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Educação em Segurança Urbana nas escolas (1)

Código da proposta: 3173

Primeiras Reflexões qualitativas acerca das propostas contidas nos artigos 26 e 27.

A iniciativa obteve apoio unânime quanto à presença dos agentes de segurança nas escolas, porém houve alguma divergência quanto à forma pela qual se daria essa presença, tendo sido levantada como primordial uma atuação dentro da escola porém fora da sala de aula.

Mais de um participante pontuou que "dar aulas" sobre o que é Segurança Urbana, o que fazem seus agentes e como podem ser acessados é interessante, mas tem muitos limites em termos de compreensão das crianças e dos adolescentes, como foi exemplificado: "não conseguem nem aprender a ler direito, tomar esse espaço e esse tempo seria algo secundário". O que todos entenderam como presença fundamental não foi no sentido de "ronda" ou de "porta de colégio", mas sim como convivência com os estudantes, socialização, brincadeiras, dinâmicas, enfim participação na vida escolar: a mesclagem da Segurança Pública no dia-a-dia dos jovens teria o efeito de interessá-las quanto a essas pessoas, atraí-las a interagir com os agentes, fazer perguntas, construir uma relação de confiança com esses adultos, pontes que muitas vezes não podem construir em outros espaços em que sofrem violências, tornando essa presença inclusive um canal de socorro.