Processo de consulta pública
Código da proposta: 4979
O túnel não resolverá problema de mobilidade algum. Pelo contrário, agravará tanto o trânsito de veículos devido a demanda induzida (conceito já consagrado nos países de 1º mundo e chancelado pela própria CET), quanto o fluxo de pedestres no entorno do Hospital Sepaco e da est. Chac.Klabin do Metrô.
Obra completamente desnecessária, de altíssimo custo (daria para construir muitos km de corredores de ônibus e centenas de km de ciclovias/ciclofaixas), e que, além de nunca ter sido uma demanda da população do bairro, já foi amplamente rejeitada por ela, ensejando inclusive, várias ações judiciais que redundaram no cancelamento do projeto anterior.
Esse túnel no sentido Sena Madureira/Vergueiro irá simplesmente transferir o gargalo de trânsito do cruzamento da Sena Madureira com a Domingos de Morais para as Ruas Embuaçu e Itapriás, que ainda será agravado pelo trânsito induzido que uma obra dessa acarreta, assim como pelas seguidas interrupções semafóricas, devido o alto fluxo de pedestres no entorno do Hospital Sepaco, incluindo os deslocamentos até a estação Chácara Klabin do metrô.
Fora a questão da mobilidade que não será resolvida, a impressão que o novo projeto passa é que se tenta mitigar os impactos ambientais e sociais que a obra acarretará. Nada é dito sobre a área de APP urbana existente no traçado do túnel (incluindo um laudo que simplesmente suprimiu a nascente do córrego Embuaçu nela existente). Nada é dito também sobre o fato da comunidade Souza Ramos estar localizada em área Zepam, cujo zoneamento determina uma série de restrições para a remoção das famílias (criação de conselho gestor, titularização da posse, destino certo acordado com os moradores, etc.).
Proposta: Prefeitura, desista desse projeto anacrônico que representa a vanguarda do atraso dessa gestão.
O túnel não vai resolver o problema existente na região, é um custo alto para um equipamento que prioriza o transporte individual. Basta reorganizar o fluxo de veículos no cruzamento das Ruas Sena Madureira, Domingos de Morais e Monsenhor Manuel Vicente. A medida urgente é desativar o semáforo de quem vem na Rua Domingos de Morais no sentido Jabaquara e querem acessar à esquerda a Rua Monsenhor Manuel Vicente. Uma sugestão é inverter o trecho da Rua Afonso Celso entre a Rua Domingos de Morais e Rua Monsenhor Manuel Vicente para que os veículos com interesse no sentido Chácara Klabin acessem sem a necessidade do semáforo citado. Assim, quem vem do Centro e acessava esse semáforo acessa a Avenida Lins de Vasconcelos antes para chegar à Chácara Klabin e quem vem do lado Jabaquara-Centro acessa a Rua Afonso Celso.
Não queremos o túnel.
ElianePimenta - Nossa São Paulo não precisa de mais túneis e sim de mais áreas verdes , árvores ,espaços de convivência e plantio das árvores desgastadas pela prefeitura! Basta de concreto , trânsito insano parado dentro do túnel!
A opinião de quem vive no bairros e bairros do entorno desta obra, deve ser respeitada nas suas propostas e este túnel vai na contramão de tudo que se propõe de melhoria da qualidade de vida, bem estar, saúde e habitação de interesse social para a cidade. Vai prejudicar o clima, contribuir para o aumento de temperatura no bairro e entorno, aumento das urgências e catástrofes na cidade, aumento da velocidade das águas nas enchentes. As melhores soluções não estão em túneis, nem no aumento das áreas pavimentadas e com aumento do trânsito e carros parados.
Espero muito, muito mesmo, que o prefeito ouça a população, principalmente os moradores do bairro. O papel prefeito é executar a vontade do povo porque não é o dono da cidade
O prefeito insiste na obra desse túnel que não trará benefício nenhum pra região a não ser mais poluição, congestionamento e desvalorização dos imóveis, pq quem quer morar ao lado do túnel ou no seu entorno. Ninguém. Por isso digo Não ao Túnel
Muito bem expostos os problemas que o túnel irá gerar, além de não resolver o que se propõe. Que a Prefeitura tenha a sensatez de ouvir os diversos argumentos contrários ao túnel e as várias propostas sendo feitas em seu lugar, que respeitam a natureza, são de menor custo e baixo impacto.