Descrição
A Conferência Municipal de Meio Ambiente, integrante do processo da 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, focará as questões relacionadas à Emergência Climática e o desafio da Transformação Ecológica.
Desde o início da industrialização a humanidade passou a emitir muito mais gases de efeito estufa para a atmosfera, causando o aquecimento global de nosso planeta Terra e o aumento das temperaturas médias. No mundo, isso aconteceu principalmente por causa da utilização de derivados de petróleo, isto é, principalmente depois da Revolução Industrial, os seres humanos emitiram e emitem gases de efeito estufa que causam o aquecimento global; e, se as temperaturas sobem, o clima muda.
No Brasil as principais emissões decorrem do desmatamento e da agropecuária. Em São Paulo, as maiores emissões são causadas pelos transportes, em particular pelos carros, bem como pelo consumo de diferentes tipos de energia dentro das edificações.
A chamada Emergência Climática está acontecendo porque o aquecimento global não para de crescer e poderemos atingir uma temperatura maior do que o previsto no Acordo de Paris, de 2015, que estabeleceu que todos os países agiriam para manter em 2 °C de aquecimento global até 2100, mas preferencialmente abaixo de 1,5 °C.
A Transformação Ecológica, por sua vez, é uma iniciativa do governo federal para fomentar mudanças em nossos paradigmas econômicos, tecnológicos e culturais para o “desenvolvimento de relações sustentáveis com a natureza e seus biomas, de forma a possibilitar a geração de riqueza e sua distribuição justa e compartilhada, com melhoria na qualidade de vida das gerações presentes e futuras.
São Paulo é um município que conta com um Plano de Ação Climática 2020-2050 (PlanClima SP), que indica ações para a mitigação de emissões de gases de efeito estufa e para a adaptação aos impactos da mudança do clima numa perspectiva de equidade social. A primeira revisão obrigatória do PlanClima SP ocorrerá em 2025 e todos poderão participar.
Informações adicionais
Secretaria do Verde e do Meio Ambiente https://capital.sp.gov.br/meio_ambiente
https://capital.sp.gov.br/web/meio_ambiente/w/comite_do_clima/284393
WMO. World Meteorological Organization [Organização Meteorológica Mundial]. Global temperature is likely to exceed 1.5°C above pre-industrial level temporarily in next 5 years. 05/06/2024. https://wmo.int/news/media-centre/global-temperature-likely-exceed-15degc-above-pre-industrial-level-temporarily-next-5-years
BRASIL. Ministério da Fazenda. Plano de Transformação Ecológica. https://www.gov.br/fazenda/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/transformacao-ecologica
5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente
https://www.gov.br/mma/pt-br/composicao/gm/5a-CNMA
Convocação para a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente
https://www.youtube.com/watch?v=E0gNzQTmYJo
Documentação adicional
Plano de mobilidade de massa com vários modais, com matrizes não poluentes. Aumento das áreas verdes com corredores verdes radiais interligando parques e praças da cidade. Fim de obras que beneficiem o transporte por carro - 1- Nova Raposo Tavares 2- túnel da Sena Madureira. Fim de obras que promovam desmatamento tais como 1- Aumento aterro de São Mateus com incinerador ( que aumenta o efeito estufa) 2- Retirada de árvores para empreendimentos imobiliários como a retirada de árvores do Bosque dos Salesianos na Lapa e a retirada, também, para fazer estação de Metrô dentro do Parque Chácara do Joquey. entre outros muitos empreendimentos imobiliários que retiram árvores para construção de edificações
que seja levado saneamento básico para toda casa residência comércio do país estado município, vamos criar mecanismos de coleta da água da chuva, que possamos vamos criar um dia semanal de não danificados a natureza o meio ambiente um dia voltado para a conservação preservação da conscientização. que sejamos rígido ls rigorosos com nossas frotas de transporte ônibus táxis uber, que possamos investir nos corredores verdes e no ciclismo. que os equipamentos públicos sejam os primeiros a investir em energia limpa, e que seja criado incentivos para as pessoas investir na energia limpa. que o município crie uma agência de energia pura limpa saudável. joanirocades@outlook.com 1199590.3753
Fomentar radicalmente o transporte público com tarifa zero. Realidade em mais de 100 cidades do Brasil, inclusive São Caetano do Sul na região metropolitana.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA A primeira infância é o período que abrange os primeiros 6 (seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança. São nos primeiros anos de vida que ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva , onde a educação ambiental é importante porque ajuda a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais partilhamos o planeta, respeitando os seus ciclos vitais e impondo limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos. A educação ambiental também ajuda a construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente e o uso comum do povo, essenciais para uma boa qualidade de vida e sustentabilidade. Desta forma devemos estimular esta nova geração a startar todo este processo! https://www.linkedin.com/posts/niltondelzotto-residuossolidos_niltexoficial-activity-7276033519120756736-Zm1X?utm_source=share&utm_medium=member_desktop
