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Protocolo para o cuidado integral à saúde de pessoas trans, travestis e com vivências de variabilidade de gênero no município de São Paulo – 2ª edição revisada e ampliada

Comentários sobre a versão preliminar

atualizado em 27 Abr 2023
Comentários sobre
Cuidados pré-cirúrgicos Além de compensação do quadro clínico dos problemas de saúde pré-existentes e da avaliação padrão de risco cirúrgico, é prudente atentar a situações que podem impactar na segurança da pessoa e no resultado pretendido. Algumas questões mais frequentes são listadas a seguir, de acordo com a cirurgia planejada: • Qualquer cirurgia: compensar quadros clínicos e considerar, junto à equipe cirúrgica, a necessidade de suspensão de estrógenos (principalmente os que não são bioidênticos) e progestágenos, assim como a suspensão do consumo de tabaco, álcool e outras drogas, quatro semanas antes do procedimento devido a riscos (por exemplo, de trombose venosa profunda e necrose dos tecidos manipulados). • Redesignação genital em mulheres trans, travestis e pessoas transfemininas, com a técnica de inversão peniana ou com enxerto de pele: orientar realização de depilação definitiva (epilação) na pele (haste peniana) a ser utilizada (procedimento que não é oferecido pelo SUS), pois os folículos pilosos podem prejudicar o aspecto final da vulva ou da vagina, aumentar o risco de complicações e dificultar a higienização da neovagina. • Mamoplastia masculinizadora: O índice de massa corporal (IMC) é um fator excludente para a realização adequada da cirurgia, portanto pessoas com IMC>27 não podem ser encaminhadas para a cirurgia, de acordo com os fluxos atualmente existentes. Dessa forma, pessoas com IMC acima de 27 devem ser orientadas pela equipe que realiza acompanhamento clínico sobre a impossibilidade de cirurgia e cabe realizar abordagem de peso corporal e possibilidade de cuidados relacionados à alimentação às pessoas com sobrepeso e obesidade.

Comentários (1)

Vazio

Fora do período de participação
  • Márcia Valéria

    Comentário Dr Emmanuel Nasser Vargas Araujo de Assis:
    Sugiro que na nova versão do protocolo, o IMC seja flexibilizado para MENOR OU IGUAL A 30 e que o recorte de IMC MENOR OU IGUAL A 27 (como está expresso nessa versão para consulta pública) seja usada apenas nos casos que apresentem comorbidades graves (como cardiopatias e endocronopatias, por exemplo). Aos usuários que estiverem no IMC considerado como sobrepeso serão ofertados esclarecimentos sobre os riscos e assinarão um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido sobre as implicações do procedimento realizados em corpos tidos como “não eutróficos”. Acredito que esse novo parâmetro funcionará como importante elemento de modificação da qualidade de vida dos usuários até que a rede se organize para traçar estratégias EFICAZES no emagrecimento.

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