Javascript não suportado 01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:
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01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:

Respostas abertas (190)


Fora do período de participação
  • Pieter

    No Plano Diretor havia a diretriz que o aumento do adensamento populacional acompanharia o desenvolvimento do transporte público. Fosse por meio de uma estação de metro ou corredor de ônibus, a partir destes pontos e com base em uma premissa de distância calculada por meio de um raio de 400 metros em caso de estação de metro, e de 200 metros em caso do corredor de ônibus, foi pintado o mapa com as quadras que viraram ZEU. No entanto, no caso da quadra do endereço que resido, essa regra não valeu, pois está a aproximadamente 200m de distância da nova estação Campo Belo e não teve o zoneamento alterado para ZEU. Tentei me informar com a prefeitura por vários meios de o que teria ocorrido e o máximo de resposta que tive foi: Sua quadra provavelmente foi esquecida. Hoje eu moro em uma quadra de casas que parece uma ilha no meio de um monte de quadras de prédios altos, perdendo o sol e a privacidade, e sem conseguir vender o meu imóvel por o zoneamento ser ainda muito restritivo.

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    • Roberto Oliveira

      Para que a recem criada ZEU - Linha 17 adense o entorno das estações do Metro, é preciso a revogação dos incisos I e V do parágrafo primeiro do artigo 76 da Lei 16.050/2014 - PDE

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      • Gilberto Roque Da Silva Pereira

        Alguns locais ainda não saíram do Papel, como por exemplo o Corredor de Onibus da Avenida Lider que deveria ficar pronto em 2013.

        Mas que necessário é colocar a Ciclovia da Av. Radial Leste do outro lado da linha do Trem e com isso aumentar uma faixa de rolagem de veículos. Colocando a ciclovia do outro lado se tornaria melhor, pois a cada estação já tem Banheiro, Água, Área de descanso e Local para se alimentar.

        • Caio César

          Discordo. Não devemos ampliar faixas de rolagem e, pelo contrário, São Paulo urgentemente precisa de um drástico enxugamento de seu sistema viário. A Radial Leste tem capacidade irrisória diante do sistema de trilhos, o que reforça que a problemática de mobilidade envolvendo o automóvel não passa de uma pequena nota de rodapé. A mobilidade deve ser discutida considerando as pessoas e a infraestrutura a partir de práticas do século XXI, não dos anos 1960.

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        • Rachel Zanetta

          Áreas de diferentes zoneamentos no entorno do corredor transformou área residencial em área de acesso e estacionamento.

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          • Arq. Luiz de Jesus

            O PDE passou a ter caráter higienista ao desprezar o metabolismo antropológico na formação de bairros. Ao invés de um forte incentivo a melhorar guetos e locais com habitações precárias, focou em verticalizar a proximidade de eixos, criando uma lacuna enorme entre o pobre e o rico.

            • Caio César

              Ah, claro, o metabolismo romantizador do sobrado autoconstruído e da imensa "casa grande e senzala" que é a relação centro-periferia. Ora, guetos surgem porque o entorno da infraestrutura de alta capacidade é dominado por subúrbios para as classes mais abastadas, distorcendo o valor do m² na metrópole inteira. A lacuna já existe e, embora não tenha sido reduzida, só vai fazer crescer com discursos anti-verticalização que não focam na inclusão social e na diversidade de classes. Guetos e habitações precárias serão coisa do passado quando o m² for mais acessível, simples assim.

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            • Tata Matias

              O último Plano Diretor aprovado serviu para piorar o trânsito de veículos na minha região (bairro Sumarezinho) e propiciou construções de edificações com acomodações pequenas e somente em alguns locais, o que faz com que os terrenos sejam ora supervalorizados ora super desvalorizados na mesma rua, por exemplo.
              Em alguns lados das ruas paga-se um IPTU de um terreno que é valorizado apenas pela Prefeitura. Deixando de mãos atadas os contribuintes que não podem construir nem vender, já que seu terreno/imóvel torna-se desinteressante para a construção civil.

              • Caio César

                O que piora o trânsito de veículos é a manutenção da cultura do automóvel. O último Plano Diretor foi o mais racional em relação ao transporte público e, muito provavelmente, a cidade estaria ainda mais congestionada sem ele.

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              • Laurita Salles

                As Zeus como estão no PDE não são instituídas através de estudos de impacto e de território previamente, acarretando uma verticalização predatória e totalmente desrespeitosa aos territórios. Destroem patrimônio paisagístico, ambiental e cultural, além de não cumprir com os objetivos sociais previstos. O que acontece é um processo de gentrificação e imoveis para a especulação financeira. Dividir pela media o numero de garagens virou um instrumento para o setor imobiliario fazer estudos sem garagem para investimento e apartamentos de luxo com 3 a 4 garagens. A população pobre esta em ocupações , na periferia e na rua.

                • Caio César

                  Tendo a concordar que a população mais pobre não tem podido comprar toda ou a maior parte dos produtos nos eixos (ao menos, considerando o Centro Expandido), no entanto, congelar os tecidos (ou virtualmente congelar, tokenizando questões sociais, ambientais e culturais), significa que uma menor oferta diante de uma demanda que não tem diminuído, o que se traduz em aumento do valor do m², produzindo um efeito dominó que afeta toda a cidade (e é assim que sobrados autoconstruídos nos bairros menos distantes da Zona Leste estão se tornando adquiríveis apenas por milionários).

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                • Elisabeth Salgado

                  O conceito sob o qual foram propostos os Eixos de Estruturação e Transformação Urbana está correto. Entretanto os instrumentos utilizados para sua concretização precisam ser revistos e /ou aperfeiçoados a fim de garantir maior número de habitações destinadas à população de baixa renda, reduzir o número de habitações destinadas apenas ao investimento imobiliário e garantir que a volumetria das edificações seja menos agressiva à paisagem urbana.

                  • Caio César

                    Eu concordo, excetuando o aspecto sobre a volumetria. Minha preocupação com a volumetria é muito mais em termos de acessibilidade e diversidade de rendas, e muito menos com repulsa à verticalização. São Paulo está longe de ser uma cidade com edifícios de alto gabarito.

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                  • Henrique Ricci

                    Não houve nenhum sucesso na política de adensamento urbano nos eixos. Ou se diminuiu o tamanho e manteve o preço alto dos imóveis, criando apartamento no modelo de studio, aumentando ainda mais a especulação imobilliária, com apartamentos direcionados aos investidores, ou o modelo construtivo continua sendo de condominios clube vergonhosos. Esses eixos estão perdendo comércio e não possuem áreas livres e de lazer. O adensamento cria corredores de concreto que confina a poluição do ar do transporte nessas regiões.

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                    • Magda Lopes Ribeiro Orofino

                      No momento prefiro não opinar

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