A distribuição de investimentos para apoiar a descarbonização no município de São Paulo deve priorizar ações estratégicas nos setores mais emissores, alinhadas ao potencial transformador do poder público e à conscientização da sociedade. Aqui estão algumas sugestões para um plano de investimento eficaz: 1. Transporte (Setor mais emissor – 50% das emissões) Investimentos prioritários: Transporte Público Sustentável: Substituir a frota de ônibus urbanos por veículos elétricos ou movidos a biocombustíveis, com metas progressivas de eletrificação. Expandir a rede de corredores exclusivos de ônibus (BRTs) para melhorar a eficiência do transporte público. Infraestrutura para Mobilidade Ativa: Construir ciclovias e bicicletários integrados ao transporte público. Incentivar programas de compartilhamento de bicicletas e patinetes elétricos. Incentivos ao Uso de Veículos Sustentáveis: Subsidiar veículos elétricos ou híbridos para frotas privadas e públicas. Criar infraestrutura para recarga de veículos elétricos em vias públicas e edifícios. Pedágio Urbano: Implementar pedágio urbano em áreas centrais, revertendo os recursos para transporte público e mobilidade sustentável. 2. Energia Estacionária (Edificações – 25% das emissões) Investimentos prioritários: Eficiência Energética em Edificações: Incentivar retrofit de prédios públicos e privados com tecnologias de eficiência energética, como isolamento térmico, iluminação LED e sistemas de climatização eficientes. Exigir certificações verdes (como LEED ou AQUA) em novos projetos de edificações. Geração de Energia Renovável Descentralizada: Instalar painéis solares em edifícios públicos e incentivar a adoção de sistemas fotovoltaicos em residências e empresas por meio de subsídios e financiamentos acessíveis. Criar micro e minigeradores de energia renovável em comunidades periféricas para democratizar o acesso à energia limpa. Integração de Tecnologias Sustentáveis: Promover o uso de telhados e fachadas verdes em edificações urbanas. 3. Gestão de Resíduos (1/3 das emissões) Investimentos prioritários: Ampliação da Coleta Seletiva: Expandir o programa de coleta seletiva para todos os bairros, especialmente os periféricos, com educação ambiental para a população. Instalação de Usinas de Compostagem: Promover a compostagem de resíduos orgânicos para reduzir o volume enviado a aterros e gerar adubo para a agricultura urbana. Tecnologias de Tratamento de Resíduos: Implantar biodigestores em aterros sanitários para captação de metano e geração de energia. Investir em usinas de reciclagem com parcerias público-privadas. Gestão de Efluentes: Expandir o tratamento de esgoto, priorizando áreas com menor cobertura. Incentivar soluções descentralizadas, como wetlands construídas, em locais de difícil acesso. 4. Educação e Engajamento Investimentos prioritários: Campanhas Educativas: Implementar programas de conscientização sobre mobilidade sustentável, eficiência energética e gestão de resíduos. Fomento a Projetos Comunitários: Apoiar iniciativas locais que promovam práticas de descarbonização, como hortas urbanas e cooperativas de reciclagem. Treinamento de Mão de Obra: Capacitar profissionais para trabalhar em setores de energia renovável, transporte sustentável e economia circular. 5. Políticas de Estímulo Econômico Investimentos prioritários: Fomento a Startups Verdes: Oferecer linhas de crédito e isenções fiscais para startups que desenvolvam tecnologias de baixo carbono. Subvenções Públicas: Criar fundos para financiar projetos de descarbonização em pequenas e médias empresas. Compras Governamentais Verdes: Adotar critérios de sustentabilidade em licitações públicas para bens e serviços. 6. Monitoramento e Avaliação Inventário de Emissões: Fortalecer o monitoramento e a transparência nos dados de emissões setoriais para orientar ações e medir resultados. Plataformas de Participação: Criar plataformas digitais para envolver a sociedade no acompanhamento dos projetos de descarbonização. Distribuição Proposta do Orçamento: 40% Transporte 25% Energia Estacionária 20% Resíduos 10% Educação e Engajamento 5% Monitoramento e Avaliação
Resíduos sólidos: rever procedimentos e focar na educação ambiental para redução da geração de resíduos e da destinação aos aterros (geração de gás metano). Incremento da coleta seletiva e reaproveitamento de materiais, com maior envolvimento e responsabilização por parte das empresas. Expansão da compostagem, responsável por parte substancial dos resíduos gerados; redução do desperdício de alimentos.
Considerando que os gases de efeito estufa emitidos já estão causando o aquecimento global e a consequente mudança do clima, precisamos todos nos adaptar para suportar com menos ônus as novas condições climáticas. Todas as formas de vida precisarão se adaptar — humanidade, flora e fauna — o que implica dizer os ecossistemas como um todo.
A adaptação aos impactos da mudança do clima varia conforme os lugares, as populações, as condições locais etc. Assim, o município de São Paulo tem que considerar os perigos a que está exposto. para avaliar sua exposição, vulnerabilidades e principais ameaças.
Segundo aponta estudo realizado por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) e pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), que analisou o histórico de precipitações em São Paulo, houve aumento da frequência de chuvas intensas – acima de 80mm e de 100 mm – nas últimas décadas, embora tenha diminuído o número de dias em que chove.
