02. O Plano Diretor trouxe parâmetros que visam promover, ao longo dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, o adensamento populacional, o incentivo ao uso misto (residências, escritórios e comércio) e o desestímulo ao uso do automóvel (restrição do número de vagas de garagem). Com base em sua percepção sobre os empreendimentos que você vê em desenvolvimento na cidade ao longo dos Eixos de transporte público nos últimos anos, você:
Infelizmente não está sendo alcançados estes objetivos, pois o mercado imobiliário são os únicos que estão ganhando, pois aumento e muito o fluxo de carro, não foram criados novos corredores e ou faixas exclusivas de ônibus e facilitar o acesso ao metro e trem. A cidade tem que se pensada com as particularidades dos seus distritos e para os novos empreendimentos, ter contra partida para a melhoria do transporte público na cidade, pois estamos a passos lentos neste sentido, além de vários PIU estão com erros de urbanização. Todo projeto comercial ou residencial deveriam vir com um projeto urbanístico desde alargamentos de ruas, auxiliar em algum equipamento público como escola, UBS, transporte e outros. Pois o modelo de hoje atrapalha toda a malha viária dos locais. Vila Anastácio uma forte verticalização, mas se melhoria na infraestrutura. Vamos atuar com a sociedade civil e só ser aprovado novos empreendimentos com melhorias em áreas públicas.
Os Unicos a ganhar com isto são mercado imobiliario, politicos que fizeram seus acordos com este setor, prefeitura que esta levantando recursos e vai alem de cobrar iptu maior ( puxa mas nao era para atender inteesse social)? agora quer em pinheiro cobrar iptu retroativo por que dizem que erraram as contas. Na verdade para tentar expulsar os moradores para regiões perifiericas e abrir espaço para os arranha-ceus. Estas situações, deveriam abrir investigação policial e do ministerio publico, pois ocorrem a revelia do cidadao que paga impostos e tem o direito de viver bem.
os empreendimentos em pinheiros são voltados para publico de alto poder aquisitivo, mesmo os studios pequenos são para investidores ou executivos pois apesar de pequenos, o metro quadrado em pinheiros esta entre R$ 15.000 a R$ 30.000 m2. As incorporadoras que constroem aqui no bairro de pinheiros inclusive após a venda, indicam e mantem estrutura para transformar os studios em aptos de locação tipo airbnb, utilizando plataformas que auxiliam na gestão deste apartamentos como se fossem rede hoteleira - um exemplo desta pratica é uma plataforma chamada Charlie, oferecida aos compradores. Então este adensamento populacional nao vai atender o interesse social, vai criar uma "rede hoteleira" aqui a disposiçõa de altos executivos e quem morava na periferia da cidade e deveria ser beneficiado, continuara morando numa area esquecida, e vai pegar um transito muito pior para poder chegar as areas proximas de eixos de transporte e adensamento... tudo errado.
Infelizmente os imóveis construídos são caríssimos. O crescimento está desordenado, em qualquer espaço sobe um prédio sem a menor preocupação com a falta de verde, o quanto a cidade ficará sombria e poluída. Nada de acordo com a proposta do plano.
Em meu humilde entendimento, redução de carros na rua se dá por adensamento (e portanto mais proximidade ao trabalho) e não por restrição forçada do número de vagas. O cidadão precisa morar perto do trabalho para deixar de precisar do carro. O adensamento nestes eixos foi extremamente limitado. Tanto o raio de adensamento em relação às estações de metrô quanto a distância dos corredores de ônibus foram incompatíveis com a necessidade de uma megalópole global, em alguns locais chegam e abranger apenas uma quadra. Há investimentos pesadíssimos no sistema metroviário e o adensamento no entorno não foi nada compatível. Basta ver a estação Campo Belo, que parece estar subutilizada até hoje. Além disso, há quadras que deveriam ter sido convertidas em ZEU e ficaram de fora, ou seja, além da limitação no adensamento há erros que o limitaram ainda mais.
O adensamento construtivo mudou de face em relação ao PDE 2002, mas a lógica excessivamente de base imobiliária ainda está presente. Seria preciso incluir outros parâmetros relacionados com o domínio público, incluindo mais questões de contexto e compensações por impacto na vizinhança. Penso que, idealmente, poderiam haver métricas objetivas, de acompanhamento do atendimento aos objetivos do PDE em parcelas 'controláveis' dos EETUs, que condicionaria o licenciamento de novos empreendimentos. Daria algum sentido de pertencimento e/ou avanço ao invés de 'terra arrasada' como em Pinheiros e Perdizes.
Precisamos descentralizar a cidade de São Paulo, criando mecanismos
para cada bairro possa ser auto-suficiente, para que os moradores não
precisem buscar oportunidades em outras regiões.
Chega de atravessar a cidade em busca de oportunidades de negócios,
empregos,diversão e lazer.
