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Diretrizes da Atenção Básica- 2022

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atualizado em 28 Nov 2022
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oportunizar a realização de ações voltadas à saúde do homem. • Na primeira consulta do recém-nascido Realizar o exame físico do recém-nascido e a anamnese detalhada,o que exige técnicas de acolhimento e comunicação para que se obtenham dados objetivos sobre as condições de saúde da criança e as condições familiares e ambientais, incluindo as condições econômicas e sociais da família (risco social), moradia, nº de pessoas que vivem na casa, idade e condições de saúde dos pais/cuidadores e irmãos (hábitos de vida, tabagismo, álcool ou drogas ilícitas), escolaridade, relacionamento dos pais. É importante, nessa primeira consulta, verificar os registros na Caderneta da Criança no item dados sobre gravidez, parto e puerpério e dados do recém-nascido no alojamento conjunto e/ou unidade neonatal. Verificar registro vacinal de BCG e Hepatite B e avaliar resultados das Triagens Neonatais: Teste do Pezinho, Triagem Auditiva, Teste da Linguinha, Teste do Coraçãozinho, Reflexo Vermelho. Ainda, incentivar e orientar o aleitamento humano. Importante! Toda criança deve ser visitada pela equipe de saúde da família nos primeiros 07 dias após a alta hospitalar e/ou realizar consulta na UBS até o 7º dia de alta hospitalar. • Em todas as consultas É fundamental que o profissional e a equipe estabeleçam uma relação de confiança e vínculo ao longo do acompanhamento da criança. O profissional deve ouvir as queixas, intercorrências e impressões dos familiares ou cuidadores; acolher, incentivar e apoiar a nutriz em relação ao aleitamento humano; realizar exame físico completo, com dados antropométricos; preencher os dados e os gráficos na caderneta da criança; classificar o peso, estatura, perímetro cefálico, perímetro torácico e calcular o IMC (peso em kg/estatura em metros ao quadrado) para a idade; consultar e avaliar os marcos do desenvolvimento para cada faixa etária no Instrumento de Vigilância ao Desenvolvimento, presente na caderneta da Criança; orientar pais e cuidadores a estimular o desenvolvimento da criança e sobre a importância do brincar e das relações afetivas e sociais; verificar a situação vacinal; orientar sobre a importância da higiene e das rotinas para a criança; identificar sinais de violência, acionar o núcleo de prevenção à violência (NPV) e orientar sobre a prevenção de acidentes domésticos. Mais informações sobre a Saúde da Criança no link: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/crianca/ 3.1.2 - Saúde da pessoa adulta 3.1.2.1 - Saúde da mulher As ações programadas para a Saúde da Mulher são norteadas pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (2004), pelo Protocolo de Saúde da Mulher - Atenção Básica (2015) e pelo Monitoramento e Acompanhamento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (2015), dentro de uma abordagem humanizada e visando à redução das iniquidades. As ações principais a serem implementadas nas UBS no MSP estão pautadas nas metas e indicadores previstos no Plano Anual de Saúde, Sistema de Pactuação de Indicadores (SISPACTO) e Rede Municipal Materno Infantil Mãe Paulistana. A Atenção Básica na saúde da mulher deve basear-se nas especificidades de gênero/orientação sexual, raça e etnia. As equipes devem estar organizadas de modo a realizar o planejamento, implantação e avaliação das ações prioritárias, a saber: • Rastreamento organizado do Câncer de Mama e Câncer de Colo de Útero: a meta é realizar a citologia oncótica e mamografia nas faixas etárias-alvo. Observar os protocolos vigentes de rastreamento e detecção precoce com captação e busca ativa. Realizar a organização da rede de referência e contrarreferência para o diagnóstico e tratamento efetivo; • Saúde sexual e reprodutiva: deve haver espaço para participação nas capacitações das equipes. Promover o acesso a todos métodos contraceptivos, com destaque para os reversíveis de longa ação (LARC`s) - DIU de cobre, DIU de levonorgestrel e Implante subdérmico de etonogestrel, conforme protocolos e/ou diretrizes estabelecidas, com o objetivo de redução da gravidez não planejada e os seus agravos, tendo em vista que são métodos seguros, eficazes e com possibilidade de maior adesão. Atentar para a orientação especial a adolescentes quanto à prevenção de IST e gravidez precoce, incluindo os LARC`s como opção; • Assistência obstétrica: deve ser dada atenção ao pré-natal das gestações de risco habitual e contínua classificação do risco gestacional, com a identificação e acompanhamento compartilhado das gestações de alto risco na Atenção Básica e ambulatórios de especialidades; importante o fortalecimento do pré-natal das parcerias; realizar, no mínimo, sete consultas de pré-natal com início em até 12 semanas de amenorreia; oportunizar a presença da pessoa gestante na unidade de saúde, realizando os testes rápidos e a atualização das vacinas; realizar a rotina de exames conforme o trimestre gestacional, com ênfase à diabetes mellitus gestacional, patologias de transmissão vertical e infecções urinárias de repetição, destacando ações na redução da prematuridade e óbitos maternos e infantis; agendar a consulta médica ou de enfermagem intercaladas, e a rotina de exames, incluindo a citologia oncótica. Estimular e esclarecer as pessoas gestantes no pré- natal sobre a importância do parto natural. Importante! No caso de Sífilis congênita: realizar diagnóstico precoce da pessoa gestante e do companheiro sexual, tratamento adequado e controle laboratorial. Essas questões devem ser objeto de contínuo monitoramento de