Minha sugestão para o capítulo 7 é que, além de ampliar as áreas verdes, residências e prédios públicos passem a coletar água da chuva para uso não potável, reduzindo assim o volume de água que contribui para alagamentos e enchentes.
Minha sugestão para o Capítulo 7 é que o Plano pare de focar apenas em grandes obras e comece a resolver o problema da enchente na origem. Precisamos de uma mudança urgente para "segurar" a água da chuva no próprio bairro, usando mais áreas verdes e obrigando construções a absorver a água. É fundamental garantir que os bueiros estejam sempre limpos e funcionando, para que a água não vire um pesadelo de alagamento toda vez que chove forte.
"O Capítulo 7 deve priorizar a requalificação da infraestrutura de drenagem, com ações de macrodrenagem integradas ao manejo sustentável das águas pluviais. É essencial incluir metas de desassoreamento periódico, ampliação da capacidade de galerias, implantação de reservatórios de detenção, recuperação de fundos de vale e integração com sistemas de alerta e monitoramento hidrológico. O plano deve exigir manutenção preventiva estruturada e gestão baseada em dados para reduzir alagamentos, controlar picos de cheia e aumentar a resiliência urbana."
A manutenção mencionada deve, inclusive, "acompanhar" os novos empreendimentos que estão em toda a cidade, mas principalmente nas Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana Previsto (ZEUP) pois é sabido que há produção de resíduos construtivos que acabam nas redes de drenagem pluvial.
O diagnstco do PMSAI reconhece o risco hídrico, mas mantém foco na infraestrutura cinza e na gestão fragmentada entre secretarias, sem considerar as diferenças entre os territórios. Corredores ecológicos e áreas de manancial como Parelheiros — onde há a Terra Indígena Guarani Mbya, ausente no diagnstco e fundamental para preservar mata atlântica contínua e práticas tradicionais de manejo — permanecem subvalorizados. Essa região, estratégica para recarga hídrica, conectividade florestal e regulação climática, vem sofrendo intervenções inadequadas, como a concretagem e o asfaltamento da Rua Amaro Alves do Rosário, ampliando impermeabilização e desperdiçando recursos que deveriam reforçar infiltração e soluções baseadas na natureza. Falta visão sistêmica: o plano não articula drenagem com planejamento territorial, habitação, regularização fundiária, proteção de mananciais, gestão de risco, infraestrutura verde e participação efetiva da sociedade civil, mantendo vulnerabilidades crescentes
Em processo de crescimento e mudança de legislação através do PDE, a cidade de São Paulo está com verticalização no entorno dos grandes eixos de circulação, isto posto faz-se necessário um diagnóstico das condições reais da atual rede de drenagem pois é sabido que as obras tem seus resíduos de concreto vertendo em via pública continuamente e pouco se vê a limpeza deste resíduo, o de concreto especificadamente. Os locais onde foram erguidos empreendimento estão distribuídos em toda cidade, seguindo este fluxo estão ocorrências de enchentes a jusante, é fato. Após um diagnóstico o investimento na manutenção, na limpeza do concreto existente nesta rede. As novas construções devem providencias áreas permeáveis e estas serem fiscalizadas constatemente para que estejam cumprindo sua função, qual seja, manter área permeável.
Sobre o déficit funcional e Tempos de Retorno adotados nas redes mais antigas: enfatizar a necessidade de diagnóstico das condições reais da rede e plano de intervenção para revisão de seu dimensionamento e possibilidade de composição de infraestrutura cinza com SbN. Investir em inovação, novas soluções.
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Minha sugestão para o capítulo 7 é que, além de ampliar as áreas verdes, residências e prédios públicos passem a coletar água da chuva para uso não potável, reduzindo assim o volume de água que contribui para alagamentos e enchentes.
Minha sugestão para o Capítulo 7 é que o Plano pare de focar apenas em grandes obras e comece a resolver o problema da enchente na origem. Precisamos de uma mudança urgente para "segurar" a água da chuva no próprio bairro, usando mais áreas verdes e obrigando construções a absorver a água. É fundamental garantir que os bueiros estejam sempre limpos e funcionando, para que a água não vire um pesadelo de alagamento toda vez que chove forte.
"O Capítulo 7 deve priorizar a requalificação da infraestrutura de drenagem, com ações de macrodrenagem integradas ao manejo sustentável das águas pluviais. É essencial incluir metas de desassoreamento periódico, ampliação da capacidade de galerias, implantação de reservatórios de detenção, recuperação de fundos de vale e integração com sistemas de alerta e monitoramento hidrológico. O plano deve exigir manutenção preventiva estruturada e gestão baseada em dados para reduzir alagamentos, controlar picos de cheia e aumentar a resiliência urbana."
A manutenção mencionada deve, inclusive, "acompanhar" os novos empreendimentos que estão em toda a cidade, mas principalmente nas Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana Previsto (ZEUP) pois é sabido que há produção de resíduos construtivos que acabam nas redes de drenagem pluvial.
O diagnstco do PMSAI reconhece o risco hídrico, mas mantém foco na infraestrutura cinza e na gestão fragmentada entre secretarias, sem considerar as diferenças entre os territórios. Corredores ecológicos e áreas de manancial como Parelheiros — onde há a Terra Indígena Guarani Mbya, ausente no diagnstco e fundamental para preservar mata atlântica contínua e práticas tradicionais de manejo — permanecem subvalorizados. Essa região, estratégica para recarga hídrica, conectividade florestal e regulação climática, vem sofrendo intervenções inadequadas, como a concretagem e o asfaltamento da Rua Amaro Alves do Rosário, ampliando impermeabilização e desperdiçando recursos que deveriam reforçar infiltração e soluções baseadas na natureza. Falta visão sistêmica: o plano não articula drenagem com planejamento territorial, habitação, regularização fundiária, proteção de mananciais, gestão de risco, infraestrutura verde e participação efetiva da sociedade civil, mantendo vulnerabilidades crescentes
Em processo de crescimento e mudança de legislação através do PDE, a cidade de São Paulo está com verticalização no entorno dos grandes eixos de circulação, isto posto faz-se necessário um diagnóstico das condições reais da atual rede de drenagem pois é sabido que as obras tem seus resíduos de concreto vertendo em via pública continuamente e pouco se vê a limpeza deste resíduo, o de concreto especificadamente. Os locais onde foram erguidos empreendimento estão distribuídos em toda cidade, seguindo este fluxo estão ocorrências de enchentes a jusante, é fato. Após um diagnóstico o investimento na manutenção, na limpeza do concreto existente nesta rede. As novas construções devem providencias áreas permeáveis e estas serem fiscalizadas constatemente para que estejam cumprindo sua função, qual seja, manter área permeável.
Sobre o déficit funcional e Tempos de Retorno adotados nas redes mais antigas: enfatizar a necessidade de diagnóstico das condições reais da rede e plano de intervenção para revisão de seu dimensionamento e possibilidade de composição de infraestrutura cinza com SbN. Investir em inovação, novas soluções.