Como você avalia a situação do Largo da Batata e seu entorno do que tange os espaços áreas verdes e o meio ambiente? (arborização, canteiros, drenagem, etc)
Simplesmente um caos. Muitos roedores a luz do dia. Cada vez mais pessoas em situação de rua vem ocupando as praças. Após as 18hs é um banheiro ao céu aberto. Pouca iluminação. Muitos imóveis em decadência. Entulhos é jogado na praça todos os dias. Ambulantes na face da Teodoro impede a passagem de pedestres nas calçadas
A situação do Largo da Batata, após a reurbanização, é de aridez e carência de áreas verdes, com pouca arborização e mobiliário urbano inadequado, tornando-o um espaço desconfortável. No entanto, o coletivo "Batatas Jardineiras" atua ativamente para reverter esse quadro, plantando e mantendo jardins agroecológicos e abordar questões sociais e ambientais mais amplas, demonstrando um modelo de engajamento comunitário essencial para a transformação e cuidado do Largo.
Já a drenagem do local está horrível. O piso, totalmente deteriorado, sem manutenção e suportando o peso do trânsito indevido de carros e caminhões, deformou criando locais onde a água fica parada por semanas.
As árvores da agrofloresta de que cuido vão muito bem, mas infelizmente as demais, em geral plantadas pela prefeitura, carecem de mais cuidados. Além disso, no trecho próximo ao Mercado de Pinheiros, há uma área enorme sem canteiros. Durante uma onda de calor, eu medi com um termômetro a temperatura na sombra agrofloresta e na praça sob o sol: registrei 7°C de diferença. Além disso, o prédio Faria Lima Plaza reflete o sol em direção à praça criando ilhas de calor. É urgente reforçar a arborização do local, inclusive para garantir a saúde das milhares de pessoas que passam por ali.
Tendo larga experiência há 60 anos com obras públicas entre as mais importantes da reurbanização da Av. Paulista, Nova Paulista, e Interligação Viária da Av Brasil e Av. Sumaré tanto quanto a função precípua da arquitetura e do urbanismo quanto ao direito de autor e cidadão analisar e criticar o resultado do projeto implantado assim como sua conservação. O Largo da Batata não foi agraciada plenamente com obra projetada no concurso nacional que o acompanhei. Há muito a se adequar para se obter um resultado coerente de arquitetura, urbanismo e paisagismo para fornecer a cidade o que é de seu mérito. A leitura dos ambientes de uma praça tornaram-se interrelacionados em funções diferenciadas criando ruídos. Arquitetura pode agora resolver os diferentes locais ao alcance de concepção urbanística hoje tecnicamente adequadas. A vegetação arbórea com mudas novas não suportou infelizes vandalismos, um pormenor que facilitou uma má interpretação de ambiente de lazer e respeito, sucessivamente
Conselho de Política Urbana-ACSP.Usufruindo de privilegiada topografia plana, o Largo é um espaço árido, com muita área de concreto e vegetação dispersa. Os espaços verdes se resumem a pequenos canteiros com árvores isoladas que não fornecem sombra alguma, fazendo do lugar um ambiente pouco convidativo à permanência. A zona com maior concentração de árvores, por sinal, abriga barracas e pessoas em situação de vulnerabilidade social, que ocupam grande parte do Largo e suas imediações, sobretudo no horário noturno. As lixeiras de poste e as destinadas a materiais recicláveis encontram-se depredadas, o que corrobora para a destinação de resíduos em pontos viciados no Largo, sobretudo nos canteiros. Os comércios ambulantes, por sua vez, contribuem para o incremento do volume de resíduos nas vias e calçadas da área. As áreas verdes não fazem frente à sensação de aridez do espaço, que no verão conforma verdadeiras ilhas de calor e no inverno não oferece nenhum conforto térmico aos pedestres.
Quando o Largo foi inaugurado em 2013, um coletivo chamado "A Batata Precisa de Você" cuidava do espaço e mobilizava a sociedade civil para atuar e cuidar em conjunto do largo, todas as poucas árvores que existem ali, foram plantadas por eles. Após a concessão para a iniciativa privada na gestão seguinte, as plantas ficaram sem cuidados, hoje tem muita sujeira e lixo na terra dos canteiros de árvores. O piso do largo é praticamente todo cimentado, sem drenagem, quando chove um pouco a água se acumula sendo necessário o uso de botas impermeáveis para poder caminhar sem molhar os pés.
A despeito de abrigar a primeira floresta de bolso realizada em São Paulo, em um "bico" de quadra junto a Rua Paes Leme, o Largo da Batata carece de áreas verdes e qualidade ambiental. Os indivíduos arbóreos que vingaram criam sombras em uma pequena parte do Largo, próximo ao bicicletário e ao Metrô, enquanto o restante da área é árido e sem vegetação. As forrações viraram lama e os canteiros com arbustos, recentemente repostos, já são rarefeitos. Trata-se de uma enorme área de piso impermeável, que ignora totalmente as soluções baseadas na natureza para qualificação e mitigação das mudanças climática nos espaços públicos.
Arborização possui um déficit em diversos pontos importantes da cidade, e na região do Largo da Batata, não é diferente. Carecemos de um espaço urbano mais convidativo para os pedestres transitarem e terem momentos de lazer coletivo. A região está crescendo em habitações, comércio e serviços, e a preservação e manutenção dos espaços públicos e arborizados não estão acompanhando. Além disso, em dias de chuva, pontos de alagamento prejudicam gravemente a acessibilidade.
