05. Em relação ao licenciamento de Habitação de Interesse Social (HIS) e de Habitação de Mercado Popular (HMP) o Diagnóstico apontou: (i) um crescimento substancial dos licenciamentos promovidos pelo setor privado; e (ii) uma disparidade entre uma menor produção de unidades HIS 1 (famílias com renda familiar mensal média de no máximo 3 salários mínimos) e uma maior produção de HIS 2 (famílias com renda familiar mensal média de no máximo 6 salários mínimos). Tendo em vista os incentivos e isenções previstos no PDE, você acredita que:
Aqui na região de Perus e Anhanguera só tivemos e ainda em construção um empreendimento de HIS e HMP sendo que a maioria da população está abaixo de dois salários mínimos. Com uma população estimada em 300.000 habitantes....está muito aquém da realidade.
As HIS e HMP estão sendo produzidas fora dos eixos de adensamento, ou em numero muito aquem do necessário. O PDE deve incentivar a reabilitação das edificações vazias no centro da cidade para este fim e bem como incentivar a opção de aluguel social com MUITA FISCALIZAÇÃO e obviamente checagem através de CPFs atendidos para não haver mau uso desse instrumento.
O que vemos nas ZEUS nao são habitação social, mas predios de luxo, uma ou outra RARISSIMA habitação popular para classe media, e os malfadados studios sem garagem( para dar garagens na media para apartamentos de luxo acoplados no mesmo predio). Só atendendo interesses do capital financeiro imobiliario. Ilhas de calor destruindo a cidade.
Existem custos para se viver num prédio condominial que famílias de baixa renda não estão habituadas a pagar, lembrando que se houver inadimplência na taxa condominial o síndico tem obrigação de cobrar, inclusive judicialmente. Muitas vezes, esta falta de conhecimento e planejamento financeiro obriga estas famílias a se mudarem e venderem aquela unidade, que deixaria de ter o propósito que foi criada. Outro fator a ser levado em consideração é que com o passar do tempo, se houver o desenvolvimento/crescimento da região, ela passará por um processo de valorização e o custo de vida se tornará maior, obrigando estas famílias a se mudarem. Sou favorável a opção do aluguel social, que evitaria este comércio indesejado e ficaria restrito ao público alvo, já que espera-se, também, que estas famílias prosperem e tenham renda para deixar de ser o público da HIS.
Esse aumento no his2 é diminuição de his1 é porque está sendo visado o lucro alto ao invés do bem estar social da família carente de baixa renda. E em um município com dinheiro em caixa e locais para construir ainda existir pessoas morando na rua são duas coisas. Ou incompetência dos administradores ou corrupção. No seu distrito na sua Subprefeitura qual é a opção... São incompetentes ou corruptos?
Os incentivos desvinculados de um regramento para a aplicação do recurso de uma forma mais ágil deve ser mais trabalhado.
Esses incentivos ainda tendem a excluir a população de baixa renda do acesso à moradia, principalmente nas centralidades da cidade, já que, mesmo com os incentivos para a produção de HIS, o mercado imobiliário vai continuar a se interessar a atender a população de renda média, buscando maior rentabilidade.
Dessa forma, a produção de HIS 1 deveria ter incentivos mais atrativos que os demais, para fomentar a sua produção pelo mercado imobiliário indo além das demarcações de ZEIS e ampliando as opções de habitação para a população de renda mais baixa, aproximando-as das ofertas de empregos e modais de transporte.
O modelo habitacional de Londres e Chicago prevê que o aumento de área construída só possa ser feito com a destinação de um percentual que atenda TODAS as faixas de renda em uma mesma edificação, especialmente nas áreas mais próximas aos centros, onde estão os terrenos mais valorizados.
Neste caso, como fica o recuo frontal em ruas onde 90% dos imóveis possuem o recuo? E a área permeável para tentar minimizar as questões relacionadas as enchentes? E o meio ambiente e aquecimento da região? E a altura da construção retirando a ventilação natural e incidência solar??