Precisamos parar de levar recursos financeiros para outras regiões de
São Paulo,
Não tem sentido a pessoa morar na Zona Norte e trabalhar na Zona Sul, se o morador tiver emprego na própria região onde mora, ele usará seus recursos financeiros para ser utilizado em seu próprio bairro.
Precisamos mudar o zoneamento no entorno da Zonas Estritamente Residenciais para permitir a criação e o desenvolvimento de atividades comerciais que possibilitaram aos moradores utilizarem seus imóveis para abertura de empresas gerando oportunidades de renda e empregos.
A qualidade de vida de qualquer cidadão está diretamente ligada a seu
emprego e renda,
DESCENTRALIZAR PARA DESENVOLVER A qualidade de vida de qualquer cidadão está diretamente ligada a seu emprego e renda. Não há qualidade de vida a um desempregado, ainda que habite um imóvel repleto de verde em uma rua tranqüila toda arborizada. As premissas emprego–qualidade de vida–meio-ambiente são todas complementares entre si e, portanto, devem ser consideradas em igual importância, daí propormos as alterações e inclusões nesta propositura. Precisamos descentralizar a Cidade, criar centralidades possíveis que absorvam o setor industrial, o comércio e o prestador de serviço, que façam aqui ser um bairro total. A região norte , apesar de ser a mais bonita de São Paulo, é humilde e sofreu um crescimento demográfico violento, muito grande. Hoje, temos aqui problemas habitacionais, de emprego, de sistema viário e outros mais. É fundamental para nós aproveitarmos para mudar o zoneamento, tratarmos do desenvolvimento da região. Respeitar o meio ambiente, para que não haja destruição ambie
São Paulo já tem caráter policêntrico, ademais, descentralizar não pode servir como escudo para resultar na manutenção de bairros de tipologia inadequada junto a infraestruturas de transporte de alta capacidade, como linhas e estações do Metrô e da CPTM. Parte dos problemas apontados decorre do uso excessivo do automóvel e da romantização do sobrado autoconstruído.
Na prática, o investimento já ocorreu, mas a cidade historicamente virou as costas para tais infraestruturas. Os Eixos é que estão atrasados, não o transporte público.
Os Empreendimentos construídos estão causando um caos na Cidade, não oferece nenhum retorno social, pelo contrário, eleva o ticket médio dos comércios do bairro, tornando a cesta básica do trabalhador cada vez mais cara, A Cidade e o bairro não pertence apenas aos investidores, a classe trabalhadora e os pequenos comércios são a maioria e estão sofrendo impacto negativo com essa política neoliberal dessa atual "Gestão".
Infelizmente não está sendo alcançados estes objetivos, pois o mercado imobiliário são os únicos que estão ganhando, pois aumento e muito o fluxo de carro, não foram criados novos corredores e ou faixas exclusivas de ônibus e facilitar o acesso ao metro e trem. A cidade tem que se pensada com as particularidades dos seus distritos e para os novos empreendimentos, ter contra partida para a melhoria do transporte público na cidade, pois estamos a passos lentos neste sentido, além de vários PIU estão com erros de urbanização. Todo projeto comercial ou residencial deveriam vir com um projeto urbanístico desde alargamentos de ruas, auxiliar em algum equipamento público como escola, UBS, transporte e outros. Pois o modelo de hoje atrapalha toda a malha viária dos locais. Vila Anastácio uma forte verticalização, mas se melhoria na infraestrutura. Vamos atuar com a sociedade civil e só ser aprovado novos empreendimentos com melhorias em áreas públicas.
Os Unicos a ganhar com isto são mercado imobiliario, politicos que fizeram seus acordos com este setor, prefeitura que esta levantando recursos e vai alem de cobrar iptu maior ( puxa mas nao era para atender inteesse social)? agora quer em pinheiro cobrar iptu retroativo por que dizem que erraram as contas. Na verdade para tentar expulsar os moradores para regiões perifiericas e abrir espaço para os arranha-ceus. Estas situações, deveriam abrir investigação policial e do ministerio publico, pois ocorrem a revelia do cidadao que paga impostos e tem o direito de viver bem.
os empreendimentos em pinheiros são voltados para publico de alto poder aquisitivo, mesmo os studios pequenos são para investidores ou executivos pois apesar de pequenos, o metro quadrado em pinheiros esta entre R$ 15.000 a R$ 30.000 m2. As incorporadoras que constroem aqui no bairro de pinheiros inclusive após a venda, indicam e mantem estrutura para transformar os studios em aptos de locação tipo airbnb, utilizando plataformas que auxiliam na gestão deste apartamentos como se fossem rede hoteleira - um exemplo desta pratica é uma plataforma chamada Charlie, oferecida aos compradores. Então este adensamento populacional nao vai atender o interesse social, vai criar uma "rede hoteleira" aqui a disposiçõa de altos executivos e quem morava na periferia da cidade e deveria ser beneficiado, continuara morando numa area esquecida, e vai pegar um transito muito pior para poder chegar as areas proximas de eixos de transporte e adensamento... tudo errado.
