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Acesso da população aos serviços da Segurança Urbana (2)

Código da proposta: 3176

Segundas Reflexões qualitativas acerca das propostas contidas nos artigos 12, 15 e 21. Meta 8.

Um participante comparou situações que vivenciou, uma de enchente em território de periferia, e outra de uma pessoa em situação de rua, em estado de abandono, em região central e muito violenta na cidade: em ambos os casos, a população se mobilizou para acionar os serviços de Segurança Urbana, e aguardaram por tantas horas que "desistiram" e precisaram "se virar" -  a comparação entre esses caso foi feita diante de casos que vê nos noticiários sobre queda de árvores em bairros nobres da Capital, cujo amparo chega rapidamente: "o nível de atendimento é simplesmente outro". Outro participante desaprovou conduta que diz ver muito no atendimento a vítimas em situação de violência atual: "apaziguamento entre vítima e agressor, em vez de intervenção".

Nenhum dos entrevistados jamais acessou o "Descomplica SP", e apenas dois souberam dizer do que se trata. Muitos participantes levantaram que os canais de acesso a outros serviços "mais famosos" como 190, 191, 192 e 193 não são necessariamente melhores ou piores que os da Segurança Urbana, mas "acabam entrando na cabeça" por uma questão de exposição repetitiva: "está escrito e escuto em todos os lugares". Alguns citaram avanços do 156 nesse sentido de divulgação - "está indo pelo mesmo caminho" - mas apenas um conhecia o 153, e ninguém conhecia o 199. Metade dos entrevistados apontou que falta muita publicidade quanto aos serviços de Segurança Urbana, sendo sugeridos outdoors, mas principalmente propagandas em trens, ônibus, estações e terminais, pois a circulação de pessoas é imensa, e como pontuou um participante: "seria melhor do que ler o horóscopo".