03. Pensando na estratégia do Plano Diretor de melhorar a mobilidade urbana, assim como nos objetivos e diretrizes relacionadas à Política e Sistema de Mobilidade, você considera que:
As calçadas precisam ser uniformizadas e a circulação de pedestres fica ameaçada com tantos moradores de rua circulando. A CET precisa regular todos os faróis da cidade.
A Prefeitura deve assumir a responsabilidade de conservação das calçadas e disciplinar, organizar e multar as concessionárias que as quebram diariamente. No entanto, deve-se fazer um planejamento para que seja construído uma única galeria para a passagem de cabos e canos, evitando, assim, esta quebradeira desordenada. Esta galeria poderia ser construída em conjunto numa parceria público/privada ou preferencialmente apenas pelo poder público, que cobraria pelo seu uso, evitando desta forma que uma nova concessionária fosse impedida de atuar naquela área ou que fosse obrigada a pagar um valor diferenciado para mais por já existir um concorrente que é "proprietária" da galeria. Vou citar ciclovias "PLANEJADAS", revisão dos itinerários dos ônibus, com a construção de pequenos terminais nos bairros, implantação de semáforo inteligentes, c/ cronômetro para visualizar a mudança verde p/ vermelho, recapeamento de ruas com o fresamento do asfalto antigo, evitando o acúmulo de material no centro
As rampas de acesso para pessoas com deficiência (PCD) nas esquinas e em alguns pontos das calçadas, deveriam ser ampliadas para a totalidade da extensão da calçada, excluindo os grandes eixos de circulação, por questão da segurança dos pedestres. Não faz sentido limitar o acesso, a quem menos consegue se locomover, às esquinas. Se o argumento for a guia alta para proteger os pedestres, pode-se colocar balizas de contenção a cada 80cm, ou com outro espaçamento.
Outro ponto, é que as calçadas com largura acima de 2,00 metros, poderia ser associada com faixa de drenagem, entre a calçada e a rua. Essa faixa de drenagem pode ser de grama ou piso de drenagem, sobre uma caixa de drenagem constituída de rachão, brita, geotêxtil e areia. Isso ajudará a aumentar a permeabilidade do solo a montante, diminuirá a velocidade das águas das chuvas e ajudará a diminuir o carreamento de lixos para os cursos d'água, ajudando na despoluição e evitando o assoreamento dos córregos, riachos e rios.
O que precisa é tirar políticos de cena, porque onde o político atua sai errado, temos vários exemplos na cidade, binários feitos por indicação de políticos com técnicos despreparados apenas assiando para satisfazer o político e as consequências quem sofre são os munícipes nós cidadãos. Hospitais Upas escolas pontes obras entregues às pressas em ano de eleição atrás do voto.
O Plano Diretor deve prever em sua revisão a REMUNICIPALIZAÇÃO das calçadas, padronizando todas na cidade e acabando com a festa das rampas de garagem, degraus e uso de materiais impróprios, além de estabelecer larguras mínimas e livres de obstáculos como postes e lixeiras.
Seria até conveniente que as obras de expansão fossem atreladas ao aterramento de fiação, mas não necessário. O que é necessário é que a cidade pare de gastar 1 bilhão por ano em recapeamento de asfalto enquanto não gasta 1 centavo nas calçadas. As diretrizes do PDE são claras para a priorização da mobilidade ativa, mas não são feitos investimentos adequados se a responsabilidade da construção e manutenção da calçada permanece sobre o dono do lote lindeiro.
É preciso fazer com que parte dos recursos auferidos tanto com a OODC quanto das medidas mitigadoras e compensatórias dos EIV/RIV sejam direcionadas para obras de aumento da caminhabilidade no entorno imediato de estações e terminais. Não adianta plano sem orçamento. Nem orçamento sem plano. A forma como os recursos de EIV/RIV são aplicados são prova disso. Por falta de plano muito dinheiro foi transformado apenas em sinalização viária (a custos exorbitantes) e/ou passarelas na calçada que viraram floreiras (ver Faria Lima, 3500). Ao empreendedor só interessa 'pagar a conta' para 'liberar o Habite-se' ou, no máximo, garantir que a maior parte da 'qualificação' fique no seu entorno, ignorando qualquer ideia de ação articulada com outros empreendedores.
