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Minuta do edital e contrato de gestão

Comentários sobre a versão preliminar

atualizado em 22 Set 2025
Comentários sobre
A Prefeitura de São Paulo, por intermédio da Fundação Theatro Municipal de São Paulo - FTMSP, torna público o presente chamamento, objetivando a seleção de pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura, para efetuar a gestão dos objetos culturais vinculados ao Complexo Theatro Municipal. Compõem o presente chamamento público, a “PARTE 1 – Edital de Chamamento”; a “PARTE 2 – Termo de Referência para Elaboração do Programa de Trabalho”; e a “PARTE 3 – Minuta do Contrato de Gestão”, cada qual com seus respectivos anexos.  O objetivo do presente edital é selecionar Organização Social para celebração de Contrato de Gestão, com experiência e capacidade técnica, administrativa, cultural e artística adequadas para gestão dos objetos culturais do Complexo Theatro Municipal. O negócio jurídico entre a FTMSP e a Organização Social selecionada será formalizada por Contrato de Gestão, conforme a Lei Municipal nº 14.132, de 24 de janeiro de 2006; a Lei Municipal 15.380, de 27 de maio de 2011; o Decreto Municipal 52.858, de 20 de dezembro de 2011; e o Decreto Municipal 53.225, de 19 de junho de 2012.

Comentários (16)


Fora do período de participação
  • Claudio Guimarães

    Esta minuta foi elaborada sem a participação dos artistas e diretores da casa. Necessita de revisão geral. Nela não constam as funções dos corpos artísticos, o número de integrantes de cada um, a programação vinculante aos garanta a existência e funções do Theatro Municipal, e outras obrigações da OS com relação à Fundação. O ideal seria recomeçar com a participação daqueles aos tem a experiência do fazer artístico.

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    • Fabiana Ikehara

      O edital do Theatro Municipal de São Paulo compromete a autonomia artística e a estabilidade dos corpos artísticos, fere a independência criativa com regras inadequados que desvalorizam a experiência e o trabalho dos profissionais.

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      • Ana T.

        O texto inverte o princípio do modelo de gestão por Organização Social ao transferir para a Fundação e para a administração pública o poder de conduzir decisões que deveriam ser compartilhadas e de natureza técnica. Ao condicionar a programação artística às diretrizes do Executivo, a minuta apaga a fronteira entre decisão política e proposição artística. Seria necessário reformular o trecho para explicitar que a autonomia da OS deve se dar em diálogo com as direções dos corpos artísticos, coordenações, gestões e com as políticas culturais, sem subordinação hierárquica.

        • Carolina Martinelli Flores

          Sim, concordo. Porque nós precisamos de gestões artísticas com direitos e opiniões de acordo com os diretores de cada setor junto as outras instâncias.
          É necessária uma revisão deste edital, baseada em pesquisa e estudo das estruturas que já existem e assim aprimorá-las para que nosso futuro artístico seja ascendente em termos de direitos, respeito à nossa profissão, estrutura de trabalho e qualidade de entrega ao público do TMSP.

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        • Luiz Oliveira

          O edital do Theatro Municipal de São Paulo apresenta inconsistências graves que comprometem a autonomia, a transparência e a estabilidade de seus corpos artísticos. A imposição de alinhamento curatorial à Prefeitura ameaça a independência criativa; os prazos desiguais dificultam a elaboração adequada de propostas; a obrigatoriedade de contratação de recém-formados sem processo seletivo desconsidera a trajetória de artistas experientes; e a ausência da definição do número de bailarinos gera insegurança jurídica.

          Além disso, a redução de espaços para apresentações e o caráter punitivo dos cortes orçamentários podem comprometer diretamente as produções e a remuneração dos profissionais.

          Em vez de fortalecer a instituição, o edital enfraquece sua missão cultural. Diante disso, manifestamos nosso repúdio à redação atual e reivindicamos sua revisão imediata.