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Simplesmente um caos. Muitos roedores a luz do dia. Cada vez mais pessoas em situação de rua vem ocupando as praças. Após as 18hs é um banheiro ao céu aberto. Pouca iluminação. Muitos imóveis em decadência. Entulhos é jogado na praça todos os dias. Ambulantes na face da Teodoro impede a passagem de pedestres nas calçadas
A situação do Largo da Batata, após a reurbanização, é de aridez e carência de áreas verdes, com pouca arborização e mobiliário urbano inadequado, tornando-o um espaço desconfortável. No entanto, o coletivo "Batatas Jardineiras" atua ativamente para reverter esse quadro, plantando e mantendo jardins agroecológicos e abordar questões sociais e ambientais mais amplas, demonstrando um modelo de engajamento comunitário essencial para a transformação e cuidado do Largo.
Já a drenagem do local está horrível. O piso, totalmente deteriorado, sem manutenção e suportando o peso do trânsito indevido de carros e caminhões, deformou criando locais onde a água fica parada por semanas.
As árvores da agrofloresta de que cuido vão muito bem, mas infelizmente as demais, em geral plantadas pela prefeitura, carecem de mais cuidados. Além disso, no trecho próximo ao Mercado de Pinheiros, há uma área enorme sem canteiros. Durante uma onda de calor, eu medi com um termômetro a temperatura na sombra agrofloresta e na praça sob o sol: registrei 7°C de diferença. Além disso, o prédio Faria Lima Plaza reflete o sol em direção à praça criando ilhas de calor. É urgente reforçar a arborização do local, inclusive para garantir a saúde das milhares de pessoas que passam por ali.
Extremamrnte carente de verde, um cimento a céu aberto
Tendo larga experiência há 60 anos com obras públicas entre as mais importantes da reurbanização da Av. Paulista, Nova Paulista, e Interligação Viária da Av Brasil e Av. Sumaré tanto quanto a função precípua da arquitetura e do urbanismo quanto ao direito de autor e cidadão analisar e criticar o resultado do projeto implantado assim como sua conservação. O Largo da Batata não foi agraciada plenamente com obra projetada no concurso nacional que o acompanhei. Há muito a se adequar para se obter um resultado coerente de arquitetura, urbanismo e paisagismo para fornecer a cidade o que é de seu mérito. A leitura dos ambientes de uma praça tornaram-se interrelacionados em funções diferenciadas criando ruídos. Arquitetura pode agora resolver os diferentes locais ao alcance de concepção urbanística hoje tecnicamente adequadas. A vegetação arbórea com mudas novas não suportou infelizes vandalismos, um pormenor que facilitou uma má interpretação de ambiente de lazer e respeito, sucessivamente
Conselho de Política Urbana-ACSP.Usufruindo de privilegiada topografia plana, o Largo é um espaço árido, com muita área de concreto e vegetação dispersa. Os espaços verdes se resumem a pequenos canteiros com árvores isoladas que não fornecem sombra alguma, fazendo do lugar um ambiente pouco convidativo à permanência. A zona com maior concentração de árvores, por sinal, abriga barracas e pessoas em situação de vulnerabilidade social, que ocupam grande parte do Largo e suas imediações, sobretudo no horário noturno. As lixeiras de poste e as destinadas a materiais recicláveis encontram-se depredadas, o que corrobora para a destinação de resíduos em pontos viciados no Largo, sobretudo nos canteiros. Os comércios ambulantes, por sua vez, contribuem para o incremento do volume de resíduos nas vias e calçadas da área. As áreas verdes não fazem frente à sensação de aridez do espaço, que no verão conforma verdadeiras ilhas de calor e no inverno não oferece nenhum conforto térmico aos pedestres.
Quando o Largo foi inaugurado em 2013, um coletivo chamado "A Batata Precisa de Você" cuidava do espaço e mobilizava a sociedade civil para atuar e cuidar em conjunto do largo, todas as poucas árvores que existem ali, foram plantadas por eles. Após a concessão para a iniciativa privada na gestão seguinte, as plantas ficaram sem cuidados, hoje tem muita sujeira e lixo na terra dos canteiros de árvores. O piso do largo é praticamente todo cimentado, sem drenagem, quando chove um pouco a água se acumula sendo necessário o uso de botas impermeáveis para poder caminhar sem molhar os pés.
A despeito de abrigar a primeira floresta de bolso realizada em São Paulo, em um "bico" de quadra junto a Rua Paes Leme, o Largo da Batata carece de áreas verdes e qualidade ambiental. Os indivíduos arbóreos que vingaram criam sombras em uma pequena parte do Largo, próximo ao bicicletário e ao Metrô, enquanto o restante da área é árido e sem vegetação. As forrações viraram lama e os canteiros com arbustos, recentemente repostos, já são rarefeitos. Trata-se de uma enorme área de piso impermeável, que ignora totalmente as soluções baseadas na natureza para qualificação e mitigação das mudanças climática nos espaços públicos.
Arborização possui um déficit em diversos pontos importantes da cidade, e na região do Largo da Batata, não é diferente. Carecemos de um espaço urbano mais convidativo para os pedestres transitarem e terem momentos de lazer coletivo. A região está crescendo em habitações, comércio e serviços, e a preservação e manutenção dos espaços públicos e arborizados não estão acompanhando. Além disso, em dias de chuva, pontos de alagamento prejudicam gravemente a acessibilidade.