Faço parte do Coletivo Flores pela Democracia frequentando semanalmente o Largo da Batata. Participo desta consulta como uma forma de protesto. Uma consulta pública para ser pública precisa receber ampla divulgação para que muitos possam participar.
Sou moradora da região e o Largo é uma referência histórica. Faço parte do Coletivo Flores pela Democracia e temos presença semanal no local distribuindo flores com mensagens, ensinando a confeccioná-las e estabelecendo diálogo com pessoas que passam ou frequentam o local, sobre temas de interesse geral, para a melhoria das condições de vida e convivência. Penso que o debate sobre o Largo da Batata, como um marco do primeiro bairro de São Paulo, exige ampla mobilização e participação ampla, muito além do que esta consulta pública oferece e permite, motivo pelo qual apenas farei apenas este comentário, como forma de repúdio. Entendo que o Largo da Batata tem uma história a ser evidenciada (incluindo os achados arqueológicos encontrados durante a construção do metrô), bem como a população mais antiga, os que acodem ao território para trabalho, os trabalhadores informais/ aplicativo e a população em situação de rua. O Largo deve acolher a todos, de forma gratuita, inclusiva e sustentável.
Sou responsável pelo projeto Batatas Jardineiras que já foi um coletivo há alguns anos. Cuido de uma pequena agrofloresta na área próxima à rua Cardeal Arcoverde. Em 2022 adotei a área e sigo cuidando dela com todos os desafios possíveis, mas ainda assim conseguimos aumentar a biodiversidade do local e favorecer o crescimento das árvores, que já dão bastante sombra.
O Instituto A Cidade Precisa de Você nasce da articulação de ativistas urbanos que participaram do movimento "A Batata Precisa de Você", criado em 2014 a partir da ocupação cultural e política do Largo da Batata. Essa ocupação foi uma resposta direta à entrega do espaço público reurbanizado pela Operação Urbana Faria Lima, que, apesar das obras, manteve o Largo como um território árido, sem mobiliário urbano, sombras ou atrativos para permanência. Inspirados pelo conceito do direito à cidade, o coletivo promoveu durante mais de 18 meses encontros semanais abertos, organizando atividades culturais, oficinas de mobiliário urbano, rodas de conversa e práticas colaborativas de urbanismo tático. Esse processo transformou o Largo em um laboratório vivo de experimentação cidadã e produziu uma profunda relação afetiva com o território. Foram desenvolvidas publicações abertas e manuais que sistematizam os aprendizados. Hoje, o Instituto tem sua sede na Av. Faria Lima.
Participo do "Coletivo Flores pela Democracia" que tem atuação semanal no Largo da Batata há sete anos. Compartilhamos o espaço com passantes, saem do metrô e ônibus, pessoas que sentam para almoçar, tomar um lanche, encontro de amigos, de trabalho, além dos entregadores. Conhecemos ali muitas pessoas, que usufruem desse espaço público e histórico. Com elas produzimos flores e passamos mensagens em favor e pela democracia.
Estou participando dessa consulta sob protesto. Esta deve ser ampla, ou seja, inclusive presencial, urnas, para quem de fato usufrui do Largo da Batata. Os passantes, que sentam, descansam encontram com amigos, tomam uma lanche. Para os entregadores, que tem com referência um lugar para almoçar, conversar e pegar os pedidos. Além disso, o prazo muito pequeno para a consulta. Certamente se há interesse em saber dos que usam esse espaço público desejam, idealizam é necessário mais tempo e presencial. Perguntamos para 15 pessoas se sabiam da Consulta, desconheciam.
Trata-se, inegavelmente, de uma região repleta de opções diversificadas de gastronomia, cultura e lazer, que atrai cidadãos de toda região metropolitana de São Paulo aos finais de semana e feriados. Entretanto, nos dias úteis, é uma região de trânsito intenso de veículos ao longo de todo o dia, com fluxo intenso de pessoas nos horários de início e fim de expediente entre as zonas comerciais e corporativas e os acessos de transporte público (corredores e pontos de ônibus e estações de metrô). Convidativa, fluida e agradável em dias de folga, a região contrasta com o caos do tráfego e do intenso fluxo de estudantes e trabalhadores que acessam ou perpassam pelos bairros do território.
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Faço parte do Coletivo Flores pela Democracia frequentando semanalmente o Largo da Batata. Participo desta consulta como uma forma de protesto. Uma consulta pública para ser pública precisa receber ampla divulgação para que muitos possam participar.
