Javascript não suportado 01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:
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01. Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana foram criados no Plano Diretor Estratégico (PDE) a partir dos conceitos de “Cidade Compacta” e de “Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável” para orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte público, reduzir deslocamentos e aproximar as áreas de emprego e moradia. Assim, o PDE procurou promover um adensamento populacional nas áreas próximas da rede de transporte coletivo (metrô, trens e corredores de ônibus). Assinale a alternativa com a qual você mais concorda:

Respostas abertas (190)


Fora do período de participação
  • IvoFOliveira

    Não houve a construção de nenhuma Habitação de Interesse Social (HIS) nas áreas estruturadas, conforme consulta feita com a Lei de Acesso à Informação. Houve a verticalização, mas não aproximou a população do local de trabalho. O PDE deve ter um percentual mínimo de moradias HIS nas áreas estruturadas.

    • Caio César

      Concordo que precisamos de HIS e HMP nos eixos, o que também significa que várias das associações de "amigo" que aqui estão opinando precisam parar de boicotar ZEIS e de rechaçar a chegada de moradores de menor poder aquisitivo.

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      • Lucian De Paula

        Extremamente necessário. Deve haver um % mínimo de HIS, e em múltiplas modalidades. Não só de imóveis próprios, mas de produção para Aluguel Social também.

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      • Annnnnnna

        É necessário observar o padrão de construção das regiões.. Ha novos edifícios desproporcionais aos demais, muito altos ou largos, pesados causando rachadura/levantamento do solo nos arredores.. Também trouxeram sombras enormes, prejudicando a arborização/iluminação natural dos arredores.

        • Elisabeth Salgado

          Concordo com o que foi pontuado por Ana Lúcia Vieira de Melo. Os edifícios novos, induzidos pelos instrumentos de adensamento nos corredores tem sido produzidos com uma volumetria excessivamente grande em relação ao entorno, causando um forte ruído na paisagem urbana. Ao não observarem recuos proporcionais à sua volumetria, provocam sombreamentos excessivos na vizinhança, além dos problemas técnicos nas construções adjacentes.

          • Caio César

            Já eu acho que o ruído na paisagem está na manutenção de uma série de bairros horizontais com uso indiscriminado do automóvel, mesmo quando existe a presença de infraestrutura de transporte de massa (algo que se torna ainda mais grave quando o transporte de massa é sobre trilhos). Com relação aos recuos, estes muitas vezes são objeto de crítica, criando áreas mortas que minam o convívio das pessoas com as calçadas.

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        • Tatiana Gutt

          Os Eixos ficaram rapidamente saturados... São Paulo, a cidade mais dinâmica do Brasil, nao suportou o limite imposto pelo PDE. O resultado esta claro, o sufoco do transito, a aglomeração de prédios... Tudo podia ser mais suave... Miolos de bairro estão sedentos por movimento!!! Por lojas nos térreos, por novos edifícios... pq essa enorme concentração no entorno dos metros se podemos usar bikes, patinetes, e outros meios sustentáveis como intermodais???

          • Caio César

            Na Zona Leste, não vejo a saturação apontada, entretanto, eu acho que precisamos questionar a ideia de "miolo de bairro" e passar a enxergar a cidade a partir da infraestrutura urbana, dos equipamentos e da oferta de transporte público. Evidentemente, a utilização de bicicletas requer uma política de compartilhamento de facto, algo que não existe hoje, uma vez que o sistema tem capilaridade irrisória.

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          • Diego Tavares

            Não está havendo controle da usurpação que as construtoras estão promovendo nas regiões próximas às estações.

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            • Thiago Farias da Silva

              Há ideias mais atrativas para uma cidade inteligente. O retrofit na região central deveria ser prioridade com todos os tipos de incentivos por parte da prefeitura, atuando na ponta com proprietários e empresas interessadas na renovação dos prédios. Tratar do problema de moradias irregulares e invasões antes de liberar qualquer projeto de verticalização. A prefeitura tem um estudo indicando o que deve ser derrubado e o que pode ser renovado ? Tbm sou contra projetos que cumprem apenas a função de renda, ou seja pessoas adquirem os imóveis apenas para locação, e poucos tem o poder aquisitivo de compra.

              • Caio César

                A cidade não pode funcionar numa lógica dicotômica como a proposta, criando um pêndulo assimétrico e ingênuo. No mais, eu concordo que a cidade precisa ter um olhar mais transparente e atuante com relação aos aglomerados subnormais e que a prefeitura precisa estabelecer um diálogo (também sendo transparente) com o mercado e outros atores para que os produtos não sejam utilizados apenas para locação (como são várias das novas kitchenettes, que, suspeito, poderão ser unificadas em apartamentos maiores no próximo PDE, a depender do clima político).

