Javascript não suportado 02. O Plano Diretor trouxe parâmetros que visam promover, ao longo dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, o adensamento populacional, o incentivo ao uso misto (residências, escritórios e comércio) e o desestímulo ao uso do automóvel (restrição do número de vagas de garagem). Com base em sua percepção sobre os empreendimentos que você vê em desenvolvimento na cidade ao longo dos Eixos de transporte público nos últimos anos, você:
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02. O Plano Diretor trouxe parâmetros que visam promover, ao longo dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, o adensamento populacional, o incentivo ao uso misto (residências, escritórios e comércio) e o desestímulo ao uso do automóvel (restrição do número de vagas de garagem). Com base em sua percepção sobre os empreendimentos que você vê em desenvolvimento na cidade ao longo dos Eixos de transporte público nos últimos anos, você:

Respostas abertas (105)


Fora do período de participação
  • carlos eduardo faria rezende

    Os Eixos transformaram-se em fracasso urbanístico, ambiental e social, sem estudo de impacto ambiental e suas mitigações. Território excludente, lojas para comércio de alta renda, expulsaram pequeno comércio local que servia os bairros, impactaram irremediavelmente os bairros do entorno, destruindo-os. Os EETU inverteram a lógica e antecipa a revisão do zoneamento, permitindo adensamento construtivo com coeficiente de aproveitamento excessivo de 7, 8 vezes ou mais a área do terreno, incompatível com o território considerando o impacto acumulativo, cuja decisão de onde e quando construir é decisão de mercado, afastando a política dos interesses públicos, inclusive considerando o padrão imobiliário das construções após 2014 nos eixos, que não atendem à finalidade social. Urgente execução de planos locais, de bairros, na escala adequada, ambientalmente sustentáveis, elaborados com participação efetiva dos seus moradores, com controle e limites claros, com poder de decisão e veto dos ...

    • Caio César

      Não considero que o CA adotado é excessivo, mas concordo que existem problemas tipológicos nas unidades ofertadas e que nem sempre o comércio oferecido preserva as características do anterior ou se volta à população preexistente, o que pode ser um problema. Não concordo que bairros deveriam ter poder de veto no âmbito de possíveis planos locais, pois bairros (que nem mesmo são delimitados oficialmente) não deveriam deliberar de maneira não solidária com o restante do município, potencialmente alastrando efeitos nefastos em escala metropolitana (ou seja, afetando outros 30 municípios vizinhos). O poder público tem falhado em mediar anseios locais, mas a solução deve passar pelo respeito à complexidade metropolitana de São Paulo.

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    • AAJB - Associação Amigos do Jardim das Bandeiras

      Urgente execução de planos locais, de bairros, na escala adequada, ambientalmente sustentáveis, elaborados com participação efetiva dos seus moradores, com controle e limites claros, com poder de decisão e veto dos seus cidadãos para alcançar a tão almejada qualificação urbanística, ambiental e social.

      • Caio César

        Não concordo que bairros deveriam ter poder de veto no âmbito de possíveis planos locais, pois bairros (que nem mesmo são delimitados oficialmente) não deveriam deliberar de maneira não solidária com o restante do município, potencialmente alastrando efeitos nefastos em escala metropolitana (ou seja, afetando outros 30 municípios vizinhos). O poder público tem falhado em mediar anseios locais, mas a solução deve passar pelo respeito à complexidade metropolitana de São Paulo.

        Nenhuma resposta
      • AAJB - Associação Amigos do Jardim das Bandeiras

        Os Eixos transformaram-se em fracasso urbanístico, ambiental e social, sem estudo de impacto ambiental e suas mitigações. Território excludente, lojas para comércio de alta renda, expulsaram pequeno comércio local que servia os bairros, impactaram irremediavelmente os bairros do entorno, destruindo-os. Os EETU inverteram a lógica e antecipa a revisão do zoneamento, permitindo adensamento construtivo com coeficiente de aproveitamento excessivo de 7, 8 vezes ou mais a área do terreno, incompatível com o território considerando o impacto acumulativo, cuja decisão de onde e quando construir é decisão de mercado, afastando a política dos interesses públicos, inclusive considerando o padrão imobiliário das construções após 2014 nos eixos, que não atendem à finalidade social.

        • Caio César

          Os Eixos não são um fracasso urbanístico e um bairro como Jardim das Bandeiras não apresenta tipologias, densidades e usos compatíveis com as estações da Linha 2-Verde. O comentário da AAJB reforça a especulação difusa por proprietários de sobrados e outros imóveis de tipologia similar, com a captura das obras de infraestrutura de transporte de alta capacidade, as quais são custeadas com recursos do Tesouro de todo o estado de São Paulo, colhendo os bônus, mas rejeitando qualquer bônus em termos urbanísticos e sociais. Os CAs adotados são baixos (talvez nem deveriam ter sido limitados em primeiro lugar) e as associações definem limites de maneira arbitrária, egoística e pouco ou nada qualificada. O padrão imobiliário predominante não pode ser usado como regra, pois muitas vezes não é adequado e proporciona prejuízos que extrapolam (e muito) a escala do bairro. A manutenção de um bairro como o Jardim das Bandeiras também não atende à finalidade social e é um escárnio diante da Linha 2.