Infelizmente os imóveis construídos são caríssimos. O crescimento está desordenado, em qualquer espaço sobe um prédio sem a menor preocupação com a falta de verde, o quanto a cidade ficará sombria e poluída. Nada de acordo com a proposta do plano.
Em meu humilde entendimento, redução de carros na rua se dá por adensamento (e portanto mais proximidade ao trabalho) e não por restrição forçada do número de vagas. O cidadão precisa morar perto do trabalho para deixar de precisar do carro. O adensamento nestes eixos foi extremamente limitado. Tanto o raio de adensamento em relação às estações de metrô quanto a distância dos corredores de ônibus foram incompatíveis com a necessidade de uma megalópole global, em alguns locais chegam e abranger apenas uma quadra. Há investimentos pesadíssimos no sistema metroviário e o adensamento no entorno não foi nada compatível. Basta ver a estação Campo Belo, que parece estar subutilizada até hoje. Além disso, há quadras que deveriam ter sido convertidas em ZEU e ficaram de fora, ou seja, além da limitação no adensamento há erros que o limitaram ainda mais.
O adensamento construtivo mudou de face em relação ao PDE 2002, mas a lógica excessivamente de base imobiliária ainda está presente. Seria preciso incluir outros parâmetros relacionados com o domínio público, incluindo mais questões de contexto e compensações por impacto na vizinhança. Penso que, idealmente, poderiam haver métricas objetivas, de acompanhamento do atendimento aos objetivos do PDE em parcelas 'controláveis' dos EETUs, que condicionaria o licenciamento de novos empreendimentos. Daria algum sentido de pertencimento e/ou avanço ao invés de 'terra arrasada' como em Pinheiros e Perdizes.
DESCENTRALIZAR PARA DESENVOLVER
Precisamos descentralizar a cidade de São Paulo, criando mecanismos
para cada bairro possa ser auto-suficiente, para que os moradores não
precisem buscar oportunidades em outras regiões.
Chega de atravessar a cidade em busca de oportunidades de negócios,
empregos,diversão e lazer.
Precisamos parar de levar recursos financeiros para outras regiões de
São Paulo,
Não tem sentido a pessoa morar na Zona Norte e trabalhar na Zona Sul, se o morador tiver emprego na própria região onde mora, ele usará seus recursos financeiros para ser utilizado em seu próprio bairro.
Precisamos mudar o zoneamento no entorno da Zonas Estritamente Residenciais para permitir a criação e o desenvolvimento de atividades comerciais que possibilitaram aos moradores utilizarem seus imóveis para abertura de empresas gerando oportunidades de renda e empregos.
A qualidade de vida de qualquer cidadão está diretamente ligada a seu
emprego e renda,
DESCENTRALIZAR PARA DESENVOLVER A qualidade de vida de qualquer cidadão está diretamente ligada a seu emprego e renda. Não há qualidade de vida a um desempregado, ainda que habite um imóvel repleto de verde em uma rua tranqüila toda arborizada. As premissas emprego–qualidade de vida–meio-ambiente são todas complementares entre si e, portanto, devem ser consideradas em igual importância, daí propormos as alterações e inclusões nesta propositura. Precisamos descentralizar a Cidade, criar centralidades possíveis que absorvam o setor industrial, o comércio e o prestador de serviço, que façam aqui ser um bairro total. A região norte , apesar de ser a mais bonita de São Paulo, é humilde e sofreu um crescimento demográfico violento, muito grande. Hoje, temos aqui problemas habitacionais, de emprego, de sistema viário e outros mais. É fundamental para nós aproveitarmos para mudar o zoneamento, tratarmos do desenvolvimento da região. Respeitar o meio ambiente, para que não haja destruição ambie
São Paulo já tem caráter policêntrico, ademais, descentralizar não pode servir como escudo para resultar na manutenção de bairros de tipologia inadequada junto a infraestruturas de transporte de alta capacidade, como linhas e estações do Metrô e da CPTM. Parte dos problemas apontados decorre do uso excessivo do automóvel e da romantização do sobrado autoconstruído.
Essas mudanças precisam ser acompanhadas de investimento em transporte público.
Na prática, o investimento já ocorreu, mas a cidade historicamente virou as costas para tais infraestruturas. Os Eixos é que estão atrasados, não o transporte público.
Os Empreendimentos construídos estão causando um caos na Cidade, não oferece nenhum retorno social, pelo contrário, eleva o ticket médio dos comércios do bairro, tornando a cesta básica do trabalhador cada vez mais cara, A Cidade e o bairro não pertence apenas aos investidores, a classe trabalhadora e os pequenos comércios são a maioria e estão sofrendo impacto negativo com essa política neoliberal dessa atual "Gestão".