Descrição
A versão anterior do Documento Diretrizes para a Atenção Básica foi lançada em outubro de 2015 e desde então a rede tem passado por reestruturações em seus processos de trabalho bem como houve ampliação do número de serviços e equipes, o que trouxe a necessidade de revisão nas orientações a fim de manter de forma universal a organização, execução e gerenciamento dos serviços e ações.
Também consideramos o advento da pandemia da Covid-19 que a partir de 2020 influenciou a rotina das equipes e da população, necessitando se ações estratégicas para a retomada do atendimento para as prioridades, buscando também avançar na essência da Atenção Básica que é ser ordenadora do cuidado, ter abrangência, acessibilidade, fazer promoção e prevenção, atuar no controle de doenças crônicas, nos cuidados paliativos ofertando saúde para todas e todos; sempre considerando os determinantes sociais, econômicos e ambientais da saúde.
Iniciamos o processo de revisão em agosto de 2021, com a participação das áreas técnicas que trouxeram a percepção dos interlocutores regionais, mais próximos do território, e realizaram as atualizações baseados nos documentos oficiais que nos norteiam. Agora, em novembro de 2022, o documento é aberto para consulta pública, visando ouvir cada trabalhador de saúde de todas as 470 Unidades de Saúde do Município, além dos serviços CAPS, CECCO, CEO, CER, URSI, PAI, EMAD e EMAP. Relembramos que este documento não se propõe e nem conseguiria “esgotar” todas as orientações; traz as diretrizes básicas e referencia os links e orientações de cada área e neste referenciamento constam os detalhamentos e especificidades.
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Informações adicionais
A consulta pública se destina a todos os trabalhadores e gestores da rede, bem como para a sociedade civil poder ler e contribuir com o documento antes do seu lançamento. Mesmo se tratando de um documento técnico, será disponibilizado publicamente e a população poderá se beneficiar das informações contidas, no sentido de conhecer a rede de serviços e protocolos.
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A abordagem sobre a saúde reprodutiva por parte dos profissionais visando a redução da gravidez não desejada além da prevenção a gravidez precoce e prevenção de IST.
Promover o acesso a todos métodos contraceptivos, incluindo os reversíveis de longa ação (LARC`s) - DIU de cobre, DIU de
levonorgestrel e Implante subdérmico de etonogestrel, conforme protocolos
e/ou diretrizes estabelecidas.
De forma que os profissionais possam apresentar sua disponibilidade que o processo de decisão de qual melhor método seja compartilhado com a mulher.
O tópico não só aborda uma parte sobre a temática da Saúde reprodutiva, o acesso aos metodos contraceptivos, além de desconsiderar o processo de decisão compartilhada na escolha do melhor metodo, visto o enfoque para determinados metodos com LARC’s. Porém trata-se de algo mais abrangente e devemos garantir o diretos das mulheres no que tange sua saúde reprodutiva. Sugestão de texto:
Deve haver espaço para participação nas
capacitações das equipes, no que se refere a abordagem da saúde sexual e reprodutiva das mulheres. Considerando uma abordagem a sexualidade e relacionamentos sexuais de forma respeitosa e positiva, principalmente no que tange a diversidade (orientação sexual e prática sexual). Com a finalidade de que as mulheres tenham a possibilidade de experiências sexuais seguras e prazerosas.