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        • LUCILA FALCÃO PESSOA LACRETA

          ...irremediavelmente os bairros do entorno, destruindo-os. Os EETU inverteram a lógica e antecipa a revisão do zoneamento, permitindo adensamento construtivo com coeficiente de aproveitamento excessivo de 7, 8 vezes ou mais a área do terreno, incompatível com o território considerando o impacto acumulativo, cuja ...Urgente execução de planos locais, de bairros, na escala adequada, ambientalmente sustentáveis, elaborados com participação efetiva dos seus moradores, com controle e limites claros, com poder de decisão e veto dos seus cidadãos para alcançar a tão almejada qualificação urbanística, ambiental e social.

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          • LUCILA FALCÃO PESSOA LACRETA

            Os Eixos transformaram-se em fracasso urbanístico, ambiental e social, sem estudo de impacto ambiental e suas mitigações. Território excludente, lojas para comércio de alta renda, expulsaram pequeno comércio local que servia os bairros, impactaram irremediavelmente os bairros do entorno, destruindo-os. Os EETU inverteram a lógica e antecipa a revisão do zoneamento, permitindo adensamento construtivo com coeficiente de aproveitamento excessivo de 7, 8 vezes ou mais a área do terreno, incompatível com o território considerando o impacto acumulativo, cuja decisão de onde e quando construir é decisão de mercado, afastando a política dos interesses públicos, inclusive considerando o padrão imobiliário das construções após 2014 nos eixos, que não atendem à finalidade social. Urgente execução de planos locais, de bairros, na escala adequada, ambientalmente sustentáveis, elaborados com participação efetiva dos seus moradores, com controle e limites claros, com poder de decisão e veto dos seus

            • Caio César

              Se há estudo de impacto ambiental e de mitigações a elaborar, este diz respeito à manutenção de bairros de moradias horizontais unifamiliares de baixíssima densidade a poucos metros de estações de metrô. Sabotar os Eixos a partir de uma narrativa que tenta repudiar qualquer estímulo à verticalização não contribuirá para que os problemas sejam devidamente observados e sanados. Perde a cidade.

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            • Rosanne Guiomar Brancatelli

              Esse plano deveria conter a principio, alargamento de calçadas e ruas, refugio de praças, arborização e remoção dos postes das calçadas de todas as companhias que utilizando, criando um visual menos agressivo, mais inclusivo e humano. Definitivamente incluir prédios de moradia popular junto com os prédios de alto custo abalizando o mercado de imóveis. Tudo mal elaborado, resultado, tudo mal feito, sem visão do todo. Sem noção do numero de licenciamentos aprovados e dos impactos que que estão e irão causar em pouco tempo. Cidade ficou doente junto com a pandemia, o pó das demolições paira no ar, o ruido de tantas obras, colocações e retiradas de caçambas, entrega de material atordoam os moradores jovens trabalhadores home office aos idosos, gravidas e enfermos. Uma falta de consideração a população que convive e para os altos impostos. Estes impostos que também estão acumulando a gentrificação nos bairros junto com a verticalização na ZEU.

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              • Rosanne Guiomar Brancatelli

                Dentro da ZEU há áreas que devem ser respeitadas de acordo com o artigo 77. Querer adensar perto da regiões metroviárias acreditando serem subutilizadas, não é o argumento ou medida correta. O adensamento deve ocorrer com mais naturalidade se acomodando as condições da região, com planos regionais e de bairro, mais inteligentes e ecológico e não como uma corrida a ouro, supervalorizando algumas ruas e desvalorizando outras, destruindo a identidade do local numa forçosa, demolições em série. A pressa é inimiga de perfeição, e inimiga da prefeitura também, já trazendo problemas de enchentes, despreparo para o saneamento básico. O mercado imobiliário está inflado, como devoluções de imóveis, com prédios mal projetados em locais inadequados. Uma megalomania sem limites de estoque construtivo por quadras, excessos de 6 a 10 prédios sendo construídos ao mesmo tempo numa única pequena quadra - um absurdo para a qualidade de vida. Isso é um desastre urbano. Vide resposta da questão nº 1.

                • Caio César

                  As estações metroferroviárias são um elemento suficientemente forte para orientar o adensamento e a verticalização. Ora, quais são as condições que justificam a preservação de tecidos horizontais de baixo gabarito e baixa densidade habitacionais nas cercanias de uma estação metroferroviária? A adoção de termos ambientais (como "ecológico") ou sociológicos (como "identidade local") se esvazia diante das tipologias predominantes, do uso irracional do automóvel, da ausência de solidariedade em escala metropolitana, do sequestro dos ônus mercadológicos dessas infraestruturas (que aumentam o valor do m²) e rejeição dos bônus (como qualquer processo que aumente a densidade de moradores). Ora, parece até que São Paulo estava longe de ser um desastre antes da estruturação dos Eixos, quando, na prática, negligenciava ainda mais a infraestrutura de transporte de massa (daí a formação de inúmeros subúrbios fora de lugar e de uma cultura rodoviarista perversa).