Precisamos descentralizar a cidade de São Paulo, criando mecanismos
para cada bairro possa ser auto-suficiente, para que os moradores não
precisem buscar oportunidades em outras regiões.
Chega de atravessar a cidade em busca de oportunidades de negócios,
empregos,diversão e lazer.
Precisamos parar de levar recursos financeiros para outras regiões de
São Paulo,
Não tem sentido a pessoa morar na Zona Norte e trabalhar na Zona Sul, se o morador tiver emprego na própria região onde mora, ele usará seus recursos financeiros para ser utilizado em seu próprio bairro.
Precisamos mudar o zoneamento no entorno da Zonas Estritamente Residenciais para permitir a criação e o desenvolvimento de atividades comerciais que possibilitaram aos moradores utilizarem seus imóveis para abertura de empresas gerando oportunidades de renda e empregos.
A qualidade de vida de qualquer cidadão está diretamente ligada a seu
emprego e renda.
O Plano Diretor Estratégico não chega na escala do pedestre quando trabalha a Mobilidade Urbana, sendo necessário prever um Plano de Caminhabilidade para a cidade se tornar mais atrativa ao pedestre.
Exatamente. As calçadas, quando existem, são uma colcha de retalhos de rampas de garagem criando degraus e intransponíveis pra qualquer um que não seja adulto e sem dificuldades de locomoção.
Uma reforma importante do Plano Diretor seria a REMUNICIPALIZAÇÃO das calçadas, padronizando todas na cidade e acabando com a festa das rampas de garagem, degraus e uso de materiais impróprios
A mobilidade urbana seja por automóveis ou pedestre precisa ser muito bem estudada e com representação de todos os envolvidos, não basta só especialistas decidirem por um público diverso.
As calçadas precisam ser uniformizadas e a circulação de pedestres fica ameaçada com tantos moradores de rua circulando. A CET precisa regular todos os faróis da cidade.
A Prefeitura deve assumir a responsabilidade de conservação das calçadas e disciplinar, organizar e multar as concessionárias que as quebram diariamente. No entanto, deve-se fazer um planejamento para que seja construído uma única galeria para a passagem de cabos e canos, evitando, assim, esta quebradeira desordenada. Esta galeria poderia ser construída em conjunto numa parceria público/privada ou preferencialmente apenas pelo poder público, que cobraria pelo seu uso, evitando desta forma que uma nova concessionária fosse impedida de atuar naquela área ou que fosse obrigada a pagar um valor diferenciado para mais por já existir um concorrente que é "proprietária" da galeria. Vou citar ciclovias "PLANEJADAS", revisão dos itinerários dos ônibus, com a construção de pequenos terminais nos bairros, implantação de semáforo inteligentes, c/ cronômetro para visualizar a mudança verde p/ vermelho, recapeamento de ruas com o fresamento do asfalto antigo, evitando o acúmulo de material no centro
As rampas de acesso para pessoas com deficiência (PCD) nas esquinas e em alguns pontos das calçadas, deveriam ser ampliadas para a totalidade da extensão da calçada, excluindo os grandes eixos de circulação, por questão da segurança dos pedestres. Não faz sentido limitar o acesso, a quem menos consegue se locomover, às esquinas. Se o argumento for a guia alta para proteger os pedestres, pode-se colocar balizas de contenção a cada 80cm, ou com outro espaçamento.
Outro ponto, é que as calçadas com largura acima de 2,00 metros, poderia ser associada com faixa de drenagem, entre a calçada e a rua. Essa faixa de drenagem pode ser de grama ou piso de drenagem, sobre uma caixa de drenagem constituída de rachão, brita, geotêxtil e areia. Isso ajudará a aumentar a permeabilidade do solo a montante, diminuirá a velocidade das águas das chuvas e ajudará a diminuir o carreamento de lixos para os cursos d'água, ajudando na despoluição e evitando o assoreamento dos córregos, riachos e rios.
