14. Considerando os resultados do Diagnóstico de Aplicação do Plano Diretor e também a sua vivência na cidade, você gostaria de acrescentar alguma sugestão, crítica ou contribuição para esta Etapa da Revisão Intermediária do PDE?
Os resultados do diagnóstico foram feitos exclusivamente pela tecnocracia, e não foi garantido um prévio processo democrático de consulta, análise e interpretação dos dados para a elaboração do diagnóstico com a população, sendo que o diagnóstico foi entregue pronto para a população se manifestar, o que no todo está equivocado, pois o diagnóstico está também direcionado.
Não sabia que era possível participar e dar opinião, isso é muito pouco divulgado. Quem faz a cidade são os seus moradores. Creio que permitir mais canais de opinião como esse é importante
sou moradora do bairro de Pinheiros e integrante do grupo Pró-Pinheiros. o que tem sido observado é uma verticalização predatória. não sou contra a reurbanização, mas, para reurbanizar é fundamental analisar os impactos ambientais - não me refiro apenas às áreas verdes, lençóis freáticos, rios ou corrégos, ou qualidade do ar. me refiro às pessoas que moram no bairro - memória, características sociais e demográficas. Também é urgente observar que as consequências da pandemia tais como o trabalho em casa. nossos lares se transformaram em escolas, escritórios. nessa região onde antes andávamos a pé com certa segurança já não é mais possível devido ao aumento de veículos, e veículos pesados, calçadas invadidas, corte de árvores, entre outros problemas. esses empreendimentos não estão trazendo ou contribuindo com melhorias para o bairro. é urgente "parar" e analisar os impactos ambientais e sociais. muitos comerciantes estão sendo afetados de forma negativa dado o volume de obras
Urgente definição de estoque de potencial construtivo máximo. Estudos e fiscalização ambiental, promovendo ampliação de áreas verdes, permeabilidade do solo, preservação de nascentes e do lençol freático. Respeitar a geografia da cidade, promovendo e preservando a diversidade arquitetônica, impedindo que ilhas de calor sejam replicadas. Há urgência de compensação ambiental nos distritos. Necessária a proibição de prédios com até 10 metros de altura sem nenhum recuo, e prédios com mais de 10 metros com 03 metros de recuo. Vemos que a forma como vem sendo efetuada a verticalização na cidade, está promovendo um aumento da gentrificação, onde os interesses das incorporadoras se sobressaem às necessidades e interesses da população.
Prever estudos para definição de estoque de potencial construtivo máximo por distrito, correlacionado com a infraestrutura implantada e com indicadores ambientais pactuados com a comunidade, a fim de garantir qualidade e conforto ambiental nos bairros.
PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO DE MICROZONAS DE INTERESSE URBANISTICO e art.64 LPUOS para preservação de vilas. Também necessidade de habitação verdadeiramente social no centro expandido e Pinheiros. Necessidade de ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL CUMULATIVO, Compensação ambiental no distrito, Estudo da questão das águas ( Rios subterraneos e lençois freaticos), projetos urbanos precisam respeitar a geografia da cidade. PROIBIR predios com até 10 m de altura sem NENHUM RECUO e depois dos 10 m, 3 m de recuo.
Para que haja real participação popular o poder público deve investir em meios para informar a população. A grande maioria da população desconhece o que é Plano Diretor e como ele impacta a sua vida. Está ferramenta Participe Mais não cumpre a sua finalidade.
Criar 3 APAs municipais: APA Jaguará Cantareira na Zona Norte; APA Morro do Cruzeiro-Carmo na Zona Leste e valorização dos corredores ecológicos até a APA do Tietê; APA da Represa Guarapiranga na Zona Sul articulando fragmentos identificados no PMMA e seus corredores ecológicos e bosques heterogêneos no domínio da represa e estabelecendo conexão com as duas APAs municipais já existentes no sul do município, propostas pelo Instituto da Paisagem na consulta pública da Planpavel e no Fórum SP 21 (disponível em ).
Continuando, com a criação da Zeis Ecológica defendemos que as HIS e, portanto, a população mais pobre que as ocupam, também devem ter acesso às áreas verdes de maneira harmônica e como parte de seu lazer. Com esse mecanismo pretende-se a redução de enchentes e da contaminação ambiental, a minimização das ilhas de calor, a minimização da impermeabilização do solo, a redução da contaminação ambiental e, principalmente, a compatibilização entre a proteção ambiental e a qualidade de vida da população, não apenas a mais vulnerável, mas também a da cidade toda, com a prestação de serviços ambientais. INICIATIVA DE ESTUDOS - GRADUAÇÃO FAUUSP.