Nosso posicionamento:
Os incentivos desvinculados de um regramento para a aplicação do recurso de uma forma mais ágil deve ser mais trabalhado Esses incentivos ainda tendem a excluir a população de baixa renda do acesso à moradia, principalmente nas centralidades da cidade, já que, mesmo com os incentivos para a produção de HIS, o mercado imobiliário vai continuar a se interessar a atender a população de renda média, buscando maior rentabilidade Dessa forma, a produção de HIS 1 deveria ter incentivos mais atrativos que os demais, para fomentar a sua produção pelo mercado imobiliário indo além das demarcações de ZEIS e ampliando as opções de habitação para a população de renda mais baixa, aproximando as das ofertas de empregos e modais de transporte
Aqui na região de Perus e Anhanguera só tivemos e ainda em construção um empreendimento de HIS e HMP sendo que a maioria da população está abaixo de dois salários mínimos. Com uma população estimada em 300.000 habitantes....está muito aquém da realidade.
As HIS e HMP estão sendo produzidas fora dos eixos de adensamento, ou em numero muito aquem do necessário. O PDE deve incentivar a reabilitação das edificações vazias no centro da cidade para este fim e bem como incentivar a opção de aluguel social com MUITA FISCALIZAÇÃO e obviamente checagem através de CPFs atendidos para não haver mau uso desse instrumento.
O que vemos nas ZEUS nao são habitação social, mas predios de luxo, uma ou outra RARISSIMA habitação popular para classe media, e os malfadados studios sem garagem( para dar garagens na media para apartamentos de luxo acoplados no mesmo predio). Só atendendo interesses do capital financeiro imobiliario. Ilhas de calor destruindo a cidade.
Existem custos para se viver num prédio condominial que famílias de baixa renda não estão habituadas a pagar, lembrando que se houver inadimplência na taxa condominial o síndico tem obrigação de cobrar, inclusive judicialmente. Muitas vezes, esta falta de conhecimento e planejamento financeiro obriga estas famílias a se mudarem e venderem aquela unidade, que deixaria de ter o propósito que foi criada. Outro fator a ser levado em consideração é que com o passar do tempo, se houver o desenvolvimento/crescimento da região, ela passará por um processo de valorização e o custo de vida se tornará maior, obrigando estas famílias a se mudarem. Sou favorável a opção do aluguel social, que evitaria este comércio indesejado e ficaria restrito ao público alvo, já que espera-se, também, que estas famílias prosperem e tenham renda para deixar de ser o público da HIS.
Esse aumento no his2 é diminuição de his1 é porque está sendo visado o lucro alto ao invés do bem estar social da família carente de baixa renda. E em um município com dinheiro em caixa e locais para construir ainda existir pessoas morando na rua são duas coisas. Ou incompetência dos administradores ou corrupção. No seu distrito na sua Subprefeitura qual é a opção... São incompetentes ou corruptos?
Os incentivos desvinculados de um regramento para a aplicação do recurso de uma forma mais ágil deve ser mais trabalhado.
Esses incentivos ainda tendem a excluir a população de baixa renda do acesso à moradia, principalmente nas centralidades da cidade, já que, mesmo com os incentivos para a produção de HIS, o mercado imobiliário vai continuar a se interessar a atender a população de renda média, buscando maior rentabilidade.
Dessa forma, a produção de HIS 1 deveria ter incentivos mais atrativos que os demais, para fomentar a sua produção pelo mercado imobiliário indo além das demarcações de ZEIS e ampliando as opções de habitação para a população de renda mais baixa, aproximando-as das ofertas de empregos e modais de transporte.
O modelo habitacional de Londres e Chicago prevê que o aumento de área construída só possa ser feito com a destinação de um percentual que atenda TODAS as faixas de renda em uma mesma edificação, especialmente nas áreas mais próximas aos centros, onde estão os terrenos mais valorizados.
Neste caso, como fica o recuo frontal em ruas onde 90% dos imóveis possuem o recuo? E a área permeável para tentar minimizar as questões relacionadas as enchentes? E o meio ambiente e aquecimento da região? E a altura da construção retirando a ventilação natural e incidência solar??
A desigualdade social é visível. e evidente na cidade de São Paulo, ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres.
Nosso posicionamento:
Os incentivos desvinculados de um regramento para a aplicação do recurso de uma forma mais ágil deve ser mais trabalhado Esses incentivos ainda tendem a excluir a população de baixa renda do acesso à moradia, principalmente nas centralidades da cidade, já que, mesmo com os incentivos para a produção de HIS, o mercado imobiliário vai continuar a se interessar a atender a população de renda média, buscando maior rentabilidade Dessa forma, a produção de HIS 1 deveria ter incentivos mais atrativos que os demais, para fomentar a sua produção pelo mercado imobiliário indo além das demarcações de ZEIS e ampliando as opções de habitação para a população de renda mais baixa, aproximando as das ofertas de empregos e modais de transporte