5. [Situação Atual] você considera que a história das diversas culturas no bairro da Liberdade está bem representada? Responda "adequado" ou "inadequado" e explique por quê.
Ausência de melhor divulgação das várias culturas que compõem o caracterizado "bairro oriental", por exemplo: a história da capela dos Aflitos localizada na rua de mesmo nome.
Embora as culturas (especialmente a nipônica) características do bairro sejam um grande atrativo turístico, fica claro que o foco no aspecto econômico é infinitamente maior que o próprio reconhecimento ao valor histórico e social destas; o que, diga-se de passagem, é recorrente em bairros tão movimentados quanto os do centro paulistano. A beleza estética e a gastronomia chamativa acabam por camuflar o lado humano dos formadores do bairro, e o foco passa a ser na exploração de uma cultura "exótica" a fim de ganho de renda, consequentemente acabando por excluir certas culturas tipicamente negligenciadas, como a africana, a qual possui uma íntima relação com a formação do bairro. Novamente, o poder de capital se sobrepõe sobre valores humanos; o tão recorrente fundamentalismo. Em tal situação notoriamente complexa, é necessário o estímulo à prática de atividades ligadas a cultura por parte de ONGs, órgãos públicos e até mesmo habitantes (e comerciantes) locais...
valorizando, por conseguinte, não só o valor cultural, mas também o território, que não mais seria terra de compras, mas de aprendizado e sincretismo de culturas.
O bairro da Liberdade está mascarado como um bairro de cultura asiática, o que não reflete para suas raízes históricas. É importante se contar a história de fato para que se tenha embasamento histórico. Mas entendo que o que atrai as pessoas é o "bairro oriental" e entendo que isso deve ser trabalhado amplamente.
LUZES BONITAS A NOITE NÃO REFLETEM A HISTÓRIA POR TRÁS DO BAIRRO E TUDO O QUE REPRESENTA A CULTURA ORIENTAL PRESENTE ALI. ENTENDO SER PRECISO PASSAR MAIS INFORMÇÃO A QUEM ESTIVER NO LOCAL, PARA QUE O VISITANTE TENHA NA MEMORIA MAIS QUE UM PASTEL OU UMA LEMBRANÇA COMPRADA NO LOCAL, A LIBERDADE É MAIS QUE ISSO.
Acredito que faltem monumentos, totems e outros tipos de comunicação para mostrar a história do bairro. Não vejo problema na caracterização japonesa do bairro, pois é essa temática que atrai os turistas para o bairro. Então é melhor deixar a Liberdade o mais japonesa possível. A Capela das Almas pode ter totems que expliquem a origem africana do bairro, mas o mobiliário, o comércio e se possível, até a arquitetura, tem que ser de temática japonesa para que o bairro mantenha o interesse turístico.
Gostaria que a lei Cidade Limpa fosse flexibilizada nessa região e que houvesse até um incentivo ao uso de LEDs e letreiros orientais iluminados para permitir um visual que se assemelhe a Kabukicho, pois traria movimento para a região também no período da noite.
Falta total de informações. A Liberdade não é só um bairro oriental. Ela tem forte raiz com escravizados negros, indígenas e religiosidade de matriz africana e católica.
Poderia ter uma melhor sinalização de pontos turísticos e ter incentivos fiscais para novos estabelecimentos (não apenas gastronômicos) voltados exclusivamente à cultura oriental e afro. Além disso, poderiam haver incentivos para a vida noturna da região, incluindo mais bares e baladas temáticas.
Pouco se sabe ou se divulga sobre a memória negra no bairro. A capela dos aflitos está completamente perdida e em estado de abandono.
Ausência de melhor divulgação das várias culturas que compõem o caracterizado "bairro oriental", por exemplo: a história da capela dos Aflitos localizada na rua de mesmo nome.
Embora as culturas (especialmente a nipônica) características do bairro sejam um grande atrativo turístico, fica claro que o foco no aspecto econômico é infinitamente maior que o próprio reconhecimento ao valor histórico e social destas; o que, diga-se de passagem, é recorrente em bairros tão movimentados quanto os do centro paulistano. A beleza estética e a gastronomia chamativa acabam por camuflar o lado humano dos formadores do bairro, e o foco passa a ser na exploração de uma cultura "exótica" a fim de ganho de renda, consequentemente acabando por excluir certas culturas tipicamente negligenciadas, como a africana, a qual possui uma íntima relação com a formação do bairro. Novamente, o poder de capital se sobrepõe sobre valores humanos; o tão recorrente fundamentalismo. Em tal situação notoriamente complexa, é necessário o estímulo à prática de atividades ligadas a cultura por parte de ONGs, órgãos públicos e até mesmo habitantes (e comerciantes) locais...
valorizando, por conseguinte, não só o valor cultural, mas também o território, que não mais seria terra de compras, mas de aprendizado e sincretismo de culturas.
Para cultura japonesa, está bem representado, mas a cultura negra não. Precisa divulgar mais .
O bairro da Liberdade está mascarado como um bairro de cultura asiática, o que não reflete para suas raízes históricas. É importante se contar a história de fato para que se tenha embasamento histórico. Mas entendo que o que atrai as pessoas é o "bairro oriental" e entendo que isso deve ser trabalhado amplamente.
LUZES BONITAS A NOITE NÃO REFLETEM A HISTÓRIA POR TRÁS DO BAIRRO E TUDO O QUE REPRESENTA A CULTURA ORIENTAL PRESENTE ALI. ENTENDO SER PRECISO PASSAR MAIS INFORMÇÃO A QUEM ESTIVER NO LOCAL, PARA QUE O VISITANTE TENHA NA MEMORIA MAIS QUE UM PASTEL OU UMA LEMBRANÇA COMPRADA NO LOCAL, A LIBERDADE É MAIS QUE ISSO.
Acredito que faltem monumentos, totems e outros tipos de comunicação para mostrar a história do bairro. Não vejo problema na caracterização japonesa do bairro, pois é essa temática que atrai os turistas para o bairro. Então é melhor deixar a Liberdade o mais japonesa possível. A Capela das Almas pode ter totems que expliquem a origem africana do bairro, mas o mobiliário, o comércio e se possível, até a arquitetura, tem que ser de temática japonesa para que o bairro mantenha o interesse turístico.
Gostaria que a lei Cidade Limpa fosse flexibilizada nessa região e que houvesse até um incentivo ao uso de LEDs e letreiros orientais iluminados para permitir um visual que se assemelhe a Kabukicho, pois traria movimento para a região também no período da noite.
Falta total de informações. A Liberdade não é só um bairro oriental. Ela tem forte raiz com escravizados negros, indígenas e religiosidade de matriz africana e católica.
Poderia ter uma melhor sinalização de pontos turísticos e ter incentivos fiscais para novos estabelecimentos (não apenas gastronômicos) voltados exclusivamente à cultura oriental e afro. Além disso, poderiam haver incentivos para a vida noturna da região, incluindo mais bares e baladas temáticas.
Atualmente o bairro Liberdade está praticamente inteiramente imerso na cultura asiática, o que camufla as raizes históricas do bairro