As temperaturas médias, mínimas e máximas, sofreram aumento de mais de 2ºC entre 1933 e os dias de hoje, favorecendo a ocorrência de ondas e de ilhas de calor, nos bairros menos arborizados ou com maior volume de veículos. Esses fenômenos desencadeiam processos fisiológicos que afetam a saúde e qualidade de vida das pessoas, em especial idosos, crianças e portadores de comorbidades.
Para ampliar a capacidade de adaptação aos eventos climáticos cabe aos gestores públicos, empresários, academia e a toda sociedade empreender meios de adaptação, que podem ser baseados na natureza ou não, e que tenham como principal valor a redução da exposição das pessoas e das infraestruturas aos desastres
Quais propostas você sugeriria para adaptar a cidade de São Paulo aos efeitos das mudanças climáticas?
É necessário revolucionar a defesa civil no município, criando um centro de operações e controle; criando equipes em áreas vulneráveis e centralizando as informações num site próprio, com mapas interativos apresentando o risco hidrológico e geológico das áreas municipais
que possamos criar corredores verdes em toda a cidade em todo local que tenha espaço e criar espaços nos locais que não tenha disponibilidade para criar os corredores. que nesses corredores verdes tenhamos árvores frutíferas. surep.brasil@gmail.com Joaniro Amancio Pereira coordenadora adjunto Cades perus Anhanguera coordenador do conselho Participativo Municipal secretário do refúgio da vida silvestre Perus coordenador da UVIS. integrante da comissão executiva da supervisão técnica de saúde sts Perus e conselheiro da sts Perus.
Permeabilização da cidade: trocar o concreto comum por um com tecnologias que o façam absorver a água da chuva, arborizar calçadas e obrigar as pessoas a criarem mais áreas permeáveis em suas propriedades, via plano diretor, por exemplo, substituir vagas de carros na rua por grama com árvores nativas, de médio e grande porte.
Para adaptar São Paulo aos efeitos das mudanças climáticas, é essencial implementar estratégias que considerem os riscos climáticos específicos da cidade, como chuvas intensas, ilhas de calor e ondas de calor. A seguir, apresento propostas integradas que envolvem soluções baseadas na natureza, infraestrutura resiliente e ações sociais: 1. Gestão de Recursos Hídricos e Chuvas Intensas Infraestrutura de Drenagem Sustentável: Implantar parques lineares, pavimentos permeáveis e sistemas de biorretenção para reduzir enchentes e melhorar a infiltração de água no solo. Reservatórios Subterrâneos e Piscinões Verdes: Construir reservatórios subterrâneos em áreas urbanas densas e transformar piscinões em espaços verdes que possam armazenar água da chuva. Monitoramento e Alerta Precoce: Fortalecer o sistema de monitoramento meteorológico e ampliar os sistemas de alerta precoce em áreas vulneráveis para inundações. 2. Mitigação do Efeito Ilha de Calor Arborização Urbana: Priorizar o plantio de árvores nativas em áreas vulneráveis ao calor, especialmente em bairros periféricos, vias de grande tráfego e áreas sem cobertura vegetal. Telhados Verdes e Paredes Verdes: Implementar incentivos para que empresas e residências adotem telhados e paredes verdes, reduzindo a temperatura local. Requalificação de Espaços Urbanos: Reduzir o asfalto e ampliar áreas de vegetação em praças, calçadas e ruas. 3. Saúde e Qualidade de Vida Centros de Resiliência Comunitária: Criar espaços climatizados em bairros vulneráveis para atender idosos, crianças e pessoas com comorbidades durante ondas de calor. Campanhas Educativas: Informar a população sobre os riscos de calor extremo e as melhores práticas para se proteger, como hidratação e evitar exposição direta ao sol. 4. Infraestrutura Resiliente Revisão de Códigos de Construção: Atualizar as normas de construção para exigir projetos mais resilientes a eventos climáticos extremos, incluindo resistência a enchentes e isolamento térmico. Adaptação do Transporte Público: Melhorar a infraestrutura do transporte público para resistir a inundações e temperaturas extremas, garantindo acessibilidade e segurança. 5. Soluções Baseadas na Natureza (SbN) Recuperação de Áreas Degradadas: Revitalizar várzeas e margens de rios urbanos com vegetação nativa para melhorar a capacidade de retenção de água e reduzir enchentes. Conservação de Ecossistemas: Proteger remanescentes de Mata Atlântica e outros ecossistemas naturais que ajudam a regular o clima e a biodiversidade. 6. Planejamento Urbano Integrado Mapeamento de Vulnerabilidades: Identificar áreas e populações mais expostas aos riscos climáticos e direcionar investimentos prioritariamente para essas regiões. Zonas de Restrição à Ocupação: Criar zonas de restrição ou relocação para áreas de alto risco, como encostas e margens de córregos, oferecendo alternativas habitacionais dignas. 7. Participação Comunitária Capacitação Local: Envolver comunidades em treinamentos sobre medidas de adaptação e resposta a desastres climáticos. Iniciativas de Governança Participativa: Estabelecer conselhos locais para planejar e acompanhar ações de adaptação. 8. Inovação e Parcerias Incentivos à Pesquisa e Desenvolvimento: Apoiar universidades e startups para desenvolver tecnologias inovadoras de adaptação, como sensores climáticos e materiais sustentáveis. Parcerias Público-Privadas: Atrair investimentos privados para financiar projetos de infraestrutura resiliente e soluções baseadas na natureza.
