Descrição
Esse Protocolo foi revisado pelo Comitê Técnico de Saúde da População LGBTIA+ e por profissionais de saúde de diversas instituições públicas.
Em Julho de 2020, o Comitê publicou seu primeiro documento norteador, o “Protocolo para o atendimento de pessoas transexuais e travestis no município de São Paulo” e, atualmente, publica sua nova versão, revisada e ampliada.
A implementação deste protocolo é norteada pela Política Municipal de Saúde Integral de Pessoas LGBTIA+, acompanhada pelo Comitê Técnico de Saúde Integral de LGBTIA+ da SMS e avaliada por processos nas instâncias. As unidades de saúde que se preparam para atender as pessoas trans, travestis e com vivência de variabilidade de gênero, através de formações ou de organizações internas, passam a integrar a Rede Sampa Trans.
Acesse o documento completo: https://drive.google.com/file/d/1gwpmFudfWEMxb2_PdExidF-hGu63GAeV/view?usp=sharing
Informações adicionais
A consulta pública se destina a todos os trabalhadores e gestores da rede, bem como para a sociedade civil, para que possam ler e contribuir com o documento no seu lançamento. Mesmo se tratando de um documento técnico, será disponibilizado publicamente e a população poderá se beneficiar das informações contidas, no sentido de conhecer a rede de serviços e protocolos.
Para comentar este documento, você deve acessar sua conta ou registrar nova conta. Em seguida, selecione o texto que deseja comentar e pressione o botão com o lápis. Se você é uma pessoa com deficiência, clique no link/botão "Acessibilidade/ Contribuir na consulta pública".
São as pressuposições decorrentes das construções cisnormativas sobre gênero, que associam determinadas características físicas a uma representação social específica (quem tem pênis ocupará o lugar social de homem; quem tem mamas desenvolvidas deve seguir as atribuições do que é ser mulher) que respaldam as primeiras violências enfrentadas por pessoas trans, ao terem suas identidades negadas ou confundidas a partir de uma característica fenotípica. E nesse contexto, as ciências da saúde impuseram o conceito de disforia de gênero como um sofrimento primário decorrente da presença de tais características, eximindo sua responsabilidade transfóbica de ocasionar esse sofrimento, ao tratar como óbvia e necessária a associação entre anatomia e papel social.
São as pressuposições decorrentes das construções cisnormativas sobre gênero, que associam determinadas características físicas a uma representação social específica (quem tem pênis ocupará o lugar social de homem; quem tem mamas desenvolvidas deve seguir as atribuições do que é ser mulher) que respaldam as primeiras violências enfrentadas por pessoas trans, ao terem suas identidades negadas ou confundidas a partir de uma característica fenotípica. E nesse contexto, as ciências da saúde impuseram o conceito de disforia de gênero como um sofrimento primário decorrente da presença de tais características, eximindo sua responsabilidade transfóbica de ocasionar esse sofrimento, ao tratar como óbvia e necessária a associação entre anatomia e papel social.