Descrição
A Equipe Multiprofissional da Atenção Básica – EMAB no município de São Paulo, refere-se à junção das equipes NASF-AB, com os demais profissionais contratados pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS) e pela administração direta das seguintes categorias: Assistente Social, Educador Físico, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Terapeuta Ocupacional e Psicólogo. As especialidades médicas indicadas para compor a EMAB são: ginecologia, pediatria e psiquiatria. Os profissionais da EMAB devem ampliar sua atuação para além das equipes de estratégia da família, desenvolvendo suas atividades nas UBS, com um trabalho integrado com as equipes de saúde, independente do modelo (ESF, Tradicional ou Mista)
Informações adicionais
A consulta pública se destina a todos os trabalhadores e gestores da rede, bem como para a sociedade civil poder ler e contribuir com o documento. Mesmo se tratando de um documento técnico, será disponibilizado publicamente e a população poderá se beneficiar das informações contidas, no sentido de conhecer a rede de serviços e protocolos.
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Saliento que os grupos em sua maioria são realizados extramuros e ainda precisamos evoluir os prontuários dos pacientes participantes e realizar o planejamento do grupo. Sendo assim 60 a 90 minutos de grupo fica impossível conseguir realizar todas as tarefas necessárias para um bom funcionamento de grupo. Sugiro no mínimo 120 minutos por grupo
As % destinadas às ATIVIDADES COLETIVAS, ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS, VISITA DOMICILIARES E REUNIÕES e atuais metas propostas pelas portarias 333/538/539, não levam em consideração os processos administrativos dos profissionais da EMAP, principalmente no quesito de planejamento, deslocamento e processos admistrativos como evoluções, elaboração de relatórios e conteúdos para assistência em grupos. Sugiro que essas porcentagens sejam revistas levando em consideração esse tempo administrativo. Por exemplo, psicólogas fazem um grupo com 10 pessoas, além do planejamento anterior ao grupo como organização de materiais, conteúdo e sala, também tem o processo administrativo após o grupo: evolução coletiva e por vezes individual, registro de atendimento, organização da sala (levando em consideração que a maioria das UBS não tem sala específica para grupos), e orientação pós grupo, os quais sempre geram dúvidas e queixas individuais frequentas as quais usuários não querem expor no coletivo.
Onde se lê EMAP, lê-se EMAB.
Acredito que seja necessário repensar os parâmetros do Geriatra.
Penso em duas possibilidades:
- deixar o Geriatra com os parâmetros semelhantes ao do Psiquiatra
- fazer uma correlação com os parâmetros do Geriatra lotado nas URSI
A meta de grupos se encontra com números exorbitantes, penso que não foi avaliado durante a elaboração da meta sobre as questões de tempo de planejamento, execução e avaliação dos grupos pelos profissionais. Além do encaixe na agenda das consultas, gestão do cuidado, reuniões técnicas e matriciamento com as ESF.
Vale ressaltar também que nem toda UBS dispõe de ambiente físico destinado as atividades em grupo e que nem todo território possui aparelhos extramuros com acessibilidade e segurança necessário.