02. O Plano Diretor trouxe parâmetros que visam promover, ao longo dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, o adensamento populacional, o incentivo ao uso misto (residências, escritórios e comércio) e o desestímulo ao uso do automóvel (restrição do número de vagas de garagem). Com base em sua percepção sobre os empreendimentos que você vê em desenvolvimento na cidade ao longo dos Eixos de transporte público nos últimos anos, você:
Os parâmetros têm contribuído para a transformação dos Eixos, entretanto, a efetivação do uso misto vêm acontecendo muito pouco pela distorção do uso do nR de moradia, e muitas vezes, pela obrigação da Fachada Ativa.
Deve-se definir zonas onde os empreendimentos podem ter vagas ou não. Pois somente restringir o numero de vagas cria um efeito nefasto, como por exemplo um predio com 72 unidades e somente 12 vagas de garagem que ocupam 40% do terreno e em fente a uma estação da CPTM. Surreal.
Inserir mecanismos para adensamento reaproveitando bases construídas com menor impacto para os bairros existentes. Estruturas leves industrializadas podem ser acopladas aos edifícios que assim o permitirem, reduzindo o impacto de obras sujas e descaracterização do entorno.
Restrição ao uso de automóvel, novas construções sem vagas de garagem, as pessoas possuem automóvel e deixam na rua, algumas vezes na frente da garagem do imóvel vizinho, outras vezes não encontram mais onde deixaram pois ocorreu o furto. Está ocorrendo analise do projeto antes de se expedir o alvará para construção? Construir sem recuo com janela abrindo diretamente para a rede elétrica? E a questão das chuvas e enchentes, está sendo observado? Não tem recuo na frente, não em área permeável, não tem plantas... e a mudança climatica? E a agenda 2.030?
Por onde eu circulo vejo predinhos (de 03, 04 ou mais pavimentos) sendo construídos sem vagas de garagem, as pessoas deixam seus carros na rua, algumas vezes em guias rebaixadas atrapalhando a entrada e saída de carros nos imoveis vizinhos. Não possuem recuo na frente, area permeavel e muitas vezes a janela abre direto para a rede eletrica. A cidade precisa crescer, mas com planejamento, pensou-se em quem tem necessidades especiais? Pensou-se na época das chuvas e enchentes?
O transporte publico é de baixíssima qualidade e cercear o direito de ir e vir do cidadão, liberando edificações sem garagem e transformando as ruas ainda mais congestionadas, pois esses carros vão parar nas ruas, dificultando ainda mais o trafego ja tão caótico na cidade de São Paulo.
Os bairros estão sendo destruídos pelas construtoras que desrespeitam todas as leis vigentes sem qualquer intervenção das autoridades. Então, antes de ajustar o plano, é preciso FISCALIZAR AS OBRAS que na maioria dos bairros estão voltadas para os ricos pois tratam-se de prédios com mais de 20 andares e aptos entre 70 e 250m², isso definitivamente não é moradia popular. Quanto ao incentivo da utilização do transporte público, já foi dito aqui, enquanto for impossível andar em nossos transportes públicos pelo alto índice de problemas e a falta de segurança cada vez maior, é falácia dizer que as pessoas não precisarão de carro para trabalhar.
Não só para rico, no bairro que eu moro estão construindo predinhos de 3/4 andares. Não tem area permeavel, tiraram o recuo na frente, o verde está sendo retirado... concordo com o que diz - precisa avaliar o projeto antes de expedir o alvará para construção!!
Ainda há muitos empreendimentos sendo lançados dentro dos eixos em que as unidades habitacionais possuem áreas relativamente grandes e com mais de uma vaga de garagem, portanto, voltadas obviamente a atender as classes mais ricas, em contrassenso com o objetivo de adensar demograficamente e não somente construtiva
Nosso posicionamento:
Os parâmetros têm contribuído para a transformação dos Eixos, entretanto, a efetivação do uso misto vêm acontecendo
muito pouco pela distorção do uso do nR de moradia, e muitas vezes, pela obrigação da Fachada Ativa
O uso do automóvel aqui no Brasil é algo complicado, porque, com o transporte público deficitário do jeito que é, as pessoas usam automóvel. A compra de automóvel aqui não é condicionada ao fato da pessoa ter garagem, na residência e no trabalho. Em países mais civilizados até isto é regulado. Não temos cultura aqui nem condições do não uso de automóvel, então, acho falacioso restringir vagas de garagem nas edificações, sabendo que as ruas não comportam tantos automóveis. O Plano Diretor se baseia em realidades utópicas e o que resulta é um excesso de automóveis nas ruas sem ter condições de estacionamento.
