Processo de consulta pública
Revisão Intermediária do Plano Diretor - 2021/2023
Reconhecer o caráter segregacionista e racista das ZER
Código da proposta: 3589
As Zona Exclusivamente Residencial são um resquício triste do uso do zoneamento urbano por elites para segregar classes sociais, pessoas e usos, além do grave impacto ambiental que um modelo de cidade voltado ao automóvel acarreta para o meio ambiente.
As Zona Exclusivamente Residencial são um resquício triste do uso do zoneamento urbano por elites para segregar classes sociais, pessoas e usos, além do grave impacto ambiental que um modelo de cidade voltado ao automóvel acarreta para o meio ambiente.
O espraiamento urbano alcançou níveis intoleráveis na cidade de São Paulo, com grande parcela da população vivendo em regiões densas nas margens da metrópole enquanto uma elite vive em bairros pouco habitados nas regiões com melhor oferta de infraestrutura, empregos e serviços.
O impacto ambiental se dá pelo modelo de cidade que os defensores das ZER defendem. Uma cidade voltada para automóveis, com inviabilidade de transporte público de massa e que cresce para o lado.
No aspecto social, o papel segregacionista das ZER retira a oportunidade de diferentes setores da sociedade terem acessos às melhores oportunidades.
No tocante à raça, o zoneamento unifamiliar consubstanciado nas ZER teve origem nos Estados Unidos no início do século passado com uma proposta de separar raças e classes. Portanto, a premissa é nitidamente racista por ser um zoneamento propositalmente inviável de ser habitado por grande parcela da nossa sociedade, sendo utilizado com o mesmo propósito elitista e racista tanto no Brasil como nos EUA.
Interessante essa denúncia vazia desse movimento pela gentrificação dos bairros pelo mundo, apoiado por construtoras e especuladores! Racismo e exclusão social é o que resta promovido pela construção desenfreada de edifícios pela cidade em lugar de casinhas mais simples e destruindo áreas verdades, enterrando córregos e nascentes. São diversos os casos conhecidos de cada um de nós. A técnica de desinformar e jogar a pessoas uma contra as outras é conhecida, Maquiavel que o diga. Quais são realmente seus interesses YIMBY?
Infelizmente em nosso país agredir, contar mentiras e produzir fake news se tornou algo corriqueiro e banalizado.
Exatamente como no texto aqui postado e assinado por uma uma sigla: YIMBY. Sigla esta que é um clone de um movimento perverso iniciado nos EUA, anos atrás, com a finalidade de pressionar e tirar pessoas de seus locais de moradia para liberar espaços para empreendimentos e ganhos financeiros.
Levianos, acusam e tentam rotular sem nenhum tipo de comprovação, os moradores das ZERS de RACISTAS e SEGREGACIONISTAS.
Quanta baixaria vinda de gente cujo verdadeiro interesse é liberar os poucos espaços não verticalizados de SP para produzir DINHEIRO.
Verticalização predatória é o que estamos vivendo e a sociedade sabe disso e tem manifestado cada vez mais a sua contrariedade.
Basta passar nos novos edifícios ao lado das estações de metro e corredores, perguntar o preço de um apartamento e ver quem é que está produzindo a verdadeira elitização e gentrificação na cidade.
Eu discordo parcialmente. Concordo totalmente que existe essa exclusão, mas não acho a melhor maneira atacar a tipologia de exclusividade residencial. É muito importante que a cidade tenha essas diferentes tipologias, até para preservação da cultura e patrimônio. Proponho, que haja um outro olhar, de inserção das classes sociais que não tem acesso ao espaço nessas zonas. Essas zonas tem MUITOS imóveis parados. O ideal é que pudessem ser destinados à pessoas que não fazem parte dessas elites segregacionistas, à um custo baixo. É um motor de diversidade muito mais interessante. Existem muitos imóveis endividados, de herdeiros, etc. Desapropriação e aluguel compulsório social é uma solução que eu gostaria de chamar atenção.
Muito boa observação. AS ZER têm de fato imóveis parados, abandonados, mal cuidados. Esses imóveis têm em muitos casos dimensões que excedem em muito as necessidades das famílias atuais, muito menores que as da época em que foram construídos. Assim, a subdivisão em imóveis menores pode ser uma solução em muitos casos.
Elites segregacionistas... Desapropriação...Aluguel compulsório...
Já ouvi esses termos em algum filme de terror ou foi em uma biografia de algum ditador ignorante?
Uma cidade deve ter diferenciais de alturas, zonas residências, pelo contrario, não acarretam danos ambientais, tem mais arborização, quintais, fachadas, ventilação, insolação. São Paulo uma capital tão extensa, deve ter todos os tipos de modelos de moradias, ZER, ZM, ZPR, ZEPAM