Descrição
Esse Protocolo foi revisado pelo Comitê Técnico de Saúde da População LGBTIA+ e por profissionais de saúde de diversas instituições públicas.
Em Julho de 2020, o Comitê publicou seu primeiro documento norteador, o “Protocolo para o atendimento de pessoas transexuais e travestis no município de São Paulo” e, atualmente, publica sua nova versão, revisada e ampliada.
A implementação deste protocolo é norteada pela Política Municipal de Saúde Integral de Pessoas LGBTIA+, acompanhada pelo Comitê Técnico de Saúde Integral de LGBTIA+ da SMS e avaliada por processos nas instâncias. As unidades de saúde que se preparam para atender as pessoas trans, travestis e com vivência de variabilidade de gênero, através de formações ou de organizações internas, passam a integrar a Rede Sampa Trans.
Acesse o documento completo: https://drive.google.com/file/d/1gwpmFudfWEMxb2_PdExidF-hGu63GAeV/view?usp=sharing
Informações adicionais
A consulta pública se destina a todos os trabalhadores e gestores da rede, bem como para a sociedade civil, para que possam ler e contribuir com o documento no seu lançamento. Mesmo se tratando de um documento técnico, será disponibilizado publicamente e a população poderá se beneficiar das informações contidas, no sentido de conhecer a rede de serviços e protocolos.
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Comentário Dr Emmanuel Nasser Vargas Araujo de Assis:
Segue a bibliografia que corrobora a observação:
- Combined and progestagen-only hormonal contraceptives and breast cancer risk: A UK nested case–control study and meta-analysis. Published: March 21, 2023 https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1004188
Comentário Dr Emmanuel Nasser Vargas Araujo de Assis:
" Transformações corporais por meio de hormonização" que cita que "O uso isolado de progestágeno ainda é controverso. O risco (teórico) de câncer mamário não foi comprovado em pesquisas".
Contudo, um estudo recente (publicado agora em março de 2023) indica que o câncer de mama está associado a qualquer uso de hormônio, inclusive ao uso de progestágenos isolados.
A questão que deve estar contido na nova versão do protocolo é que "não há estudos suficientes para associar o aumento de incidência de câncer de mama no uso isolado de progestágenos NA POPULAÇÃO TRANSFEMINA, pois na população CISGÊNERA esse risco está bem documentado".