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              • Marcos fernandes de carvalho

                Sou contra a verticalização predatória proximas ao metro,como esta acontecendo aqui no caxingui/Butantã, quem nao quer vender a casa esta sujeito à avarias!isso é injusto,deslocar familias,a verticalização predatória traz ilhas de calor e destroem a historia e a paisagem!

                • Caio César

                  Sou contra a horizontalização predatória próxima a estações de metrô, como tem acontecido aqui no Caxingui/Butantã, com defensores do "'direito' de eu cheguei primeiro" rejeitando que outros atores do mercado possam construir! Isso é injusto, impedir a chegada de novas famílias, a horizontalização predatória distorce a ideia de ilhas de calor e prejudica a história e a paisagem!

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                • Lucian De Paula

                  É difícil dizer que o PDE segue os conceitos de “Cidade Compacta” e de “DOTS”, quando a prioridade do zoneamento é das Zonas Exclusivamente Residenciais. O entorno do Corredor 9 de Julho, por exemplo, deveria ser ZEU, adensada, compacta, sem vagas de estacionamento, e cumprindo Coeficiente de Aproveitamento Mínimo. Porém, do lado Jardins, apesar de contar com o corredor de ônibus, é zoneado com ZER, efetivamente desperdiçando o investimento público em transportes. O mesmo se aplica para o Sumarezinho no entorno da estação de metrô. O Plano Diretor deve prever que quaisquer regiões que recebam os investimentos e fiquem conectadas ao transporte sobre trilhos e aos corredores de ônibus seja automaticamente alteradas para ZEU, que seja limitado o espaço para estacionamento, seja cumprido o CA Mínimo, haja adensamento populacional com HIS, e que seja imediatamente aplicado o decreto de PEUC e IPTU Progressivo nos casos de lotes vazios ou abandonados sem cumprir função social da propriedade.

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                  • Lucian De Paula

                    Os eixos de estruturação apresentam um raio muito limitado ao seu redor. Qual a dificuldade de andar 800m até o metrô? Ou ainda, se estamos criando ciclovias e incentivando o uso da bicicleta e intermodalidade, por que tratar 1km como "distante" do transporte de alta capacidade, e tratar aquela região como "miolo de bairro"?
                    Os raios das ZEUs precisam ser ampliados, com restrição de construção de estacionamento nesse entorno do transporte, e priorização dos investimentos públicos para que nestes raios haja significativa redistribuição do viário, com alargamento de calçadas, ciclovias largas para comportar famílias acompanhando crianças, e faixas exclusivas de ônibus. Não só as vagas de estacionamento nos empreendimentos devem ser proibidas ou limitadas, mas o espaço viário ocupado pelo carro, tanto de circulação quanto de estacionamento público, deve ser limitado e redistribuído para as outras formas mais eficientes de locomoção.

                  • Lucian De Paula

                    Não bastaram os incentivos construtivos ao redor do transporte coletivo. É preciso restringir ativamente o uso do automóvel. É necessário estabelecer uma proibição da construção de vagas de estacionamento no entorno das estações de trilhos e terminais de ônibus. No restante da cidade, deve haver um multiplicador para que a área construída destinada a estacionamento pague uma Outorga Onerosa multiplicada por um fator entre 2-5x, de acordo com a região da cidade.
                    Apesar do avanço da obrigatoriedade de bicicletários em empreendimentos residenciais e comerciais, faltou a regulamentação do desenho, como foi feito com os paraciclos nas calçadas, o que fez com que várias construtoras "cumprissem tabela" com bicicletários inservíveis, gancho de açougue/entorta roda, etc. sem dimensões viáveis, o que impediu o cumprimento do estímulo ao qual o PDE se propunha para essas regiões de adensamento.

                    • Caio César

                      Eu acredito que a restrição das vagas de garagem exige que a cidade deixe de estender o tapete vermelho ao automóvel. A mensagem que a cidade tem passado nega o PDE e só contribui para que o mercado continue querendo oferecer e adquirir produtos com vagas de garagem, mesmo em eixos bem servidos pelo transporte público.

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                    • Lucian De Paula

                      As diretrizes do PDE foram excelentes, mas houve demasiadas brechas que impediram os objetivos de serem cumpridos. Foram produzidas milhares de gavetas insalubres, feitas para investidores, não para moradores (basta ver as placas de obras, com os dizeres "invista" ou "retorno de XX a.a." mas sem as palavras "morar" ou "viver". Agora com milhares de unidades encalhadas, a prefeitura lança um edital de compra de unidades para resgatar o mercado imobiliário. Daqui a 10 anos haverão escritórios de arquitetura especializados em comprar 2-4 gavetas/kitnets e unificá-las em um único apartamento funcional que comporte uma família. É necessário estabelecer uma metragem mínima, pois essa produção habitacional insalubre não funcionou para reduzir o déficit de moradias na cidade.

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