pessoas gestantes na Atenção Básica; População Negra: é importante a intensificação e a promoção ações de saúde quanto às vulnerabilidades da pessoa negra no ciclo gravídico puerperal. • Abordagem no puerpério: garantir a alta hospitalar qualificada e consulta puerperal com a disponibilização de vagas pela UBS de origem da puérpera para a consulta de puerpério e do RN em até sete dias do parto. Além dos cuidados da rotina puerperal, deve-se atentar para os transtornos psicológicos e as dificuldades e diminuição na prática do aleitamento materno e complementação. • Atenção ao climatério: a abordagem no Climatério deve ser de forma holística e personalizada, considerando as particularidades do seu quadro clínico e a sua condição emocional. Deve ser dada atenção às mudanças e sintomas físicos (fogachos, poliartralgias, irregularidade menstrual), psicossociais, de ordem afetiva, sexual, familiar, ocupacional, pois reduzem a qualidade de vida da mulher. No climatério existe um aumento na frequência dos distúrbios metabólicos, das dislipidemias, do diabete mellitus, das doenças cardiovasculares, da osteoporose e na incidência de cânceres, destacando-se o de mama, colo de útero e cólon-retal. • Vigilância do óbito materno: o Índice de Mortalidade Materna é o principal norteador das ações de qualificação da Saúde do binômio materno-infantil. Devem ter como objetivo o monitoramento do óbito materno e da qualificação deste indicador, por meio da investigação dos casos suspeitos recebidos pelo PROAIM. A rede deve desenvolver ações que visem evitar o óbito materno e, na ocorrência do mesmo, realizar investigação dos casos com avaliação de oportunidades de melhoria na assistência. As UBS são parte integrante do Comitê de Investigação de Morte Materna e devem participar dos encontros promovidos pelas maternidades do território. As informações estão disponíveis em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/saude_da_mulher/ind ex.php?p=5778 Outras informações estão disponíveis em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/saude_da_mulher/ 3.1.2.2 - Saúde do homem Considerando a vulnerabilidade da população masculina aos agravos à saúde, a Atenção Integral à Saúde do Homem visa qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção. O objetivo principal é o de promover a melhoria das condições de saúde da população masculina, contribuindo de modo efetivo para a redução da morbidade e da mortalidade dessa população, por meio do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso às ações e aos serviços de assistência integral à saúde. O foco deve ser na abordagem integral para a promoção, prevenção e cuidados em saúde: em todas as oportunidades, durante as consultas, procedimentos e em demais ações da unidade, com a participação de todos os profissionais de saúde. Tem como diretriz os cinco eixos de trabalho que são: Acesso e Acolhimento, Paternidade e Cuidado, Prevenção de Violência e Acidentes, Saúde Sexual e Reprodutiva e Principais Agravos/Condições Crônicas, seguindo a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (Portaria de Consolidação nº 2). Destaca-se a oferta do pré-natal do homem/parcerias da pessoa gestante como estratégia importante no controle de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e transmissíveis, especialmente as Infecções Sexualmente Transmissíveis. Informações disponíveis em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/saude _do_adulto/index.php?p=5872 3.1.3 - Saúde da pessoa idosa A Portaria Municipal SMS nº 202, de 25 de setembro de 2019, dispõe sobre a Política Municipal de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa no Município de São Paulo, com ênfase na promoção da independência e da autonomia, que segue as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS) e a Política Nacional de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa (Portaria de Consolidação nº 2). O atendimento a essa população está organizado no MSP com a principal porta de entrada na UBS que, por meio da realização da Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica (AMPI-AB), rastreamento da capacidade funcional e avaliação da vulnerabilidade (Figura 1), irá desencadear os fluxos entre os diversos pontos da rede. A Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa (RASPI) envolve as ações nas UBS, Programa Acompanhante de Idosos (PAI), Unidade de Referência em Saúde do Idoso (URSI) e serviços sócio-sanitários, sendo parte da RAS. Estabeleceu-se, com a aplicação da AMPI-AB, definição de três categorias de capacidade funcional: • Idoso saudável: Pontuação do questionário inicial da AMPI-AB de 0 a 5 pontos, sem alterações neuropsíquicas, ou alterações de marcha e equilíbrio, sem ocorrência de quedas, podendo apresentar doenças crônicas, porém, sem comorbidades. Necessitam de ações de promoção de saúde e prevenção de agravos e cuidados de tecnologia leve ou baixa complexidade; • Idoso pré-frágil: Pontuação do questionário inicial da AMPI-AB de 6 a 10 pontos, sem alterações neuropsíquicas, ou alterações de marcha e equilíbrio, sem ocorrência de quedas, podendo apresentar doenças crônicas, porém, sem comorbidades. Necessitam de ações de promoção de saúde, prevenção de agravos, cuidados de baixa e média complexidade; • Idoso frágil: Pontuação do questionário inicial da AMPI-AB de 11 ou mais pontos, ou que apresentem alterações neuropsíquicas, alterações de marcha e equilíbrio, ocorrência de quedas, ou 3 ou mais doenças crônicas com comorbidades. Necessitam de ações de promoção de saúde, prevenção de agravos e cuidados de média e alta complexidade (incluindo cuidados paliativos e reabilitação), com suporte da URSI.

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