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                • Rosanne Guiomar Brancatelli

                  Infelizmente essa proposição do PDE não aconteceu, não desestimulou o uso do automóvel, observando o bairro de Pinheiros, hoje muito pior que dois anos atrás em termos de trânsito. Vemos prédios de alto gabarito de altura, com estúdios diminutos que NÃO desfrutam da mesma área de lazer dos apto de grande metragem, mesmo tendo mesmo custo por m2, edificações e proposta não INCLUSIVA. Incorporadoras se aproveitam construindo mais estúdios e ganhando mais áreas para garagens e mais poder construtivo, aumentando o concreto. Prédios com baixa arborização, vidros espelhados, sem recuo. Fachadas ativas, na verdade inativas, com paredões altos, prédios sufocando prédios. Design horrorosos que serão eternizados na cidade. Uma cidade geograficamente grande, porquê fazer uma cidade ainda mais apertada? Ser compacta, primeira/te deveria ser ecológica, preparada para excessos de esgoto, uso de agua, energia e sem carros, construir para mais gente, mas não menos espaço.

                  • Caio César

                    O volume de automóveis em Pinheiros não pode ser a principal métrica para definir o sucesso ou fracasso dos Eixos. A cidade tem se omitido no combate ao rodoviarismo e, mesmo com bilhões em caixa, se furtado de realizar melhoramentos com vistas à elevação dos parâmetros de urbanidade (como presença de mobiliário, arborização com manutenção adequada, alargamento de calçadas etc). A distorção da proposta na produção do mercado é, de fato, lamentável, mas não torna elogiosa ou de bom tom a manutenção de sobrados com 2 ou mais vagas de garagem. As dimensões do tecido de São Paulo também não podem ser utilizadas para negar ou sabotar os benefícios da compactação, sob pena de ampliar nossa insustentabilidade ambiental.

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                  • Sueli Cordoni

                    Os Eixos se transformaram em um fracasso urbanístico, ambiental e social, sem estudo de impacto ambiental e suas mitigações. Território excludente, para ricos, pouco densos, com apartamentos grandes com muitas vagas ao lado do metrô; lojas para comércio de alta renda, expulsaram pequeno comércio local que servia os bairros, impactaram irremediavelmente os bairros do entorno, destruindo-os.
                    Urgente execução de planos locais, de bairros, na escala adequada, elaborados com participação efetiva dos seus moradores, com controle e limites claros, com poder de decisão e veto dos seus cidadãos para que se alcance a tão almejada qualificação urbanística, ambiental e social.

                    • Caio César

                      Se há estudo de impacto ambiental e de mitigações a elaborar, este diz respeito à manutenção de bairros de moradias horizontais unifamiliares de baixíssima densidade a poucos metros de estações de metrô. Sabotar os Eixos a partir de uma narrativa que tenta repudiar qualquer estímulo à verticalização não contribuirá para que os problemas sejam devidamente observados e sanados. Não concordo que bairros deveriam ter poder de veto no âmbito de possíveis planos locais, pois bairros (que nem mesmo são delimitados oficialmente) não deveriam deliberar de maneira não solidária com o restante do município, potencialmente alastrando efeitos nefastos em escala metropolitana (ou seja, afetando outros 30 municípios vizinhos). O poder público tem falhado em mediar anseios locais, mas a solução deve passar pelo respeito à complexidade metropolitana de São Paulo.

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                    • Sueli Cordoni

                      Os Eixos se transformaram em um fracasso urbanístico, ambiental e social, sem estudo de impacto ambiental e suas mitigações. Território excludente, para ricos, pouco densos, com apartamentos grandes com muitas vagas ao lado do metrô; lojas para comércio de alta renda, expulsaram pequeno comércio local que servia os bairros, impactaram irremediavelmente os bairros do entorno, destruindo-os.

                      • Caio César

                        Se há estudo de impacto ambiental e de mitigações a elaborar, este diz respeito à manutenção de bairros de moradias horizontais unifamiliares de baixíssima densidade a poucos metros de estações de metrô. Sabotar os Eixos a partir de uma narrativa que tenta repudiar qualquer estímulo à verticalização não contribuirá para que os problemas sejam devidamente observados e sanados. Não concordo que bairros deveriam ter poder de veto no âmbito de possíveis planos locais, pois bairros (que nem mesmo são delimitados oficialmente) não deveriam deliberar de maneira não solidária com o restante do município, potencialmente alastrando efeitos nefastos em escala metropolitana (ou seja, afetando outros 30 municípios vizinhos). O poder público tem falhado em mediar anseios locais, mas a solução deve passar pelo respeito à complexidade metropolitana de São Paulo.

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