Adaptar a cidade com estudos prévios e implementação de infraestruturas verdes, abrir campos de tabalho para a capacitação da população na implementação dessas tecnologias, preservar os ecossistemas ocorrentes dentro da cidade e implementar tecnologias que permitam o regresso da biodiversidade ocorra novamente em regiões totalmente degradadas e urbanizadas como os rios da capital, prédios, parques urbanos, ruas, avenidas e etc. Executando com base em soluções baseadas na natureza como corredores verdes, transformasção de construções para captação de luz solar, água pluvial e com superfícies para que vegetação cresça, aumento da oferta do transporte público e se tornando gratuito, despoluição do ar e de corpos d'água para possibilitar a recolonização de áreas pelas espécies nativas.
Arborização urbana: cuidar das árvores existentes - Revisão/alteração de legislação federal relativa às concessionárias de energia elétrica para que comecem a enterrar os fios de transmissão e apresentem cronograma para conclusão total desse processo. As árvores da cidade precisam de espaço para crescer de forma segura e assim garantir sua primordial função ecológica. Os recursos virão das próprias concessionárias e serão gerados pela economia nos chamados de emergência e nas multas resultantes da falta de fornecimento de energia. - Formação de brigadas constituídas por funcionários das concessionárias, defesa civil, corpo de bombeiros e equipes de arborização da SVMA e Subprefeitura para avaliar a situação das árvores, realizando diagnóstico correto e podas adequadas, quando necessário, para garantir a saúde delas. Atuar de forma preventiva para evitar quedas. As podas realizadas pelas concessionárias priorizam a fiação e têm mutilado as árvores da cidade, comprometendo sua estabilidade e segurança. Nos momentos de crise, queda de árvores sobre a fiação, as equipes da concessionária e da prefeitura não trabalham de forma conjunta gerando demora no atendimento e restabelecimento da energia. Visando definir prioridades, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, as Concessionárias e o canal 156 podem fornecer um mapa dos chamados mais recentes envolvendo arborização, para cada Subprefeitura da cidade. Arborização urbana: não cortar árvores com boa saúde - Revisão/alteração de legislação municipal de forma a não permitir, sob nenhuma hipótese, o corte de árvores com boa saúde. A luta pelo plantio de novas árvores e pelo cuidado com as existentes não será suficiente de não pararmos, de imediato, com o corte desnecessário. Projetos previstos precisam ser revistos em função da emergência climática, pareceres técnicos repensados a partir na nova realidade e legisladores e tomadores de decisão devem priorizar essa demanda ambiental e social, com a máxima urgência. Arborização urbana: plantar novas árvores Recuperar a confiança da população nas árvores cuidando bem das existentes e mostrando a importância delas para a sobrevivência das espécies, incluindo a nossa. Informar os munícipes sobre as espécies mais adequadas para determinados espaços e fornecer as mudas. Orientar sobre os cuidados com o plantio e o crescimento. Formar equipes técnicas em todas as Subprefeituras para atendimento à população. Plantar novas árvores em todos os espaços públicos (parques, praças, escolas...) e privados, de preferência com a participação da população local, iniciando pelas áreas da cidade que apresentam temperaturas mais elevadas e possuem menor cobertura verde. Sistema de alerta para poluição, ondas de calor e baixa umidade do ar Criar um sistema de alerta para poluição, ondas de calor e baixa umidade do ar, disponível para celular e outros meios, como o da Defesa Civil para alerta de enchentes, elaborado pelas equipes de saúde para orientar a população sobre como proceder (abrigo, proteção, hidratação...) para evitar questões mais graves de saúde. A cidade possui áreas densamente povoadas onde o calor afeta mais intensamente a população devido à ausência de vegetação, índices elevados de impermeabilização do solo e características das edificações. Há ainda grupos de pessoas mais expostas aos efeitos nocivos das ondas de calor por trabalharem ou morarem em áreas externas, como os ambulantes, operário da construção civil, motoristas de ônibus, taxi e de aplicativos, moradores de rua, dentre outros. Orientação para cuidados com a moradia: definição de medidas básicas de adaptação às Mudanças Climáticas com o apoio da SEHAB, CREA, IAB, faculdades de Arquitetura e outros. Com especial participação daqueles que trabalham com habitação popular e conhecem as dificuldades de ventilação, aquecimento e outras limitações dessas moradias. Algumas questões para iniciar a discussão: - Como ventilar sem aquecer o interior e sem receber ar poluído (melhor horário, direção da corrente de ar, presença de MP no ar (invisível e maléfico)? – Como proteger do sol intenso (cortinas, persianas...)? - Como umidificar o ambiente de forma segura (evitar criadouro para mosquitos)? – Como prevenir risco de incêndio, motivado pelo uso de velas quando ocorre ausência de luz e/ou pela secura do ar?
Os bairros mais pobres e periféricos constituem os locais onde se espacializa a exclusão social. São áreas muito vulneráveis, geralmente próximas a encostas e a áreas de várzea de corpos d’água, portanto são espaços com menor capacidade de resiliência aos eventos extremos climáticos.