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          • hpiccazio

            7 dias de consulta pública para algo desse porte? me parece demasiado pouco.. e este site está com problemas técnicos de acesso, não consegue ser acessado de celulares. Se está consulta é realmente pública, o tempo de consulta deve ser revisto e o acesso, consertado.

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            • Lilian Torres

              Imprescindível que a nova OS organize melhor os eventos realizados no Vale. Atualmente o barulho dos eventos realizados no Vale e no vão da entrada da escola de música atrapalha muito as aulas, a associação de pais já fez diversas reclamações, estamos de olho e contamos com o respeito da nova organização.

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              • PHOVC

                É inaceitável que um edital de R$ 600 milhões, que define o futuro do Theatro Municipal, tenha apenas 7 dias de consulta pública. A lei exige Estudo Técnico para fundamentar o chamamento (Lei 14.133/2021), e a Prefeitura já gastou mais de meio milhão com a FIPE para esse fim — onde está esse estudo? O texto ainda impõe medidas sem qualquer precedente internacional, como reavaliações periódicas dos corpos artísticos (cláusulas 14.4.1, 14.4.2 e 14.4.3), precarizando vínculos e desrespeitando carreiras consolidadas. Um edital dessa magnitude, sem transparência e com cláusulas lesivas, ameaça trabalhadores, público e o próprio patrimônio cultural do Theatro Municipal.

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                • Tiago Cruz

                  O edital afronta a classe artística, o patrimônio cultural de SP e os princípios de legalidade. 7 dias pra consulta pública tão importante não só pelo exorbitante investimento, mas pelo inestimável valor da nossa cultura chega a ser ridículo. Não por acaso, vi funcionário da Sustenidos nas redes dizendo que a FTM segurou a publicação do edital "até bem perto do prazo para não dar tempo de ninguém falar nada" e parece ser exatamente o caso. Além do prazo minúsculo, tbm não apresentam o estudo técnico que fundamentou, exigido por Lei, ou seja, mais um artifício pra dificultar a análise do público e "passar a boiada". O item que atrela o alinhamento curatorial à Prefeitura é tendencioso, com viés de censura. O item sobre avaliar os músicos a cada 2 anos é um desrespeito. Parece uma decisão arbitrária com motivos escusos (seria pra demitir aqueles que por algum motivo desagradem o empregador?). Essas cláusulas precisam ser reformuladas e adequadas à realidade, com fundamentos legais

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                  • Cleber Fantinatti

                    O edital do Theatro Municipal apresenta falhas graves que comprometem a autonomia, a transparência e a estabilidade de seus corpos artísticos. A exigência de alinhamento curatorial à Prefeitura ameaça a independência artística; prazos assimétricos prejudicam a formulação de propostas; a contratação obrigatória de recém-formados sem audições desrespeita artistas consolidados; e a ausência do número de bailarinos gera insegurança jurídica. Soma-se a isso a perda de espaço para apresentações e o modelo punitivo de cortes orçamentários, que pode afetar produções e salários.
                    Em vez de fortalecer a instituição, o edital fragiliza sua missão cultural. Repudiamos sua redação atual e exigimos revisão imediata.

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                    • Joyce Tripiciano Roverso

                      Esta minuta representa um verdadeiro desmonte institucional de um órgão público fundamental para a cultura paulista e brasileira.
                      Essas alterações sugeridas atentam diretamente contra os direitos dos artistas profissionais que fazem o Teatro Municipal existir.
                      Se houver enxugamento de estrutura, terceirização indiscriminada ou perda de autonomia artística, estaremos diante de um ataque frontal à cultura como política pública.
                      Em nenhum lugar do mundo existe testes bienais para os artistas. Todos os artistas já passaram por testes rigorosos em suas admissões e mostram diariamente suas competências!
                      O Teatro Municipal de São Paulo é símbolo histórico, artístico e simbólico da cidade e do país. Ele é parte do patrimônio cultural vivo, que dialoga com gerações e reafirma valores estéticos, sociais e culturais.
                      A cultura não é supérflua. É essencial para a saúde social, para o senso crítico, para o bem-estar e para a construção de sociedades justas. Cortar cultura é cortar futuro!!!

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