Concordo com sua visão. Onde moro estão ocorrendo brigas entre vizinhos devido a falta de vaga de garagem, deixam em guias rebaixadas ou de modo a atrapalhar a entrada e saída dos carros de quem tem garagem, conheci uma pessoa que mora próximo ao jardim São Paulo que teve seu veiculo furtado pois mudou para um predinho sem vaga de garagem.
Os parâmetros têm contribuído para a transformação dos Eixos, entretanto, a efetivação do uso misto vêm acontecendo muito pouco pela distorção do uso do nR de moradia, e muitas vezes, pela obrigação da Fachada Ativa.
Deve-se definir zonas onde os empreendimentos podem ter vagas ou não. Pois somente restringir o numero de vagas cria um efeito nefasto, como por exemplo um predio com 72 unidades e somente 12 vagas de garagem que ocupam 40% do terreno e em fente a uma estação da CPTM. Surreal.
Inserir mecanismos para adensamento reaproveitando bases construídas com menor impacto para os bairros existentes. Estruturas leves industrializadas podem ser acopladas aos edifícios que assim o permitirem, reduzindo o impacto de obras sujas e descaracterização do entorno.
Restrição ao uso de automóvel, novas construções sem vagas de garagem, as pessoas possuem automóvel e deixam na rua, algumas vezes na frente da garagem do imóvel vizinho, outras vezes não encontram mais onde deixaram pois ocorreu o furto. Está ocorrendo analise do projeto antes de se expedir o alvará para construção? Construir sem recuo com janela abrindo diretamente para a rede elétrica? E a questão das chuvas e enchentes, está sendo observado? Não tem recuo na frente, não em área permeável, não tem plantas... e a mudança climatica? E a agenda 2.030?
Por onde eu circulo vejo predinhos (de 03, 04 ou mais pavimentos) sendo construídos sem vagas de garagem, as pessoas deixam seus carros na rua, algumas vezes em guias rebaixadas atrapalhando a entrada e saída de carros nos imoveis vizinhos. Não possuem recuo na frente, area permeavel e muitas vezes a janela abre direto para a rede eletrica. A cidade precisa crescer, mas com planejamento, pensou-se em quem tem necessidades especiais? Pensou-se na época das chuvas e enchentes?
O transporte publico é de baixíssima qualidade e cercear o direito de ir e vir do cidadão, liberando edificações sem garagem e transformando as ruas ainda mais congestionadas, pois esses carros vão parar nas ruas, dificultando ainda mais o trafego ja tão caótico na cidade de São Paulo.
Os bairros estão sendo destruídos pelas construtoras que desrespeitam todas as leis vigentes sem qualquer intervenção das autoridades. Então, antes de ajustar o plano, é preciso FISCALIZAR AS OBRAS que na maioria dos bairros estão voltadas para os ricos pois tratam-se de prédios com mais de 20 andares e aptos entre 70 e 250m², isso definitivamente não é moradia popular. Quanto ao incentivo da utilização do transporte público, já foi dito aqui, enquanto for impossível andar em nossos transportes públicos pelo alto índice de problemas e a falta de segurança cada vez maior, é falácia dizer que as pessoas não precisarão de carro para trabalhar.
Não só para rico, no bairro que eu moro estão construindo predinhos de 3/4 andares. Não tem area permeavel, tiraram o recuo na frente, o verde está sendo retirado... concordo com o que diz - precisa avaliar o projeto antes de expedir o alvará para construção!!
Ainda há muitos empreendimentos sendo lançados dentro dos eixos em que as unidades habitacionais possuem áreas relativamente grandes e com mais de uma vaga de garagem, portanto, voltadas obviamente a atender as classes mais ricas, em contrassenso com o objetivo de adensar demograficamente e não somente construtiva
Nosso posicionamento:
Os parâmetros têm contribuído para a transformação dos Eixos, entretanto, a efetivação do uso misto vêm acontecendo
muito pouco pela distorção do uso do nR de moradia, e muitas vezes, pela obrigação da Fachada Ativa
O uso do automóvel aqui no Brasil é algo complicado, porque, com o transporte público deficitário do jeito que é, as pessoas usam automóvel. A compra de automóvel aqui não é condicionada ao fato da pessoa ter garagem, na residência e no trabalho. Em países mais civilizados até isto é regulado. Não temos cultura aqui nem condições do não uso de automóvel, então, acho falacioso restringir vagas de garagem nas edificações, sabendo que as ruas não comportam tantos automóveis. O Plano Diretor se baseia em realidades utópicas e o que resulta é um excesso de automóveis nas ruas sem ter condições de estacionamento.
Concordo com sua visão. Onde moro estão ocorrendo brigas entre vizinhos devido a falta de vaga de garagem, deixam em guias rebaixadas ou de modo a atrapalhar a entrada e saída dos carros de quem tem garagem, conheci uma pessoa que mora próximo ao jardim São Paulo que teve seu veiculo furtado pois mudou para um predinho sem vaga de garagem.