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Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) (1)

Código da proposta: 3167

Primeiras Reflexões qualitativas acerca das propostas contidas no artigo 63. Meta 9.

Nenhum dos entrevistados sabia o que era "Defesa Civil"; tendo sido-lhes explicado, nenhum dos entrevistados identificou espontaneamente qualquer ação que tenham visto que poderia ter partido da Defesa Civil, sabendo apontar apenas a atuação do Corpo de Bombeiros; abordados alguns exemplos, muitos entrevistados mostraram-se surpresos que esses fossem serviços efetuados pela Municipalidade; nenhum participante sabia apontar alguma forma de contato com a Defesa Civil, o que também lhes foi informado ou demonstrado.

Em relação a esta iniciativa a maioria das pessoas entendeu que é uma necessidade decorrente da realidade posta, embora tenham demonstrado alguma preocupação em relação a se tornar uma "política paliativa definitiva", no lugar da construção de políticas públicas de habitação e moradia, e algumas pessoas foram contra a iniciativa por estes mesmos motivos.

Entre os participantes houve duas posições principais se sobrepondo no tocante à atuação do poder público voltada para áreas de risco, sendo a primeira o ceticismo que advém de continuada negligência: mais uma pessoa apontou o abandono como algo "proposital" e uma forma de "castigar" as pessoas que ocupam áreas de risco ou se submetem a situações de risco como se fossem "teimosas, birrentas", e pasassem por esses apuros porque querem. A partir dessa visão algumas pessoas levantaram que não acionariam a Defesa Civil mesmo que precisassem, por motivos como: medo de ser "expulsas" da reigão ocupada devido ao risco, não tendo para onde ir, bem como burocracias e "reencaminhamentos", comuns aos serviços públicos em geral e alienantes ao acesso popular, resultando em ainda mais desassistência.