O que precisa é tirar políticos de cena, porque onde o político atua sai errado, temos vários exemplos na cidade, binários feitos por indicação de políticos com técnicos despreparados apenas assiando para satisfazer o político e as consequências quem sofre são os munícipes nós cidadãos. Hospitais Upas escolas pontes obras entregues às pressas em ano de eleição atrás do voto.
O Plano Diretor deve prever em sua revisão a REMUNICIPALIZAÇÃO das calçadas, padronizando todas na cidade e acabando com a festa das rampas de garagem, degraus e uso de materiais impróprios, além de estabelecer larguras mínimas e livres de obstáculos como postes e lixeiras.
Seria até conveniente que as obras de expansão fossem atreladas ao aterramento de fiação, mas não necessário. O que é necessário é que a cidade pare de gastar 1 bilhão por ano em recapeamento de asfalto enquanto não gasta 1 centavo nas calçadas. As diretrizes do PDE são claras para a priorização da mobilidade ativa, mas não são feitos investimentos adequados se a responsabilidade da construção e manutenção da calçada permanece sobre o dono do lote lindeiro.
É preciso fazer com que parte dos recursos auferidos tanto com a OODC quanto das medidas mitigadoras e compensatórias dos EIV/RIV sejam direcionadas para obras de aumento da caminhabilidade no entorno imediato de estações e terminais. Não adianta plano sem orçamento. Nem orçamento sem plano. A forma como os recursos de EIV/RIV são aplicados são prova disso. Por falta de plano muito dinheiro foi transformado apenas em sinalização viária (a custos exorbitantes) e/ou passarelas na calçada que viraram floreiras (ver Faria Lima, 3500). Ao empreendedor só interessa 'pagar a conta' para 'liberar o Habite-se' ou, no máximo, garantir que a maior parte da 'qualificação' fique no seu entorno, ignorando qualquer ideia de ação articulada com outros empreendedores.
DESCENTRALIZAR PARA DESENVOLVER
Precisamos descentralizar a cidade de São Paulo, criando mecanismos
para cada bairro possa ser auto-suficiente, para que os moradores não
precisem buscar oportunidades em outras regiões.
Chega de atravessar a cidade em busca de oportunidades de negócios,
empregos,diversão e lazer.
Precisamos parar de levar recursos financeiros para outras regiões de
São Paulo,
Não tem sentido a pessoa morar na Zona Norte e trabalhar na Zona Sul, se o morador tiver emprego na própria região onde mora, ele usará seus recursos financeiros para ser utilizado em seu próprio bairro.
Precisamos mudar o zoneamento no entorno da Zonas Estritamente Residenciais para permitir a criação e o desenvolvimento de atividades comerciais que possibilitaram aos moradores utilizarem seus imóveis para abertura de empresas gerando oportunidades de renda e empregos.
A qualidade de vida de qualquer cidadão está diretamente ligada a seu
emprego e renda.
O Plano Diretor Estratégico não chega na escala do pedestre quando trabalha a Mobilidade Urbana, sendo necessário prever um Plano de Caminhabilidade para a cidade se tornar mais atrativa ao pedestre.
Exatamente. As calçadas, quando existem, são uma colcha de retalhos de rampas de garagem criando degraus e intransponíveis pra qualquer um que não seja adulto e sem dificuldades de locomoção.
Uma reforma importante do Plano Diretor seria a REMUNICIPALIZAÇÃO das calçadas, padronizando todas na cidade e acabando com a festa das rampas de garagem, degraus e uso de materiais impróprios
As ciclofaixas precisam ser melhor conectadas, e terem a mesma importancia que as faixas de onibus, com melhor pavimento, sinalização e iluminação.
A mobilidade urbana seja por automóveis ou pedestre precisa ser muito bem estudada e com representação de todos os envolvidos, não basta só especialistas decidirem por um público diverso.