Trabalho a 3 anos no empreendimento do Largo da Batata
Sou moradora da região e o Largo é uma referência histórica. Faço parte do Coletivo Flores pela Democracia e temos presença semanal no local distribuindo flores com mensagens, ensinando a confeccioná-las e estabelecendo diálogo com pessoas que passam ou frequentam o local, sobre temas de interesse geral, para a melhoria das condições de vida e convivência. Penso que o debate sobre o Largo da Batata, como um marco do primeiro bairro de São Paulo, exige ampla mobilização e participação ampla, muito além do que esta consulta pública oferece e permite, motivo pelo qual apenas farei apenas este comentário, como forma de repúdio. Entendo que o Largo da Batata tem uma história a ser evidenciada (incluindo os achados arqueológicos encontrados durante a construção do metrô), bem como a população mais antiga, os que acodem ao território para trabalho, os trabalhadores informais/ aplicativo e a população em situação de rua. O Largo deve acolher a todos, de forma gratuita, inclusiva e sustentável.
Moradora da vizinhança
Cidadã moradora de bairro próximo
Sou responsável pelo projeto Batatas Jardineiras que já foi um coletivo há alguns anos. Cuido de uma pequena agrofloresta na área próxima à rua Cardeal Arcoverde. Em 2022 adotei a área e sigo cuidando dela com todos os desafios possíveis, mas ainda assim conseguimos aumentar a biodiversidade do local e favorecer o crescimento das árvores, que já dão bastante sombra.
O Instituto A Cidade Precisa de Você nasce da articulação de ativistas urbanos que participaram do movimento "A Batata Precisa de Você", criado em 2014 a partir da ocupação cultural e política do Largo da Batata. Essa ocupação foi uma resposta direta à entrega do espaço público reurbanizado pela Operação Urbana Faria Lima, que, apesar das obras, manteve o Largo como um território árido, sem mobiliário urbano, sombras ou atrativos para permanência. Inspirados pelo conceito do direito à cidade, o coletivo promoveu durante mais de 18 meses encontros semanais abertos, organizando atividades culturais, oficinas de mobiliário urbano, rodas de conversa e práticas colaborativas de urbanismo tático. Esse processo transformou o Largo em um laboratório vivo de experimentação cidadã e produziu uma profunda relação afetiva com o território. Foram desenvolvidas publicações abertas e manuais que sistematizam os aprendizados. Hoje, o Instituto tem sua sede na Av. Faria Lima.
Arquitetos Nadir Mezerani e Tito Livio Frascino autores de projetos de reurbanizações locais além de moradores há 60 anos da região
Participo do "Coletivo Flores pela Democracia" que tem atuação semanal no Largo da Batata há sete anos. Compartilhamos o espaço com passantes, saem do metrô e ônibus, pessoas que sentam para almoçar, tomar um lanche, encontro de amigos, de trabalho, além dos entregadores. Conhecemos ali muitas pessoas, que usufruem desse espaço público e histórico. Com elas produzimos flores e passamos mensagens em favor e pela democracia.
Estou participando dessa consulta sob protesto. Esta deve ser ampla, ou seja, inclusive presencial, urnas, para quem de fato usufrui do Largo da Batata. Os passantes, que sentam, descansam encontram com amigos, tomam uma lanche. Para os entregadores, que tem com referência um lugar para almoçar, conversar e pegar os pedidos. Além disso, o prazo muito pequeno para a consulta. Certamente se há interesse em saber dos que usam esse espaço público desejam, idealizam é necessário mais tempo e presencial. Perguntamos para 15 pessoas se sabiam da Consulta, desconheciam.
Trata-se, inegavelmente, de uma região repleta de opções diversificadas de gastronomia, cultura e lazer, que atrai cidadãos de toda região metropolitana de São Paulo aos finais de semana e feriados. Entretanto, nos dias úteis, é uma região de trânsito intenso de veículos ao longo de todo o dia, com fluxo intenso de pessoas nos horários de início e fim de expediente entre as zonas comerciais e corporativas e os acessos de transporte público (corredores e pontos de ônibus e estações de metrô). Convidativa, fluida e agradável em dias de folga, a região contrasta com o caos do tráfego e do intenso fluxo de estudantes e trabalhadores que acessam ou perpassam pelos bairros do território.