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Minuta do edital e contrato de gestão

Comentários sobre a versão preliminar

atualizado em 22 Set 2025
Comentários sobre
14.4. Serão inicialmente mantidos por 90 (noventa) dias os contratos de trabalho atuais dos integrantes celetistas dos corpos artísticos e técnicos, conforme previsto no item 14.1 deste edital.   14.4.1. A Organização Social vencedora do edital deverá, após os 90 (noventa) dias exigidos de manutenção dos contratos de trabalho, providenciar avaliação de todos os Corpos Artísticos e, através de banca examinadora aprovada pela Fundação Theatro Municipal de São Paulo, determinar a permanência de cada contratado.  14.4.2. Após a primeira avaliação, deverá ocorrer nova avaliação a cada 02 (dois) anos para garantir a excelência dos Corpos Artísticos e a qualidade nas apresentações.  14.4.3 Ao final dos 90 (noventa) dias citados no item 14.4., a Organização Social deverá por intermédio de banca examinadora aprovada pela Fundação Theatro Municipal de São Paulo, realizar a contratação de 05 (cinco) alunos recém formados de cursos profissionalizantes de música e dança para compor cada Corpo Artístico, exceto para o Quarteto de Cordas, em que será exigido somente 01 (um) aluno de música recém formado de curso profissionalizante.

Comentários (80)


Fora do período de participação
  • Priscila Bomfim

    Com relação ao conteúdo do item 14.4 deste edital, devo dizer que a “excelência dos Corpos Artísticos e a qualidade nas apresentações” já existe, o que posso comprovar tendo trabalhado ativamente como regente assistente junto à Orquestra e demais Corpos Artísticos do TMSP. Para que pudesse pertencer a estes grupos, cada artista já foi submetido a uma prova de alta exigência técnica e psicológica, o que o faz estar apto para atingir todas as metas artísticas da programação do Theatro. Não há benefícios ao fazer o tipo de avaliações sugeridas no presente edital, uma vez que, ao contrário do ideal proposto, tais avaliações resultariam de fato em uma sensação de instabilidade, insegurança e de descontinuidade de um trabalho de excelência e unidade artística.

  • Eliane Aquino

    Todos os artistas passaram por testes ao ingressar nos corpos artísticos e entregam um trabalho de excelência quebtem sido muito apreciado pelo público. Nao há nenhum sentido submeter artistas profissionais e experimentados a avaliações. Além do que o diretor artístico de cada corpo é responsável pela avaliação de desempenho de cada artista no dia a dia de ensaios e espetáculos.

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    • Keila de Moraes

      assim como os outros corpos estáveis do TMSP, e é reconhecido por seu público, pelos críticos e por maestros e solistas internacionais que já trabalharam conosco.
      Finalmente, quero dar minhas considerações sobre o item 14.4.3 - Como disse acima, passei por 3 concursos pra chegar onde cheguei, e acredito que este seja o caminho mais justo pra todos que queiram alcançar o objetivo de ingressar no maior coral ou orquestra do país: Concurso!

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      • Keila de Moraes

        Sou cantora lírica profissional com 30 anos de experiência. Passei pelos maiores corais do Brasil, e posso dizer com toda certeza que as condutas propostas nos itens acima são totalmente descabidas. Minha primeira experiência profissional foi no Coral Sinfônico do Estado de São Paulo, onde ingressei através de concurso público. O segundo foi o Coral Paulistano do Theatro Municipal de São Paulo, dois anos depois, também através de concurso público, até que fui transferida para o Coro Lírico Municipal, também por concurso, onde permaneço até hoje. Em vários momentos, durante estes 30 anos, fui reavaliada por meus chefes diretos, que são os maestros do côro, as únicas pessoas capazes de fazer este tipo de avaliação, mas não em forma de provas, e sim pelo meu desempenho no dia-a-dia, pois apesar de cantarmos em conjunto, cada cantor exerce um papel único dentro do grupo e dentro das cenas das óperas. o Coro Lírico Municipal de São Paulo já é um corpo artístico de excelência, assim como

        • RMP

          Exato! Eu também iniciei minha carreira no Coral do Estado de São Paulo, e depois fui aprovada através de concurso público para o Coro Lírico. São muitos anos de experiência e total dedicação, sempre procurando aprimorar a técnica e o conhecimento. Cada corpo artístico tem o seu chefe direto que observa diariamente nos ensaios o nível dos artistas sob a sua direção.