Os resultados do diagnóstico foram feitos exclusivamente pela tecnocracia, e não foi garantido um prévio processo democrático de consulta, análise e interpretação dos dados para a elaboração do diagnóstico com a população, sendo que o diagnóstico foi entregue pronto para a população se manifestar, o que no todo está equivocado, pois o diagnóstico está também direcionado.
Não sabia que era possível participar e dar opinião, isso é muito pouco divulgado. Quem faz a cidade são os seus moradores. Creio que permitir mais canais de opinião como esse é importante
sou moradora do bairro de Pinheiros e integrante do grupo Pró-Pinheiros. o que tem sido observado é uma verticalização predatória. não sou contra a reurbanização, mas, para reurbanizar é fundamental analisar os impactos ambientais - não me refiro apenas às áreas verdes, lençóis freáticos, rios ou corrégos, ou qualidade do ar. me refiro às pessoas que moram no bairro - memória, características sociais e demográficas. Também é urgente observar que as consequências da pandemia tais como o trabalho em casa. nossos lares se transformaram em escolas, escritórios. nessa região onde antes andávamos a pé com certa segurança já não é mais possível devido ao aumento de veículos, e veículos pesados, calçadas invadidas, corte de árvores, entre outros problemas. esses empreendimentos não estão trazendo ou contribuindo com melhorias para o bairro. é urgente "parar" e analisar os impactos ambientais e sociais. muitos comerciantes estão sendo afetados de forma negativa dado o volume de obras
Urgente definição de estoque de potencial construtivo máximo. Estudos e fiscalização ambiental, promovendo ampliação de áreas verdes, permeabilidade do solo, preservação de nascentes e do lençol freático. Respeitar a geografia da cidade, promovendo e preservando a diversidade arquitetônica, impedindo que ilhas de calor sejam replicadas. Há urgência de compensação ambiental nos distritos. Necessária a proibição de prédios com até 10 metros de altura sem nenhum recuo, e prédios com mais de 10 metros com 03 metros de recuo. Vemos que a forma como vem sendo efetuada a verticalização na cidade, está promovendo um aumento da gentrificação, onde os interesses das incorporadoras se sobressaem às necessidades e interesses da população.
Prever estudos para definição de estoque de potencial construtivo máximo por distrito, correlacionado com a infraestrutura implantada e com indicadores ambientais pactuados com a comunidade, a fim de garantir qualidade e conforto ambiental nos bairros.
PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO DE MICROZONAS DE INTERESSE URBANISTICO e art.64 LPUOS para preservação de vilas. Também necessidade de habitação verdadeiramente social no centro expandido e Pinheiros. Necessidade de ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL CUMULATIVO, Compensação ambiental no distrito, Estudo da questão das águas ( Rios subterraneos e lençois freaticos), projetos urbanos precisam respeitar a geografia da cidade. PROIBIR predios com até 10 m de altura sem NENHUM RECUO e depois dos 10 m, 3 m de recuo.
Para que haja real participação popular o poder público deve investir em meios para informar a população. A grande maioria da população desconhece o que é Plano Diretor e como ele impacta a sua vida. Está ferramenta Participe Mais não cumpre a sua finalidade.
Ratificação no Plano Diretor e em sua cartografia, condicionando as demais questões de uso do solo e aprovação, do PMMA e do Planpavel.
Criar 3 APAs municipais: APA Jaguará Cantareira na Zona Norte; APA Morro do Cruzeiro-Carmo na Zona Leste e valorização dos corredores ecológicos até a APA do Tietê; APA da Represa Guarapiranga na Zona Sul articulando fragmentos identificados no PMMA e seus corredores ecológicos e bosques heterogêneos no domínio da represa e estabelecendo conexão com as duas APAs municipais já existentes no sul do município, propostas pelo Instituto da Paisagem na consulta pública da Planpavel e no Fórum SP 21 (disponível em ).
Continuando, com a criação da Zeis Ecológica defendemos que as HIS e, portanto, a população mais pobre que as ocupam, também devem ter acesso às áreas verdes de maneira harmônica e como parte de seu lazer. Com esse mecanismo pretende-se a redução de enchentes e da contaminação ambiental, a minimização das ilhas de calor, a minimização da impermeabilização do solo, a redução da contaminação ambiental e, principalmente, a compatibilização entre a proteção ambiental e a qualidade de vida da população, não apenas a mais vulnerável, mas também a da cidade toda, com a prestação de serviços ambientais. INICIATIVA DE ESTUDOS - GRADUAÇÃO FAUUSP.