
                    • caiobmz

                      O desenvolvimento de novos empreendimentos aconteceu principalmente em locais com transporte público, mas sem densidade habitacional. Muitos novos prédios comerciais, por exemplo, foram construídos na região do Brooklin, uma região de baixa densidade, enquanto poucos foram levantados na zona leste, onde vivem muitos paulistanos que tem de se deslocar diariamente para a zona sul e outras regiões.

                      • Caio César

                        Acredito que esse efeito traduza a própria concentração do capital na cidade. Na Zona Leste, a maior interessada na constituição de um eixo de centralidade com potencial de geração de empregos de maior remuneração é a Porte. O Eixo Platina, cujo nome alude à rua Platina, paralela à Radial Leste, busca consolidar um eixo de centralidade principalmente entre as estações Tatuapé e Carrão. O surgimento do Eixo Platina praticamente independeu o Plano Diretor, o que revela que a questão da concentração de capital exige soluções mais específicas, que vão além do direito urbanístico. Naturalmente, creio que, para incentivar a migração da população da Zona Leste para Eixos de Estruturação da Transformação Urbana localizados no Centro Expandido, faz-se necessário garantir valores módicos de m², o que geralmente não tem acontecido, ainda que o processo de verticalização e adensamento em curso provavelmente esteja contribuindo para mitigar o aumento do valor do m².

                        Nenhuma resposta
                      Voltar para o Início