Processo de consulta pública
Código da proposta: 225
Ampliação da Casa Florescer, que hoje atende as pessoas trans apenas na Zona Norte da Capital, ainda assim com poucas vagas. O objetivo é oferecer acolhimento às pessoas transsexuais em situação de rua e a demanda exige atenção da administração pública, especialmente em momento de crise sanitária.
A população Trans é a que mais sofre com múltiplas violações e abandono em situação de rua. De acordo com a Pesquisa da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) da Prefeitura de São Paulo mostra que 43% das pessoas trans já sofreram violência física em razão da sua identidade de gênero. O último resultado do Censo da População em Situação de Rua 2019 apresenta que existem 24.344 pessoas que estão em situação de rua na cidade. Destes foram identificadas 386 pessoas que se autodeclararam trans. Hoje existem dois equipamentos públicos que acolhem essas mulheres em situação de vulnerabilidade e abandono concentrados na região da Zona Norte com atendimento ainda muito limitado, em média de 30 pessoas por casa. Segundo o mapeamento da população trans da SMDHC quanto à região de residência na cidade de São Paulo, a maior concentração de pessoas trans se dá na região central, onde residem 26% das pessoas entrevistadas. Em seguida aparecem a Zona Leste e a Zona Sul com 25% e 22%, respectivamente, e só por último a zona norte e a zona sul. Sendo assim, defendemos o fortalecimento do programa por meio da ampliação de vagas para acolhimento nas casas existentes e a criação do terceiro equipamento, Casa Florescer III, na região central da cidade.
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