A população desses territórios conta com grande presença de pessoas negras e com baixo poder econômico, que acabam habitando nesses locais por não conseguirem arcar com altos custos de moradia na cidade. Dessa maneira, ficam expostas aos riscos de desastres, evidenciando sua vulnerabilidade, que inclui a precariedade de suas casas, de acesso a serviços etc. Essa desigualdade socioeconômica e ambiental produz doenças, diminuição da expectativa de vida, mortes e perdas materiais. A previsão é que a população que vive em áreas vulnerabilizadas como essas, já impactadas pelos percalços da pobreza, sejam ainda mais afetadas pelos eventos extremos climáticos. A mudança do clima trouxe novas cores para velhos problemas.
O Plano de Ação Climática (PlanClima SP) preconiza que, diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, existe também a oportunidade de se promover um desenvolvimento mais inclusivo, coerente com a função social da cidade, distribuindo com equidade os ônus e os bônus da mudança do clima e contribuindo para reduzir as desigualdades.
Quais propostas você sugeriria para garantir a justiça climática na cidade de São Paulo?
Implementação de tecnologias baseadas na natureza na cidade, mas principalmente criar campos de trabalho para capacitação da população na implementação dessas tecnologias, além de focar nos estudos sobre a biodiversidade local e as espécies em vias de extinção, abrir campos de trabalho nesses campos além de aumentar a fiscalização desses locais importantes para a conservação da biodiversidade local, que se encontram no extremo sul da cidade de são paulo. Outro ponto seria colocar no novo plano de saneamento básico da cidade os poluentes emergentes como os microplásticos e seus efeitos para saúde da população paulistana.
que possamos fazer ocupação de plantio de árvores nessas áreas para que não sejam ocupadas desordenadamente, que possamos investir mais em HIS. é sempre melhor e mais barato prevenir do que remediar. quanto as áreas já ocupadas que possamos remover essas famílias, para isso precisamos investir nas associações de bairros com HIS. Joaniro Amancio Pereira joanirocades@outlook.com
Garantir a justiça climática na cidade de São Paulo exige ações que combinem o enfrentamento das mudanças climáticas com a redução das desigualdades socioeconômicas e ambientais. Aqui estão algumas propostas para alcançar esse objetivo: 1. Urbanização Sustentável e Moradia Digna Regularização Fundiária e Urbanização de Favelas: Investir em infraestrutura básica (saneamento, drenagem, iluminação pública e pavimentação) e melhorias habitacionais para reduzir a vulnerabilidade em áreas periféricas. Programas de Habitação Popular: Priorizar a construção de moradias sociais em locais seguros, bem conectados ao transporte público e próximos a oportunidades de emprego. Incentivo a Soluções Naturais: Implementar sistemas de contenção de encostas com vegetação nativa e recuperação de várzeas como alternativa aos métodos convencionais. 2. Acesso Igualitário a Infraestrutura Verde Criação de Parques e Áreas Verdes na Periferia: Garantir que bairros periféricos tenham acesso a espaços verdes, que atuam como ilhas de resfriamento e espaços de lazer. Corredores Ecológicos: Conectar áreas verdes urbanas por meio de corredores ecológicos, beneficiando comunidades vulneráveis e promovendo a biodiversidade. 3. Preparação e Resiliência Comunitária Planos Comunitários de Resiliência Climática: Capacitar lideranças locais para elaborar e implementar planos de emergência para eventos extremos, como inundações e deslizamentos. Educação e Conscientização Climática: Realizar campanhas de conscientização sobre riscos climáticos e soluções práticas, como uso de sistemas de alerta precoce. Sistemas de Alerta e Evacuação: Implantar e fortalecer sistemas de comunicação e infraestrutura para alertar comunidades sobre desastres iminentes. 4. Redução das Desigualdades Energéticas Eficiência Energética em Residências Populares: Implementar programas para melhorar a eficiência energética nas habitações de baixa renda, como a instalação de painéis solares subsidiados. Tarifas Sociais de Energia: Ampliar e melhorar os subsídios para que famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso à energia renovável e confiável. 5. Criação de Empregos Verdes Capacitação em Economia Verde: Oferecer cursos gratuitos voltados para ocupações na economia de baixo carbono, como instalação de sistemas fotovoltaicos, reciclagem e agricultura urbana. Fomento a Cooperativas Locais: Estimular cooperativas de reciclagem, construção sustentável e outras iniciativas de economia circular nas periferias. 6. Participação Social e Democracia Climática Conselhos de Justiça Climática: Criar conselhos locais com representantes das comunidades vulneráveis para definir prioridades de investimento e políticas públicas. Orçamento Participativo Verde: Garantir que comunidades possam decidir como parte do orçamento público destinado à sustentabilidade seja utilizado. 7. Políticas de Saúde Ambiental Atendimento Integrado em Saúde Climática: Ampliar o acesso à saúde em áreas vulneráveis, com foco na prevenção de doenças relacionadas a eventos climáticos extremos, como doenças respiratórias e diarreicas. Monitoramento de Riscos à Saúde: Estabelecer sistemas de vigilância para mapear impactos climáticos na saúde das populações mais vulneráveis. 8. Incentivos Econômicos e Fiscais Incentivos para Infraestrutura Sustentável: Criar subsídios para a construção de casas resilientes, com tecnologia que minimize os impactos de enchentes e deslizamentos. Transferência de Renda Verde: Garantir que as famílias afetadas por desastres climáticos recebam suporte financeiro para reconstrução e adaptação.
