Minuta do edital e contrato de gestão
Descrição
Considerando a previsão de encerramento do Contrato de Gestão nº 02/FTMSP/2021, para maio de 2026, a Fundação Theatro Municipal intenciona tornar público em breve o novo chamamento público para escolha de Organização Social de Cultura, qualificada no município, para a gestão do Complexo Theatro Municipal, seus corpos artísticos, sua programação e equipamentos. Esperamos que a participação social corrija distorções e aponte soluções para que o contrato de gestão a ser celebrado seja aprimorado em relação ao contrato vigente.
Informações adicionais
Em relação à minuta do edital submetida à consulta pública, fazemos os seguintes alertas:
1) As datas e os valores mencionados nesta minuta são apenas ilustrativos;
2) Todos os valores e datas serão atualizados na versão final do edital;
Comentários sobre a versão preliminar
Para comentar este documento, você deve acessar sua conta ou registrar nova conta. Em seguida, selecione o texto que deseja comentar e pressione o botão com o lápis. Se você é uma pessoa com deficiência, clique no link/botão "Acessibilidade/ Contribuir na consulta pública".
O Theatro Municipal SP é um teatro de Ópera, gênero de 400 anos de tradição e renovação, que dita sua arquitetura acústica de palco e platéia em formato de garganta e boca, seus corpos ESTÁVEIS com regimentos aprovados na celetização recente de seus membros, como o coro lírico grandioso acompanhado por orquestra no fosso e ballet constando na maioria das partituras operísticas, em cenários e direção primorosos. O prédio tombado patrimônio também abriga o Coro Paulistano criado por Mário de Andrade. A FTM tem Conselho Deliberativo soberano no dever de manter a primazia das temporadas operísticas anuais p/ assinantes e avulsos apresentando óperas do patrono do TMSP (Carlos Gomes) e outras brasileiras, títulos universais permanentes, regência do maestro da casa/convidados, solistas de renome mundial e figurinos restaurados da Central cenotécnica. Alunos da EMM pré-estréiam em Vesperais/Concertos Didáticos as óperas em cartaz. Este edital e a OS escolhida não podem macular essa estrutura.
Concordo com o comentário da Elisabeth
O Theatro Municipal de São Paulo é um dos poucos teatros no Brasil onde a música clássica ainda é executada. Portanto, o foco da maior parte das apresentações do teatro deveria ser para óperas, concertos e balés, fazendo uso majoritário dos corpos estáveis.
O repertório a ser levado no palco do Theatro Municipal de São Paulo tem que respeitar o público que desde a criação desta casa de espetáculos, aguarda óperas de repertório, concertos SINFÔNICOS, grandes balés, música erudita brasileira. Este sempre foi desde a sua criação e deve continuar sendo sua principal função.
Os corpos artísticos da casa tem expertise de anos de experiência e dedicação ao trabalho de levar ao público, com tem feito há mais de 80 anos, espetáculos aclamados por este mesmo público que nos últimos anos tem sido frustrado com produções de espetáculos com temas politizados , modificando por muitas vezes a obra original do compositor, produções de baixo custo e " conceitual " minimizando a participação dos artistas da casa e desvalorizando sua importância nessas produções e montagens.
Há que se respeitar o público, os artistas, incluindo os profissionais da técnica que fazem seu trabalho com dedicação para que tudo aconteça e também a tradição!
Seria importante determinar que as óperas, concertos e balés, do repertório tradicional e contemporâneo, e obras encomendadas devem contemplar escolhas de obras que utilizam, pelo menos 60% dos corpos estáveis, em cada título, e a sua totalidade, em pelo menos 40%. Também, que as óperas, concertos e balés, contemplarão pelo menos 80 a 90% de toda a produção e programação do Theatro.
concordo com o comentário da Juliana
Corroboro com cada palavra desse comentário
No quadro de metas para as óperas, no Número da Ação 1.6 (Regência das récitas pelo maestro titular - mínimo), o percentual de 70% é muito elevado, fazendo com que o regente titular reja quase todas as óperas da temporada. Como exemplo, veja-se a temporada de 2026, já anunciada, na qual o atual regente titular está escalado para todas as seis óperas da temporada: isso não acontece em nenhum teatro de ópera relevante do mundo. Esse percentual poderia ser reduzido para 50%, abrindo espaço para que regentes convidados (brasileiros e/ou estrangeiros) participem também da temporada, oferecendo uma maior variedade de visões musicais ao público e, ao mesmo tempo, enriquecendo a programação do Theatro Municipal de São Paulo.
Corroboro o comentário.