Descrição
A Equipe Multiprofissional da Atenção Básica – EMAB no município de São Paulo, refere-se à junção das equipes NASF-AB, com os demais profissionais contratados pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS) e pela administração direta das seguintes categorias: Assistente Social, Educador Físico, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Terapeuta Ocupacional e Psicólogo. As especialidades médicas indicadas para compor a EMAB são: ginecologia, pediatria e psiquiatria. Os profissionais da EMAB devem ampliar sua atuação para além das equipes de estratégia da família, desenvolvendo suas atividades nas UBS, com um trabalho integrado com as equipes de saúde, independente do modelo (ESF, Tradicional ou Mista)
Informações adicionais
A consulta pública se destina a todos os trabalhadores e gestores da rede, bem como para a sociedade civil poder ler e contribuir com o documento. Mesmo se tratando de um documento técnico, será disponibilizado publicamente e a população poderá se beneficiar das informações contidas, no sentido de conhecer a rede de serviços e protocolos.
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No anexo 1A adequar o tempo de consulta de 1ª vez para 1 hora, considerando os desdobramentos e orientações que esses atendimentos requerem, aumentando sua resolutividade.
Nos anexos, enfatizar que "As metas estabelecidas na portaria nº 538/2022 DEVEM SE ADEQUAR ao disposto neste documento, não considerando somente o fazer dos profissionais a grupos/atendimentos individuais/VD, mas matriciamento, territorialização, reuniões, fóruns e educação permanente.
Os procedimentos citados nos anexos estão controversos à orientação de configuração da agenda.
Além disso, não foi incluido o código de lançamento do profissional Terapeuta ocupacional (030101003 - CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA (EXCETO MÉDICO), visto que o código de atenção primária não é compatível com o CBO desta categoria profissional.
A quantidade de profissionais da equipe multi em cada unidade, muitas vezes não é suficiente ou até mesmo nem tem o necessário fazendo com que sobrecarregue os demais que precisam distribuir suas tarefas em demandas muitas vezes da unidade, mas com essas metas pré estabelecidas não tem como realizar nenhum tipo de atividade fora do seu contexto profissional.
A quantidade das metas estabelecidas, tanto para grupos como para individuais. Muitas das vezes não necessariamente, temos como realidade conseguir ter um grupo coeso e que tenham empatia, as questões de saúde mental tem suas particularidades que precisam e devem ser individualizadas para que o processo de saúde tenha um vínculo de confiança e fortalecimento. Muitas das vezes o que estamos nos deparando com grupos esvaziados e sem nenhuma motivação para participar, mesmo sendo comunicados previamente das datas e mesmo assim sem interesse da população de somente ter esse tipo de tratamento/ PTS.
Sobre Visita Domiciliar, é uma ferramenta de trabalho de extrema potencia tanto para ESF quanto para unidade tradicional, não se pode direcionar o tempo em 60 minutos como fosse algo mecânico, pois em uma visita se encontra diversas situações que foge do contexto para pré-estabelecer tempo para execução. Até porque, se faz várias visitas para tentar aproveitar a quantidade de demanda.
No dia a dia do profissional de equipe multi, muitas das vezes ele precisa estar presente em reuniões da própria equipe, com a rede, realizar de cursos educação continuada, fóruns no território, solicitações de MP, intercorrência de casos que demanda acionar outras unidades, documentar tanto em prontuário como a realizações de relatórios para órgãos públicos, participações de workshop muitas vezes da STS ou CRS. E não está sendo mensurado todos esses períodos que necessitam de tempo para realização.
Gostaria de deixar registrado também sobre as necessidades do matriciamento de rede, não tem como discutir e criar estratégias da AB com Rede em apenas 60 minutos, onde a maioria dos territórios tem um número de usuários com demandas de urgências que muitas das vezes em 120 minutos não se consegue falar de todos. Exemplo quando envolve todos os três CAPS ( ADULTO / IJ / AD) que atendem toda a população por ser porta aberta.
Outro ponto a ser reavaliado, são questões no dia a dia que necessita de atenção, cuidado para com o usuário onde muitas vezes precisa de um acolhimento humanizado que se leva tempo e precisa ser individualizado, mas como as metas estabelecidas não se pode pré-estabelecer 30 ou 40 minutos para aquele caso principalmente quando se trata de violência em geral no NPV, todas as necessidades posterior para acompanhar o caso desde da abertura do SINAN que se levar tempo para preencher e despachar para UVIS até VD, acompanhamento dos profissionais necessários, discursões de casos. Nada disso está sendo levado e conta para a equipe multi que realiza todos os protocolos.
De acordo com o documento norteador, a quantidade de grupos para os profissionais da equipe multi não contempla o período que é necessário para o planejamento, organização do local que muitas vezes não é dentro da unidade e posterior a evolução nos prontuários, possíveis encaminhamentos gerados para rede, ou abertura de SINAN quando ocorre abertura de informação de violência, discursão de caso com médicos ou outros profissionais, disparados de assuntos posterior do encerramento do grupo por parte de algum usuário que necessita de um atenção singular e o tempo determinado não está de acordo com a realidade para um grupo, sugiro no mínimo 120 minutos por grupo.