O governo federal propôs um Plano de Transformação Ecológica através do Ministério da Fazenda, que se apoia em seis eixos: finanças sustentáveis; adensamento tecnológico; bioeconomia e sistemas agroalimentares; transição energética; economia circular; e nova infraestrutura verde e adaptação.
O Plano propõe instrumentos econômicos associados à melhoria ambiental, reconhecendo a dificuldade do cumprimento desses objetivos, mas também apontando o fato de que a “emergência climática também traz oportunidades econômicas e de inclusão social na transição para uma economia de baixo carbono, sobretudo para o Brasil, que dispõe de uma matriz energética bem mais limpa que a maioria dos países, baseada em fontes ditas renováveis.
Este Plano está articulado com o Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes do Estado Brasileiro. Ele prevê o apoio mútuo e compromissos como: aumento do orçamento destinado à transição ecológica, reduzir custos dos créditos para investimentos verdes, priorizar projetos de lei voltados para a sustentabilidade e a economia verde a fim de agilizar processos na temática ambiental, fundiária e climática.
Quais propostas você sugeriria para promover e impulsionar a transformação ecológica na cidade de São Paulo?
Temos muitos coletivos em torno de áreas verdes e vários na periferia, a auto gestão com apoio da SVMA é fundamental e transformar essas áreas em ZEPAM e parques com formatos de gestão autônoma com suporte de educação ambiental sobre biomas , rios, ciclos da natureza, solos etc. Implantação de compostagem e hortas urbanas gestadas pela população com suporte da prefeitura. a gestão autônoma aumenta a sensação de pertencimento à natureza e ao território. Para que isso aconteça é fundamental transformar as áreas verdes da cidade em praças e parques, principalmente as das áreas com ilhas de calor, propiciando que toda moradia fique a 300 metros de uma grande área verde que traga benefícios ecossistêmicos ao território e saúde humana e de todas as espécies envolvidas.
São Paulo deveria estimular a produção descentralizada de energia com placas solares criando empregos verdes com a capacitação de pessoas em conjunto com SMDET.
Instalar placas fotovoltaicas em prédios públicos, assim a prefeitura irá economizar muito na cota de luz, sendo uma energia mais sustentável. A prefeitura também precisa urgentemente estimular mais o uso do transporte público e de bicicleta e desestimular o máximo possível o uso de carros, fazendo mais ciclovias e ciclofaixas, fechando mais ruas (para carros) com a criação de boulevards, criando mais corredores de ônibus, reformando e arborizando calçadas...
Implantar o IPTU Verde por meio de descontos no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano aos imóveis que adotarem práticas sustentáveis, tais como uso de energia solar, captação e reutilização de água, implantação de telhados verdes, plantio de árvores e outras tipologias de infraestrutura verde, separação e destinação de resíduos secos para cooperativas.
vamos aderir a esses 6 eixos, podemos criar estudos com incentivos ao jovens aos novos formandos futuros adultos, que o verde e meio ambiente seja tema de debates, que seja vinculado debatido mostrado o tempo todo em todo lugar nas redes sociais nos equipamentos escolas áreas de lazer que as pessoas coloquem em suas mentes que o problema não é pra amanhã que ele já está entre nós desde ontem. que precisa ser combatido tudo que afeta o meio ambiente, que seja diminuindo os impostos para a conservação a energia limpa e que seja aumentado os impostos para quem querer ficar na degradação do planeta. Joaniro Amancio Pereira surep.brasil@gmail.com
Para promover e impulsionar a transformação ecológica na cidade de São Paulo alinhada ao Plano de Transformação Ecológica do governo federal, é essencial combinar políticas públicas inovadoras com iniciativas locais. Aqui estão algumas propostas: 1. Finanças Sustentáveis Criação de um Banco Verde Municipal: Um fundo para financiar projetos de energia renovável, infraestrutura sustentável e agricultura urbana, com taxas de juros reduzidas. Incentivos Fiscais Verdes: Conceder isenções ou descontos no IPTU e ISS para empresas e residências que adotem práticas sustentáveis, como instalação de energia solar ou programas de reciclagem. Parcerias com Instituições Financeiras: Implementar linhas de crédito voltadas a empreendedores de negócios sustentáveis e startups de economia verde. 2. Adensamento Tecnológico Parques Tecnológicos Verdes: Incentivar a criação de hubs tecnológicos que desenvolvam soluções em energia limpa, gestão de resíduos e mobilidade sustentável. Capacitação e Pesquisa: Oferecer treinamentos e bolsas para profissionais em áreas de bioeconomia, engenharia ambiental e tecnologia sustentável. 3. Bioeconomia e Sistemas Agroalimentares Expansão da Agricultura Urbana: Promover hortas comunitárias e fazendas verticais em espaços urbanos subutilizados, gerando emprego e alimentos locais. Valorização de Produtos da Sociobiodiversidade: Incentivar a comercialização de alimentos e insumos produzidos por comunidades tradicionais e pequenos produtores que promovam práticas sustentáveis. 