Processo de consulta pública
Código da proposta: 3985
Construir rede aérea para trólebus em todos os corredores de ônibus
Os trólebus são usados atualmente em diversas das mais avançadas metrópoles do mundo, como Milão, Genebra e Berna, onde operam sem emitir um grama de CO2 ou outros poluentes na atmosfera das cidades. Em São Paulo, a operação desses veículos é restrita a uma pequena parte das vias, principalmente vias locais, que não são as mais adequadas para esse tipo de veículo. Assim, e como complemento à construção de subestações de carregamento de baterias nas garagens de ônibus, a prefeitura deve eletrificar os corredores de ônibus, permitindo o carregamento de trólebus que possuam baterias, ao mesmo tempo em que operam no melhor tipo de infraestrutura para isso - corredores, de concreto e com poucas curvas - reduzindo drasticamente a ocorrência de quedas de alavancas. Deste modo, a descarbonização do transporte será facilitada, uma vez que será possível comprar menos veículos, e mais baratos, já que trólebus custam menos que ônibus puramente a bateria e conseguem prestar serviço enquanto carregam, além de reduzir muito as chances de quedas de energia e a necessidade de grandes obras de infraestrutura elétrica, pois as redes de trólebus precisam de poucas subestações espalhadas pela cidade, ao invés dos carregadores concentrados nas garagens.
Gostaria de dizer que deficiente visual muitas vezes atravessa as ruas prestando atenção no barulho. Qualquer alteração que envolva algo mais silencioso, tem que prestar atenção na acessibilidade para os deficientes visuais. (semáforo sonoro, por exemplo, bem como a manutenção do mesmo)
Certamente! Mas trólebus fazem um certo barulho sim, como dá para perceber nos veículos que já existem. Sugiro que você crie uma proposta sobre os semáforos sonoros, são uma ótima ideia!
Mas como vc nesno disse, trolebus eletrico tem muita limitaçao c relaçao ao traçado . Noutro dia no Centro vi dois episódios de alavanca descarrilhada, o trolebus bloqueando a via enquanto o motorista pescava o fio... é a mesma tecnologia de 40 anos atras. Imagine como ficaria o transito qdo houver interrupçao da energia por ventania e queda de galho... e eles circulando durante o dia, qdo ocorre o pico dp consumo eletrico, eu nao vejo como isso ajuda a diminuir o risco de apagao. Os a bateria podem recarregar a noite em horario de baixa demanda de energia.
Obrigado pelo comentário! Em corredores de ônibus, a chance das alavancas caírem é muito mais baixa do que nas ruas apertadas e sinuosas como no Centro, além de que trólebus com baterias não param quando cai a alavanca, conseguem sair da frente para reencaixar. E a redução no risco de apagão é porque ao invés de ter toda a energia em um único ponto, que seria nas garagens, ela fica distribuída pelos fios do trólebus, então se cai um galho em um pedaço, por exemplo, o resto continua funcionando!
Finalmente, o pico do consumo na verdade é entre as 18:00 e 20:00, então nada impede que os trólebus com bateria carreguem fora desse horário e durante esse momento operem só nas baterias.