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        • V Ritter

          É lamentável que sejam tratados com tanto desprezo a história,a herança musical e a experiência dos corpos artísticos do Theatro Municipal.Grandes orquestras,coros de importantes casas de ópera e seus balés não são simplesmente grupos de pessoas que tocam, cantam ou dançam juntas.Suas identidades artísticas são construídas ao longo de décadas de prática diária,nos repertórios mais diversos e sob as batutas dos maestros e compositores mais experientes e renomados.A sonoridade e estilo inerentes a cada obra musical são adquiridos e repassados a cada artista como uma herança que só a vivência prática é capaz de transmitir.Seria inconcebível sugerir a uma renomada orquestra europeia que já tenha sido regida por Mahler, por ex.,, que fizesse avaliações para comprovar a capacitação de seus músicos.Então a conclusão é que esse edital foi concebido com total desconhecimento do objeto a que se destina e com a clara intenção de desmontar e descaracterizar a finalidade última do Theatro Municipal

        • pfb

          A capacidade do músico é avaliada no momento de admissão na orquestra (através de prova), durante seu período probatório e a cada concerto, durante sua atuação na orquestra. Em nenhuma instituição séria, de referência internacional existe a possibilidade de reavaliação através de prova, que, na prática, se transforma em um critério de demissão arbitrária e instabilidade permanente.
          Discordo completamente desse ponto do edital.

          • RMP

            Exato! A proposta de que, após 90 dias da nova OS assumir, todos os artistas teriam que passar por uma avaliação é totalmente inconcebível! Todos (músicos da OSM, cantores do Coro Lírico e do Coral Paulistano e bailarinos do Balé da Cidade) já passaram por esse processo de seleção, de forma bastante rigorosa e criteriosa, através de concurso ou audição. Além disso, estão em constante avaliação, diariamente em seus ensaios com seus chefes diretos, e nas apresentações, perante o público e a crítica especializada. Esse tipo de "reavaliação" não acontece em nenhum teatro do mundo! Da mesma forma, a ideia de tornar essas audições bienais é completamente descabida. Os Corpos Estáveis do Theatro Municipal de São Paulo são formados por artistas de alto nível, que se mantém em constante aprimoramento, pois sua função assim o exige. Os próprios chefes diretos (maestros e coreógrafos) ali estão para verificar e comprovar a qualidade dos artistas. Outro tipo de avaliação não tem o menor sentido!

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          • Larissa Lacerda

            A reavaliação a cada dois anos tampouco se faz justificada já que também não leva em conta o dia a dia de trabalho. E pior: diminuem a qualidade dos corpos artísticos, já que a construção de uma sonoridade conjunta de um grupo demora anos para ser formada e consolidada.

            Por fim, a contratação obrigatória de alunos recém-formados para atuarem em grupos de excelência é mais uma forma de precarizar o trabalho. Um jovem recém-formado sem experiência de palco entrar num grupo de excelência é uma exceção. Grupos de excelência como os do Theatro Municipal de São Paulo são compostos, em geral, por pessoas com larga experiência em sua área de atuação.

            Dito tudo isto, discordamos dos pontos acima questionados, presentes na Minuta do Edital de Chamamento.

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            • Larissa Lacerda

              Os artistas atuam em frente a seus superiores diretos (maestros/diretores/ensaiadores) todos os dias . Em todos os espetáculo são submetidos a análise de sua eficiência não só por eles, mas pelo público em geral, que frequenta a casa. A análise dos artistas por parte dos maestros/diretores leva em conta a performance do artista em todas as horas de trabalho diárias assim como em todos os espetáculos.

              Querer fazer uma avaliação com base em 10 minutos da vida de uma pessoa, com uma banca que desconhece o dia a dia daquele trabalhador (a ser indicada pela Fundação) é ineficiente, porque não julga de fato o artista pela excelência do seu trabalho diário, pela performance em concertos, pela assiduidade, disciplina, entre outros. Também é ineficiente, além de desautorizar os maestros e diretores, prevê contratação de banca e dias de audições com gastos pela Administração, em violação aos Princípios da Eficiência e da Efetividade da Administração Pública.

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              • Carla C S C Ferreira

                Todos os integrantes dos corpps artísticos passaram por rigorosa avaliação para poderem ingressar. Parece ser, assim, desnecessário uma nova avaliação. Seria também um gasto possivelmente desnecessário, uma vez que seria necessário pagar integrantes da banca e prejudicaria o próprio uso do espaço fisico do Complexo Theatro Municipal.
                Fora o próprio processo seletivo porque passam os profissionais para ingressar nos corpos, os mesmos já são avaliados diariamente por seus maestros, diretores e seus pares. Além disso, são avaliados nas performances realizadas dentro e fora do complexo TMSP (vale aqui ressaltar que o público sempre aplaude - o que por si só, ja é uma avaliação positiva do trabalho que está sendo realizado).
                Fica, por fim, a sugestão de que, se realmente se fizer necessária uma avaliação de desempenho, levem em consideração a avaliação dos nossos maestros que nos acompanham e conhecem nossos potenciais

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                • Pedro Razzante Vaccari

                  Os corpos artísticos do Theatro Municipal de São Paulo têm apresentado excelente desempenho, com a casa lotada em diversos espetáculos e equipamentos - Theatro Municipal, Praça das Artes - com venda de ingressos esgotadas para óperas e concertos. Todos seus corpos artísticos têm avaliações diárias pelos seus gestores diretos, que têm formações sólidas e são nomes de peso no cenário nacional e internacional. A presença de avaliações a cada 2 anos e a substituição de profissionais qualificados com anos de casa por estudantes é preocupante e absolutamente arbitrária num contexto de tamanho êxito da atual programação.

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