4. Transição Energética Mobilidade Sustentável: Ampliar a frota de ônibus elétricos e criar infraestrutura para veículos elétricos, como estações de recarga em bairros estratégicos. Eficiência Energética em Edifícios: Implementar programas de retrofit para prédios públicos e privados, reduzindo o consumo de energia por meio de tecnologias inteligentes. 5. Economia Circular Centros de Reciclagem e Reuso: Criar estações de coleta e triagem de resíduos em cada subprefeitura, incentivando a separação correta e reaproveitamento de materiais. Programas de Consumo Consciente: Realizar campanhas educativas para reduzir o uso de plástico descartável e incentivar o uso de embalagens biodegradáveis ou reutilizáveis. Fomentar Ecossistemas de Economia Circular: Estimular parcerias entre empresas para reaproveitamento de resíduos industriais como insumos para outros setores. 6. Nova Infraestrutura Verde e Adaptação Soluções Baseadas na Natureza (SbN): Implementar telhados verdes, paredes vivas e infraestrutura permeável em novos projetos urbanos. Restauração de Áreas Degradadas: Recuperar margens de rios e córregos urbanos com vegetação nativa, melhorando a resiliência climática. Parques Lineares e Corredores Ecológicos: Criar mais espaços verdes interligados para promover a biodiversidade e o bem-estar da população. Medidas Complementares Educação e Conscientização: Incorporar temas de transformação ecológica nos currículos escolares e campanhas de mídia. Monitoramento e Transparência: Estabelecer indicadores de desempenho e relatórios anuais de progresso da cidade no cumprimento das metas de baixo carbono. Parcerias Público-Privadas: Mobilizar o setor privado para investir em infraestrutura sustentável e iniciativas de impacto ambiental positivo.
Deixar de ser uma cidade pautada pelo mercado de construção. Planejamento e ações em prol de novos parques, plantio urbano etc. A população diminuiu por conta do êxodo por qualidade de vida, muito mais moradores de rua, e novos apertamentos e prédios subindo por toda a cidade com todo o ônus ambiental que isso causa. Algo está errado.
As mudanças climáticas, para além dos prejuízos, perdas e ameaças, representam uma oportunidade de transformação mundial no modelo de produção, consumo e de vida, já que o modelo atual, que adotamos desde a Revolução Industrial, tem causado o aumento das emissões dos gases de efeito estufa, o aquecimento global e as alterações climáticas.
Todos os setores precisarão assumir suas responsabilidades a fim de cumprirmos com o Acordo de Paris, de 2015, segundo qual os países se comprometeram a adotar ações que garantam um aumento de temperatura média global em 2100 de no máximo 2 ºC, mas preferencialmente menos que 1,5 ºC.
A educação ambiental é um dos caminhos viáveis e possíveis de promover a capacitação de novas gerações de pessoas, mais conscientes e preparadas para um novo modelo econômico e político mundial, baseado na sustentabilidade, com respeito a todas as formas de vida, biomas e ecossistemas, e que promova atividades que emitam menos gases de efeito estufa.
Quais propostas você sugeriria para promover a governança e a educação ambiental na cidade de São Paulo?
Incentivar e destinar recursos para instituições, coletivos e grupos que trabalham com educação ambiental para estruturação de novos projetos e requalificação de projetos existentes.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA A primeira infância é o período que abrange os primeiros 6 (seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança. São nos primeiros anos de vida que ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva , onde a educação ambiental é importante porque ajuda a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais partilhamos o planeta, respeitando os seus ciclos vitais e impondo limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos. A educação ambiental também ajuda a construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente e o uso comum do povo, essenciais para uma boa qualidade de vida e sustentabilidade. Desta forma devemos estimular esta nova geração a startar todo este processo! https://www.linkedin.com/posts/niltondelzotto-residuossolidos_niltexoficial-activity-7276033519120756736-Zm1X?utm_source=share&utm_medium=member_desktop
a conscientização política ambiental precisa ser real, acontecer e as crianças precisam saber como tratar o meio ambiente que sejam feitas políticas públicas para o jovem adolescente sobre a preservação conservação do nosso planeta. que exista uma campanha massiva em todas as esferas e setores da sociedade. que o meio ambiente seja ensinando nas escolas que seja lei preservar a natureza combater os abusos desacaso e o desconhecimento que existe sobre a destruição do ecossistema do meio ambiente da vida da fauna da flora das nossas floresta, que possamos criar mais parques Maia bosques. Joaniro Amancio Pereira surep.brasil@gmail.com
Atualizar o currículo da cidade para colocar componentes da educação ambiental em todas as matérias em todos os anos da educação básica, possibilitar um aumento significativo de atividades em ambientes não formais de educação como parques, praças, unidades de conservação, zoológicos, museus e etc. Consolidar um campo de trabalho atrelados aos campos biologia, geografia e turismo para criar fluxos de aprimoramento, transformação e reflexão sobre estrutura ecológica que rege a vida e as estruturas das cidades e seus impactos ao equilíbrio da vida.
Investimentos maciços em educação ambiental, muitas ações coletivas de plantio por toda a cidade trazendo essa consciência a população.
Promover a governança e a educação ambiental em São Paulo requer uma abordagem integrada, envolvendo políticas públicas, parcerias com a sociedade civil, incentivos à participação comunitária e ações educativas. Aqui estão algumas sugestões: 1. Fortalecer a Governança Ambiental Criação de um Comitê Municipal de Sustentabilidade: Um órgão participativo que reúna representantes do setor público, privado, ONGs, e academia para debater e implementar políticas ambientais. Plano Diretor Sustentável: Atualizar o Plano Diretor de São Paulo para incorporar metas claras de redução de emissões, proteção dos biomas urbanos e incentivo à economia circular. Orçamento Verde: Reservar parte do orçamento municipal para projetos voltados à sustentabilidade e preservação ambiental. Incentivo à energia renovável: Implementar subsídios para instalação de painéis solares e incentivos fiscais para empresas que utilizem fontes de energia limpa. 2. Educação Ambiental nas Escolas Currículo Verde: Introduzir disciplinas obrigatórias de educação ambiental, enfatizando o impacto das mudanças climáticas e o papel da sustentabilidade. Projetos Práticos: Incentivar hortas escolares, oficinas de compostagem e projetos de energia solar para criar um vínculo prático com os conceitos aprendidos. Parcerias com ONGs e Universidades: Trazer especialistas para palestras e workshops nas escolas. 3. Programas Comunitários Capacitação de Líderes Locais: Treinar moradores em práticas sustentáveis, como reaproveitamento de resíduos e preservação ambiental. Mutirões Ecológicos: Realizar ações periódicas de plantio de árvores, limpeza de rios e preservação de áreas verdes, com ampla divulgação e incentivo à participação comunitária. 4. Incentivos ao Consumo e Produção Sustentáveis Feiras de Troca e Economia Circular: Criar espaços para troca de bens usados, promovendo o consumo consciente. Fomentar Startups Verdes: Conceder incentivos para empreendedores que criem soluções sustentáveis em transporte, energia ou gestão de resíduos. 5. Comunicação e Sensibilização Campanhas de Mídia: Usar canais digitais e tradicionais para promover ações ambientais e conscientizar a população sobre sua responsabilidade no combate às mudanças climáticas. Aplicativos de Conscientização: Criar apps que incentivem práticas como coleta seletiva, caronas compartilhadas e economia de energia. 6. Proteção de Áreas Verdes Preservação e Expansão de Parques Urbanos: Criar novos espaços verdes e reforçar a proteção dos existentes. Valorização de Serviços Ecossistêmicos: Implementar políticas que monetizem e recompensem serviços como o sequestro de carbono por florestas urbanas.
Participação efetiva de agentes do território nas ações ambientais Objetivo: Garantir a presença e o envolvimento da sociedade civil, por intermédio de representantes de associações e/ou membros dos diversos conselhos da cidade (Saúde, Educação, Tutelar, Parques, Meio Ambiente (CADES Regionais), Participativo e outros) na discussão, escolha e implementação das ações prioritárias para seus territórios como por exemplo: hortas comunitárias; compostagem; conservação e plantio de árvores; corredores verdes; recuperação de praças; diálogos sobre educação ambiental (água, fauna, flora, consumo, resíduos sólidos, etc.). Recursos: públicos e privados Gerenciamento: Subprefeituras (32), que abrigam a maioria dos conselhos e possuem ou podem obter cadastro das associações existentes em seu território. As Subprefeituras cobrem os 96 distritos da cidade e incluem parques municipais, praças, UBSs, escolas, dentre outros equipamentos públicos. Base de informações: mapeamento das inciativas existentes e inclusão de novas propostas. Monitoramento: acompanhamento anual de todas as iniciativas com relatório de avaliação de resultados divulgado no site da PMSP.
1. Mitigação
As emissões de gases de efeito estufa no município de São Paulo são acompanhadas pela prefeitura desde 2003 e os inventários de emissões anuais realizados estão disponíveis na página da SVMA na internet. Mais da metade dessas emissões advêm do setor Transporte, e, entre os diversos tipos de transporte e de fontes energéticas propulsoras, o que mais emite é aquele que usa gasolina automotiva, ou seja, os carros. Em segundo lugar vem o setor “energia estacionária” (que corresponde aos consumos energéticos realizados dentro das edificações) e, em terceiro lugar, vem o setor resíduos (que corresponde a emissões derivadas dos resíduos sólidos, isto é, do lixo, e dos esgotos).
O município de São Paulo, pelo tamanho de sua população e pujança econômica, tem capacidade de usar seu poder de compra para influenciar a formação do setor privado. Por essa razão, ele pode influenciar as questões de mitigação de emissões muito mais do que outros municípios menores. Além do mais, os resíduos são responsáveis por 1/3 das emissões de gases de efeito estufa e eles requerem o gerenciamento de resíduos sólidos e de efluentes líquidos. A gestão efetivamente praticada pode aumentar ou diminuir o perfil de emissões, que afinal são relativas a mais de 11 milhões de pessoas.
Como distribuir os investimentos para apoiar a descarbonização?